29

7K 501 740
                                    

Para uma melhor experiência, recomendo ouvir a música
da mídia enquanto faz
a leitura do capítulo! 👀

Para uma melhor experiência, recomendo ouvir a música da mídia enquanto faz a leitura do capítulo! 👀

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Acordou naquela manhã com o sol forte batendo em seu rosto. Cobrindo a cabeça com a coberta, ela suspirou, ainda sem vontade de levantar. Sentia o vento batendo em sua perna descoberta, fazendo sua pele arrepiar. Amelia esfregou os olhos com os nós dos dedos e espreguiçou-se na cama.

Podia escutar o som abafado de risadas vindo de algum lugar da casa. Do lado de fora, os pássaros cantavam embaixo de sua janela e em algum lugar do quarto, Alpine resmungava. A menina bocejou e percebeu que precisaria de mais umas boas horas de sono para recuperar todas as energias.

Algo pulou sobre o seu corpo, miados incessantes preencheram o quarto e Amy sorriu. Alpine infiltrou-se por debaixo da coberta e engatinhou até Amelia, que abriu os olhos.

— Que foi? — perguntou ao acariciar a cabeça do animal.

Com relutância, ela abaixou a coberta e espiou o quarto parcialmente escuro, um sorriso leve se abrindo em sua boca avermelhada. Amy esticou a mão para o outro lado do colchão, sentindo apenas os lençóis frios e bagunçados. Com um muxoxo, ela ergueu o corpo e olhou ao redor.

— James? — chamou encarando a porta do banheiro, esperando a voz abafada dele a responder, mas não foi o que aconteceu.

Levantando da cama e sentindo a brisa da manhã bater em seus braços e pernas, ela encolheu o corpo e foi até o banheiro, encontrando apenas a escuridão. Seus olhos confusos correram pelo quarto, em busca de Bucky, mas ele não estava ali.

— Cadê seu pai? — indagou para a gatinha, que ainda dava miados longos e frequentes e estava camuflada entre os lençóis brancos.

Amy vestiu um roupão e ajeitou os cabelos em um coque, calçando as pantufas de coelho e levando a mão na maçaneta da porta. Antes que abrisse a porta e fosse agraciada com o cheiro de bacon e ovos, notou sobre a cômoda um papel dobrado com seu nome escrito em uma letra meio enrolada — que reconheceu como a letra de Bucky.

Com um sorriso bobo, ela abriu o papel e de dentro caiu um cordão, que também reconheceu como sendo de Bucky. Era a plaqueta de identificação militar, que continha não só informações pessoais sobre ele, como o nome de sua irmã e o endereço em que moraram. Ela pegou o cordão e observou a dog tag, apertando-a na mão e em seguida colocando em seu pescoço. Soltou um suspiro ao ler o início da carta. "Meu amor". Amy sentou-se na cama e cruzou as pernas, ajeitando o roupão no corpo e acariciando os pelos brancos de Alpine.

Conforme ia lendo a primeira frase, o sorriso em seu rosto ia murchando e cessava os carinhos na gatinha manhosa ao seu lado. O que era aquilo?

Meu amor,

Essa é a decisão mais difícil da minha vida e meu coração dói em estar escrevendo isso, mas é o certo.

Não me odeie por ter escolhido isso... Não me odeie por não ter tido coragem de me despedir pessoalmente de você, eu não teria forças de olhar em seu olhos e te deixar em seguida.

✓ Fix You¹ • Bucky BarnesWhere stories live. Discover now