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Jinyoung coloca a guia do seu distintivo e pega sua arma colocando-a no coldre, que ainda estava em si, saindo afoito e agitado do seu carro ás pressas, deixando-o ainda ligado e com a porta aberta, logo começa a correr em direção de onde viu a garota apavorada correndo em desespero. O breu que estava a estrada e o caminho que ela correu, sumindo instantaneamente, envolveu o detetive preocupado e alerta que tentava seguir os passos da mulher. A escuridão da noite e do mato fechado, completamente hostil e rodeado de troncos de variadas arvores, dificulta Park a acha-la, então parou e fazendo conchas com as mãos envolta da boca, puxou o ar com profundidade e soltou o mais alto que podia:

– Garota!

Não fazia a mínima ideia de como ela se chamava, Garota parece ser um bom começo. Jinyoung sabia que era ariscado sair gritando pela garota que claramente estava fugindo de – algo – alguém, mas Park podia já que era um agente da lei e estava preparado para qualquer que fosse a ameaça que a mulher estava fugindo.

Olha para todos os lados para ver alguma movimentação e acha um vulto novamente do lado direto, logo começa a correr novamente naquela direção. Ele começa a ver a silhueta da moça cada vez mais próxima dele e corre ainda mais rápido para conseguir alcançá-la.

Garota! – chama por ela, com mais vigor e urgência, fazendo-a parar bruscamente e virar na sua direção, olhando para ele apavorada e erguendo as mãos para frente do corpo, para pedir espaço e distancia, ele para também e ergue suas mãos para mostrar pra ela que não era perigo e exclama – Eu sou policial! – recuperando o folego, continua com mais suavidade e firmeza – não vou te machucar, estou aqui para ajudá-la.

– Ele... – arfa amedrontada – ele quer me pegar, ele... – começa a conta-lo em desespero – eu confiei nele... porque.... – ela tenta falar tudo de uma vez, mas com o cansaço e o pavor com a adrenalina correndo em suas veias, deixava as coisas mais difíceis de se entender.

Para ambos.

– Espere. – pede com calma – vamos para o meu carro, eu vou ajudar você. – certifica, tentando se aproximar enquanto a tranquiliza, sem movimentos bruscos – não precisa mais fugir.

– Vai me ajudar? – choraminga com medo, caminhando lentamente ao seu encontro aterrorizada, porém, para ainda em uma boa distância do detetive, com certa desconfiada.

– Vou. – confirma irredutível.

Liga a lanterna que estava no bolso da sua jaqueta e ilumina o lugar, com calma ele pega o seu distintivo e mostra para mesma, que se inclinar e visualiza o objeto e a sua autenticidade, como se tivesse conhecimento, logo suspira e caminha com mais urgência na direção dele. Jinyoung tira sua jaqueta e coloca em volta da mesma, quando estão bem próximos. Ela sorri agradecida, porém, seu olhar estava inquieto e vasculhando os lados.

– Vem. – a chama suavemente – vamos para o meu carro, aqui está muito frio.

A mulher concorda e Park começa a guia-la para o caminho de volta, para a estrada onde tinha deixado o seu carro com pressa. Assim que saem do mato, a estrada aparece e logo o carro parado no meio dela, entra na visão de ambos, que caminham ainda mais rápido na direção do veículo com os faróis ligados, com pressa de ir embora daquele lugar, o mais rápido possível.

Mesmo com toda curiosidade, Park sabia que os dois tinham um ótimo motivo para saírem do local em que se encontravam. Eles entram no carro e logo o ar quente do automóvel dele, os envolvem, ambos suspiram; Jinyoung suspira por ter deixado o aquecedor ligado e a mulher pela grande sensação de segurança que a possui. 

Era bom está dentro do carro, quase um lugar seguro.

Quase.

Jinyoung vira em sua direção, com preocupação e a analisando na procura de algum machucado.

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