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como eu não fazia ideia de onde o Alex poderia estar, pedi para que Kate, a única pessoa que conheço que tem o contato dele, ligasse para ele e, sem indicar que era alguém além dela que queria saber, perguntasse aonde ele estava.

ela ligou, ele atendeu, e descobri que ele estava no aeroporto. peguei um táxi e quase tomei o lugar do motorista para poder dirigir mais rápido. mas me controlei.

assim que cheguei no aeroporto, corri para a área de embarque, mas a real era que eu nem sabia para onde Alex iria. talvez ele estivesse voltando para Los Angeles ou talvez estivesse indo para Sheffield, Londres, não sei.

andei o máximo que pude dentro do lugar. procurei por diversas lojinhas e olhei todas as pessoas, estivessem elas sentadas ou em pés. bem, meio exagero. todas as pessoas é claro que eu não consegui olhar, mas passei meu olho pelo máximo que consegui.

desapontada, andei em direção a cafeteria, pois ainda não avia olhado lá, apesar de saber que ele não estaria lá, e que provavelmente já avia embarcado.

eu não queria que às coisas terminassem assim. eu sei que disse para ele que não queria mais me relacionar com alguém famoso, e enfatizei bem que me referia mais a ele, mas eu acho que me precipitei. percebi que o que sinto por ele ainda não acabou.

entro na cafeteria e dou de cara com um rosto muito conhecido por mim.

— oi. — digo a Taylor, que estava parado na minha frente com um copo de café em uma mão e um muffin na outra.

— oi. — ele responde animado.

sinto um pouco de vergonha por não saber o que dizer. mas ele toma iniciativa por mim.

— o que você está fazendo aqui? — pergunta, para depois dar uma mordida no muffin que segurava.

— eu vim tentar concertar uma merda que fiz, mas cheguei tarde demais.

ele assente com uma cara de "sinto muito".

— e você? não tinha que estar com o resto do pessoal? a Hayley disse que tinham um vôo a algumas horas.

— eu acabei me perdendo aqui dentro, por nunca ter ficado sozinho nesse aeroporto, entrei no lugar errado e acabei perdendo o voo.

— puts. — é a única coisa que consigo falar.

ele da de ombros.

— mas tudo bem — diz. — não tenho nada importante até segunda. consigo pegar outro vôo, mas só amanhã. — ele suspira. — tenho que reservar um quarto no hotel, de novo.

uma ideia impulsiva surge na minha cabeça.

— você pode ficar na minha casa. é o mínimo que posso fazer, depois de terem feito tanto por mim...

ele me olha pensativo.

— não sei se é uma boa ideia. não quero atrapalhar e, nem te conheço direito. — ele sorri, tentando disfarçar a vergonha.

— isso é verdade, mas você não irá atrapalhar. — digo o óbvio. — e quanto a não nos conhecermos direito, podemos sei lá...

— ir comer alguma coisa, e aí a gente conversa. que tal?

— mas você está comendo agora mesmo.

aponto para o bolinho nas mãos dele.

— isso aqui não é nada. — diz em meio a uma risada. — sempre tem lugar para mais coisas.

começo a rir também.

— você é dos meus.

— então, vamos?

baby I'm yoursWhere stories live. Discover now