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O som abafado de socos e chutes misturados com grunhidos e respirações ofegantes podiam ser ouvidos por todo o andar

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O som abafado de socos e chutes misturados com grunhidos e respirações ofegantes podiam ser ouvidos por todo o andar. E aos poucos eram substituídos pelo som de energia batendo contra metal e atingindo as paredes e janelas.

A garota tinha os cabelos presos em um rabo de cavalo alto, o corpo pequeno coberto por uma camada fina de suor e os olhos raivosos atentos em qualquer mínimo movimento do homem.

Não havia um único dia de descanso para Amelia. Eram longas horas de treinamento, tanto para aperfeiçoar suas habilidades de combate corpo a corpo ou para treinar os novos poderes. Já tinha maestria em boa parte deles, porém alguns ainda era complicado.

No momento, ela já conseguia curar outras pessoas, um pouco difícil e com a necessidade de um nível de concentração bem alto. Seu desejo era focar apenas nas manipulações, acreditava que a partir do momento que conseguisse manipular a mente de algum agente, sua batalha com Zemo seria bem mais rápida e fácil.

Já se faziam três horas que ela e Bucky estavam na sala de treinamentos. A exaustão já tomava conta de Amy e isso só resultava em Bucky a derrotando pela quinta vez no dia. Ela não aguentava mais, seu corpo precisava de um dia de descanso.

— Não seja molenga, Amelia! — disse o homem com um sorriso sacana nos lábios ao observar a menina estirada no tatame.

Amelia ofegou e sentou-se, os olhos cansados observando Bucky com ódio. Uma gargalhada ecoou pela sala, fazendo a raiva dela aumentar e uma pequena bola de energia atingir os ombros dele.

— Golpe baixo, princesa... — murmurou franzindo as sobrancelhas e girando o braço de metal, o som das engrenagens misturando com o som dos passos dele na direção dela. — Já está ficando chato te derrotar toda a hora, sabia? — provocou dando um chute fraco nos pés dela, que bufou irritada e se jogou no tatame. — Não, não, não... Levanta! — Bucky se agachou ao lado dela e puxou os braços dela pra cima, a escutando rir fraco e relaxar o corpo.

— Não quero mais... — balbuciou negando com a cabeça e sentindo os dedos dele irem até sua cintura. — Nem pense nisso! — disse com os olhos arregalados e sem que pudesse protestar ou afastar as mãos dele pra longe. Logo, Bucky começou a cutucar a cintura dela com os dedos, a vendo se contorcer no chão e gargalhar. — B-bucky!

O homem ria ao ver o rosto vermelho e escutar a gargalhada gostosa dela. Amelia tentava a todo custo afastar as mãos dele de si, as lágrimas começando a escorrer por seu rosto e as bochechas doendo tamanho era o sorriso.

— Você é maravilhosa, sabia? — disse roubando um beijo e parando de fazer cócegas nela, que respirou fundo e esfregou o rosto nas mãos.

— Não sou! — murmurou negando com a cabeça. E mal sabia distinguir se as bochechas estavam vermelhas pela forma que ele a olhava ou pelo ataque de risos de alguns segundos atrás.

Bucky revirou os olhos e a puxou para perto, brincando com a ponta do rabo de cavalo dela e sorrindo de lado. A menina suspirou, sentindo uma felicidade arrebatadora tomar conta dela.

✓ Fix You¹ • Bucky BarnesOnde as histórias ganham vida. Descobre agora