CAPÍTULO 11

3.9K 309 67
                                    



















ANASTÁCIA SMITH:

   ANASTÁCIA SMITH:

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.



A minha cabeça está em uma enorme confusão. Eu não entendo, não consigo compreender. O que se passa na cabeça do Logan?

Logan...

É tão estranho chamá-lo pelo primeiro nome, as palavras " senhor Wright" saem tão naturalmente que chamar ele pelo seu nome soa esquisito.

Então por que ele continua a me chamar por Ana?

Não me importo de ser chamada pelo meu nome, mas, poxa, meu nome em sua boca sai de maneira tão exótica, atraente e sexy. E isto está me destruindo.

"Anastácia "

Meu Deus, sua voz exala desejo, ou então estou ficando louca. É a única explicação possível.

É sempre assim, com certeza ele faz de propósito. Ele gosta de me ver rubra, e envergonhada, só pode!

Ele se diverte com minha gagueira, e quando tremo com sua voz firme e autoritária.

Oh céus, estou enlouquecendo.

A tarde no escritório passou voando, e tentei ignora -lo o máximo possível. Comecei evitando em ir sua sala, apenas o necessário que foi quando precisei entregar os documentos já analisados por mim.

Depois evitei sair de minha mesa, me concentrei o máximo nos papéis que estavam em cima do birô.

A caixa com as guloseimas que ele pediu, na verdade ordenou que trouxessem ainda estão no canto. Ainda não entendo o que está acontecendo ao meu redor.

Estou me questionando e minha cabeça está perdida. Não sei mais o que fazer. O que estou fazendo de errado?

Ele deve achar que estou dando em cima dele não é?

- Mas é claro sua burra! Qual tipo de funcionária fica levando cafezinho para o chefe? Sua tonta- minha consciência brinca comigo, e ela não está errada.

Provavelmente ele deva achar que estou lhe dando mole.

- Ou apenas quer brincar com sua cara!

Por que ele brincaria com meu psicológico desse jeito?

Só por que é um puta de um gostoso, lindo e um tremendo cafajeste acha que qualquer uma se entrega a ele?

Bem, eventualmente sim, mas como dizia minha falecida mamãe, eu não sou todo mundo.

Eu preciso ir pra casa, ou irei surtar a qualquer momento. Eu sinto isso.

Vejo que já são dez pra sete, meu horário já acabou há um tempinho. Arrumo minha bolsa e me levanto pra ir em direção a saída quando escuto sua voz.

Meu corpo treme suavemente, e um arrepio se passa pela minha nuca.

Por que sempre reajo desta maneira? Isso não é normal, não, não é.

- Já está indo Anastácia? - como sempre sua voz me dá um frio na barriga.

Não encaro seus olhos, desta vez mantenho minha cabeça abaixada, e me envolvo em como seus lábios soam docemente meu nome.

- Oh, sim! Já estou de saída senhor Wright, até amanhã e tenha uma boa noite! - saio de perto dele falando ligeiramente tensa, e praticamente corro para o mais longe possível de sua presença.

Mas não é o suficiente, ele me alcança em apenas três passos. Mas também, com uma altura de uns 1.90? Com longas pernas desse jeito quem não alcançaria uma anã como eu?

Não o suficiente perto, ele pega meu braço bruscamente me virando para si, fico desconfortável e isso é visível em meu rosto já que ele me interroga de maneira intensa.

- O que aconteceu Anastácia? - dia voz dura e fria sai irritadiça.

- Na... não está acontecendo nada, senhor. - minha voz soa abafada, denunciando meu nervosismo sempre que ele estar assim por perto.

- Então por que estar nervosa?

Oras, como ele sabe? Agora deu pra ler mentes?

- Senhor Wright, por favor me solte, preciso ir, já está escuro lá fora e o senhor está me atrapalhando.

Ele arqueia suas sombrancelha fazendo uma careta engraçada, com contrariedade ele me solta.

- Ainda não me respondeu!- ele rosna , de uma maneira branda porém mesmo assim soa assustador.

- Não há nada, já disse senhor. Preciso ir, boa noite senhor Wright.

O barulhinho do elevador indica sua chegada e eu entro antes de dá a chance do senhor Wright falar alguma coisa. Sim estou fugindo dele como o diabo corre da Cruz.

E a culpa na é minha, ele me confunde, me deixa sem rumo.

Espero o elevador descer, não tive coragem de olhar- lo nos olhos então permaneci de costas e só me virei quando as portas fecharam.

Respiro fundo tentando me acalmar.

Quando as portas abrem, fico assustada. O Logan está bem na minha frente com uma cara nada boa.

Fico desnorteada.

- Não fuja de mim Anastácia- ele falou, mas baixo o suficiente para apenas eu escutar.

Arregalo os olhos e fico sem palavras.

- Na...na.. não, não estou..estou fugindo. - ele me encara duramente antes de rosnar.

- Ótimo! - jogou as palavras agressivamente e se virou de costas para mim e foi em direção à saída.

Mas que merda tá acontecendo?

Respiro fundo mais uma vez dissipando minha tensão e retomo meu caminho. Só quero chegar em casa logo.

Pecorro o caminho que vai até a parada de ônibus, apenas alguns metros longe, mas como já está escuro fico receosa e na parada não há ninguém.

Acelero meus passos, e fico atenta ao meu redor.

- Espero que o ônibus chegue logo.

Estou procurando minha carteira na bolsa quando vejo um carro todo preto se aproximando, é um carro moderno. E está chegando perto lentamente.

Fico tensa, talvez perto de um ataque cardíaco.

Se ele for me roubar, não tem muita coisa de valor.... mas, meu deus e se ele me sequestrar? Ninguém vai querer pagar meu sequestro.

Olho para os lados já prestes a correr, meu coração está quase saindo pela boca.
Com os ouvidos aguçados, tento me policiar, minhas pernas estão tremendo que nem vara verde.

O carro está chegando cada vez mais perto. Seu eu gritar ninguém irá me ouvir, mas que merda! Onde estão as pessoas agora?

O automóvel já está perto o suficiente, começo a dá passos para trás. Mas meu corpo paralisou ao escutar a pessoa de dentro.

Meu corpo treme bruscamente.

Não tenho para onde correr ...

















Revisado, 07/06/ 21

DESEJO SECRETO Where stories live. Discover now