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O sol entrava por uma pequena fresta da cortina, batendo em seus olhos e a fazendo resmungar inquieta

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O sol entrava por uma pequena fresta da cortina, batendo em seus olhos e a fazendo resmungar inquieta. A garota abriu um dos olhos e encarou o teto, tentava adivinhar que horas eram e se deveria voltar a dormir.

O som baixo de um ronco atraiu a atenção da menina, que prendeu a respiração ao lembrar-se quem estava roncando ao seu lado. Bucky estava deitado de bruços, a cabeça apoiada em seu braço de metal e os cabelos castanhos espalhados pelo travesseiro macio.

Amy não conseguiu conter o sorriso que surgiu em seus lábios. Com cuidado e sem querer acordar o homem, ela deitou-se de lado, levando a mão até os fios castanhos e afastando-os do rosto dele levemente. Seus dedos deslizaram para a mão de metal, desenhando círculos sobre a mesma, sentindo o material gelado em contato com seus dedos quentes.

— Doll... — Ele murmurou, o que a fez dar um pulinho e levar as mãos até o peito. Bucky deixou um sorriso preguiçoso surgir em seus lábios e abriu os olhos, observando a garota de bochechas vermelhas e cabelos bagunçados.

— Você me assustou! — respondeu dando um tapa fraco no ombro dele, que riu. 

— Desculpa — disse enquanto bocejava. Bucky ergueu a cabeça e examinou o quarto escuro por conta das cortinas. — Que horas são?

Amelia deu de ombros sentando-se na cama, passou as mãos pelos fios ruivos e fechou os olhos. Bucky observou os movimentos dela com os olhos brilhando, sentia seu estômago revirar. Ela é linda demais. A mais nova levantou-se e parou no meio do quarto, observando o homem estirado em sua cama.

Algumas batidas na porta atraiu a atenção dela, que mordeu o lábio inferior e olhou ao redor. Bucky sentou-se e encarou a menina, que encarava a porta apreensiva.

— Você não vai abrir? — questionou confuso, calçando uma de suas botas. Amy o olhou pensativa e mordeu a ponta do dedo indicador enquanto caminhava até a porta.

— Quem é?

— O coelhinho da páscoa! — A voz de Clint saiu abafada e Amy arregalou os olhos. Se Clint soubesse que Amy estava com um homem em seu quarto, ele iria surtar. Se ele soubesse que Amy estava com Bucky Barnes, um "ex-assassino", em seu quarto, as coisas não iriam acabar bem naquele dia.

— Clint! — A menina exclamou, correndo até Bucky e o puxando pela mão, o rapaz franziu o cenho confuso. — Hm, Clint é o pai que eu não tive... Ele é um pouco protetor e pensa que homens não valem nada, o que é verdade, sem ofensas. — Ela falava enquanto arrastava o soldado de um lado para outro. — Ou seja, ele vai enlouquecer se te ver aqui...

— Hm, eu já sabia disso. — Bucky apontou para ela com o dedo indicador e olhou para a porta. — Mas, a gente só dormiu... Nada demais, doll.

— Amy? Está tudo bem, querida? — A voz de Clint soou pelo quarto novamente, o homem podia escutar passos e murmúrios através da porta branca. O que estava acontecendo?

✓ Fix You¹ • Bucky BarnesOn viuen les histories. Descobreix ara