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Duas semanas depois

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Duas semanas depois...

O quarto estava mergulhado na escuridão, não havia um feixe de luz passando pelas janelas ou um abajur iluminando os cantos. Sobre a cama, Bucky estava encolhido, a coberta cobrindo-lhe a cabeça.

Era o terceiro dia seguido que não tinha uma noite de sono completa. Os pesadelos que tinha com Amelia, continuavam sendo horríveis. Bucky sempre acordava com um grito doloroso, o coração batendo descompassado e a respiração ofegante.

Não aguentava mais as peças que sua mente pregava. Não aguentava mais ficar acordado a madrugada inteira encarando a escuridão e sem saber notícias dela.

Já não suportava mais aquela dor no lado esquerdo de seu peito, como se alguém estivesse apertando seu coração entre as mãos.

Ele não se lembrava a última vez em que havia saído de seu quarto, em que viu a luz do dia ou um prato de comida. Não tinha coragem de sair. Não tinha forças para encarar uma mansão daquele tamanho e não ver os cabelos ruivos dela pelos corredores.

Bucky Barnes escutou o estômago roncar em sua barriga, e lentamente ele se virou de costas na cama, abaixando a coberta. Os olhos estavam fixos no teto, o braço esticado no lado vazio da cama — o lado em que Amelia dormia. O urso cor de rosa com o cheiro dela preso em seus dedos de metal, enquanto brincava com as orelhas da pelúcia.

Vivia em um vazio.

Vivia na escuridão.

E se alimentava das pequenas coisas que encontrava. O cheiro em uma roupa; uma foto; as memórias do sorriso largo; os olhos brilhando enquanto dizia que o amava. Talvez assim sua mente sempre preservasse a memória dela viva. Pois esse era o medo de Bucky: esquecer Amelia. Esquecer dos pequenos detalhes nos olhos dela, esquecer do tom da voz, do cheiro doce do perfume e do quão quente eram os abraços.

Ele nunca dependeu de ninguém em sua vida. Sua mãe e irmãs que dependiam dele, já que era o único homem da família e o único que trabalhava. Mas Bucky dependia do dinheiro para sustentar a família, para dar uma vida melhor a elas.

Nunca se viu na situação em que necessitava desesperadamente de alguém. Nem quando fora para o exército e muito menos quando foi capturado pela Hydra. Desejava sim, que alguém fosse o encontrar, que alguém o ajudasse, mas nunca dependeu tanto dessa salvação, dessa companhia a ponto de não saber o que fazer da vida, de como respirar.

E durante aqueles dois meses sem Amelia, Bucky percebeu o quanto ele dependia dela. O quanto não a ter por perto o afetava profundamente. O quando ele dependia dela para continuar a viver; para conseguir sorrir e respirar. Ele precisava dela.

Viver uma vida sem Amelia Griffins era como viver sem a luz do sol todas as manhãs. Era como se vivesse na escuridão e não conseguisse achar uma luz para o guiar. Era doloroso. E ele não sabia se conseguiria viver por muito mais tempo sem a sua luz particular.

✓ Fix You¹ • Bucky BarnesTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon