✓ Fix You¹ • Bucky Barnes

01

2015.
New York — Nova Instalação dos Avengers.

Era uma manhã ensolarada, a radio tocava uma música baixinha, o homem cantarolava e batucava os dedos no volante. Um vento frio entrou pelas janelas abertas, bagunçando os fios ruivos e fazendo a garota remexer inquieta em seu assento, o que chamou a atenção do homem.

Ele olhou pelo canto dos olhos o rosto delicado e sereno, pensando se deveria ou não acorda-lá do seu sono. Estacionou o carro preto na garagem e saiu do carro em completo silêncio. Clint tirou as malas do porta-malas e observou a garota, que voltou a remexer-se no banco.

— Amelia! – chamou com calma, fechando o porta-malas e parando do lado dela. — Chegamos.

A ruiva murmurou abrindo os olhos devagar e encarando o homem parado do lado de fora com um sorriso de orelha a orelha. Ele fez um gesto com o dedo indicador para a boca da menina e soltou uma risada, abrindo a porta.

— Não sei qual a graça, Barton. – disse coçando os olhos e limpando o canto de sua boca. Ela fez um rabo de cavalo com seus cabelos ruivos, enquanto olhava ao redor. A mansão dos Avengers. Amelia observava cada mínimo detalhe do que estava a sua frente quando saiu do carro, havia um bom tempo que não aparecia por ali, e ainda assim nada havia mudado.

— É bom ter muita comida me esperando lá dentro. – cruzou os braços e começou a andar em direção à porta dos fundos.

— Ei, não vai me ajudar com as malas, mocinha?

A garota revirou os olhos e voltou até o carro, pegando suas malas das mãos do homem. Os dois seguiram até a porta, largando as malas na entrada e olhando ao redor, Amelia encarou-se no espelho preso a parede e sorriu para seu reflexo.

— Eu fico tão bem com essa jaqueta. – comentou. O homem a encarou seriamente e ergueu as sobrancelhas, observando atentamente a jaqueta no corpo dela.

— Pra mim você continua do mesmo jeito de sempre. – deu de ombros e foi em direção à enorme sala de estar.

— Obrigada? – Ela disse com um sorriso preso nos lábios e indo atrás dele. Respirou fundo ao encarar o sofá cinza e macio que tanto amava, e não pensou duas vezes antes de se jogar no móvel e colocar os pés sobre a mesa de centro, recebendo um pequeno sermão do mais velho.

— Tony vai enlouquecer ao saber que seus pés estão sobre a mesa de centro moderna e de não sei quantos anos atrás... – gesticulou para a mesa, arrancando uma risada de Amelia.

— Ele ia falar exatamente isso, acrescentando que ela é importada de Lisboa... – Comentou revirando os olhos e rindo.

— Estou ficando maluco ou ouvi a voz de Amelia Griffins? — a voz rouca ecoou pela sala, atraindo a atenção dos dois, Amy deu um sorriso sarcástico e observou o homem caminhar até eles.