✓ Fix You¹ • Bucky Barnes

37

Já fazia algumas horas desde que o sol nasceu. Não foram tão espertos na noite passada, pois esqueceram-se de fechar as cortinas e agora o sol forte da manhã brilhava no chão branco do quarto.

A ruiva estava acordada há algum tempo, incomodada demais com o sol batendo no rosto e com preguiça demais de sair da cama e fechar as cortinas. Então, ela apenas ficou ali, observando o homem deitado ao seu lado.

Bucky dormia tranquilamente. Nem um pouco incomodado com a claridade. A boca estava entreaberta e dela roncos mais baixos saiam, fazendo Amelia rir fraco e esfregar o nariz no peito descoberto dele.

A mão de metal de Bucky estava espalmada em sua coxa nua despreocupadamente, enquanto a normal estava sobre o abdômen definido. A mulher sorriu de lado, encarando o corpo nu do homem sem nenhum pudor e levando as mãos até os cabelos bagunçados dele.

Tinha certeza que era a mulher mais sortuda do mundo.

A sensação de acordar ao lado de Bucky Barnes novamente, era incrível. Passar longos minutos observando o peito dele subindo e descendo ou apenas admirar o rosto sereno dele; sentir o corpo quente dele colado ao seu. Admirar o quão maravilhoso Bucky Barnes é.

Nada seria capaz de tirar a felicidade que estava sentindo naquele momento. Nada.

Amelia passou a observar as marcas que havia deixado na pele dele na noite passada. Eles tinham se empolgado um pouco demais... Porém, Amy não se importou, afinal estava morrendo de saudades do namorado.

As marcas de suas unhas desciam pelo torso de Bucky e paravam nas coxas musculosas. Foi uma noite bem intensa, divertida e quente.

Amelia deixou um beijo no peito de Bucky e deslizou as mãos pelo braço de metal, os olhos fixos no abdômen definido e na região que sua própria perna escondia.

— Se aproveitando de mim enquanto eu durmo, doll?

— Que susto, seu idiota — ralhou, assustada, levando as mãos para o peito e enfiando o rosto no travesseiro de Bucky.

— Você e essa sua mania de me observar dormindo. — Ele falou risonho, Amy ergueu a cabeça e franziu as sobrancelhas para ele. — Meio esquisito, não acha?

— Ah, cala a boca — riu, dando um tapa no peito dele e sentindo a mão de metal apertar em sua coxa.

— Ai, amor... — gemeu baixinho. Só então ele abriu os olhos, encarando o rosto corado da namorada e sorrindo ladino. — Bom dia.

— Bom dia — respondeu Amelia, vendo Bucky aproximar o rosto do seu. — Eca, não.

— O quê?!

— Não escovei os dentes ainda — explicou, as mãos cobrindo a boca.

— E? — Bucky perguntou, uma sobrancelha arqueada. — Você não tem bafo, princesa.