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Dois dias depois

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Dois dias depois...

— Eu juro que vai ser rápido. — Sam Wilson anunciou, a voz ecoando pelo corredor vazio e escuro.

Os três estavam parados em frente a uma porta branca, onde o número 16 estava preso na madeira — o olho mágico logo abaixo. Sam retirou um molho de chaves do bolso e olhou brevemente para Amelia e Bucky, que mantinham uma expressão curiosa em seus rostos.

— Quem mora aqui? — A ruiva perguntou, confusa.

O homem alto e negro, que uma vez carregou um olhar cheio de vida e piadas sujas na ponta da língua, hoje, carregava enormes bolsas roxas embaixo dos olhos escuros. Um sorriso fraco curvou-se em seus lábios cheios quando abriu a porta, ele entrou no apartamento e encolheu os ombros observando o espaço vazio e iluminado.

Amelia e Bucky seguiram o amigo, hesitantes. A sala em que estavam era tão ampla que o som de seus passos ecoavam por todo o apartamento. Havia uma cozinha americana e a sala espaçosa, que os três concluíram ser a sala de jantar e estar. Não havia paredes para dividir a sala da cozinha, havia apenas o balcão de mármore preto.

— Uau — suspirou Amelia, girando no próprio eixo. — É enorme!

— Tem cinco quartos.

— Cinco?! — Bucky indagou, chocado.

— Vocês gostaram? — O outro perguntou, indo até a cozinha e encostando o quadril contra o balcão. — Eu gostei.

A ruiva franziu o cenho, trocando um olhar rápido com Bucky, que apenas deu de ombros. Ela deslizou as mãos pelo vestido florido que vestia e caminhou até o melhor amigo.

— Sam? — chamou, abraçando-o pela cintura. — Você comprou esse apartamento?

— Ainda não...

Bucky olhou ao redor mais uma vez, antes de aproximar-se dos dois. Ele ficou ao lado de Sam, com os braços cruzados e os olhos fixos no amigo.

— E o que te impede de comprar?

— Vocês.

— Nós?

— É — suspirou Sam. — Eu pensei em... Sei lá...

A ruiva mordeu o lábio inferior, acariciando as costas largas do amigo e dando um beijo no ombro dele. Já haviam se passado dois dias desde a batalha contra Thanos e a morte de Natasha. E Sam ainda evitava conversar sobre ela. Não o culpavam afinal. Amelia ainda chorava toda vez que falavam o nome da melhor amiga ou ao lembrar dos momentos que viveu com ela.

✓ Fix You¹ • Bucky BarnesWhere stories live. Discover now