ANASTÁCIA SMITH:
A minha cabeça está em uma enorme confusão. Eu não entendo, não consigo compreender. O que se passa na cabeça do Logan?
Logan...
É tão estranho chamá-lo pelo primeiro nome, as palavras " senhor Wright" saem tão naturalmente que chamar ele pelo seu nome soa esquisito.
Então por que ele continua a me chamar por Ana?
Não me importo de ser chamada pelo meu nome, mas, poxa, meu nome em sua boca sai de maneira tão exótica, atraente e sexy. E isto está me destruindo.
"Anastácia "
Meu Deus, sua voz exala desejo, ou então estou ficando louca. É a única explicação possível.
É sempre assim, com certeza ele faz de propósito. Ele gosta de me ver rubra, e envergonhada, só pode!
Ele se diverte com minha gagueira, e quando tremo com sua voz firme e autoritária.
Oh céus, estou enlouquecendo.
A tarde no escritório passou voando, e tentei ignora -lo o máximo possível. Comecei evitando em ir sua sala, apenas o necessário que foi quando precisei entregar os documentos já analisados por mim.
Depois evitei sair de minha mesa, me concentrei o máximo nos papéis que estavam em cima do birô.
A caixa com as guloseimas que ele pediu, na verdade ordenou que trouxessem ainda estão no canto. Ainda não entendo o que está acontecendo ao meu redor.
Estou me questionando e minha cabeça está perdida. Não sei mais o que fazer. O que estou fazendo de errado?
Ele deve achar que estou dando em cima dele não é?
- Mas é claro sua burra! Qual tipo de funcionária fica levando cafezinho para o chefe? Sua tonta- minha consciência brinca comigo, e ela não está errada.
Provavelmente ele deva achar que estou lhe dando mole.
- Ou apenas quer brincar com sua cara!
Por que ele brincaria com meu psicológico desse jeito?
Só por que é um puta de um gostoso, lindo e um tremendo cafajeste acha que qualquer uma se entrega a ele?
Bem, eventualmente sim, mas como dizia minha falecida mamãe, eu não sou todo mundo.
Eu preciso ir pra casa, ou irei surtar a qualquer momento. Eu sinto isso.
Vejo que já são dez pra sete, meu horário já acabou há um tempinho. Arrumo minha bolsa e me levanto pra ir em direção a saída quando escuto sua voz.
Meu corpo treme suavemente, e um arrepio se passa pela minha nuca.
Por que sempre reajo desta maneira? Isso não é normal, não, não é.
- Já está indo Anastácia? - como sempre sua voz me dá um frio na barriga.
Não encaro seus olhos, desta vez mantenho minha cabeça abaixada, e me envolvo em como seus lábios soam docemente meu nome.
- Oh, sim! Já estou de saída senhor Wright, até amanhã e tenha uma boa noite! - saio de perto dele falando ligeiramente tensa, e praticamente corro para o mais longe possível de sua presença.
Mas não é o suficiente, ele me alcança em apenas três passos. Mas também, com uma altura de uns 1.90? Com longas pernas desse jeito quem não alcançaria uma anã como eu?
Não o suficiente perto, ele pega meu braço bruscamente me virando para si, fico desconfortável e isso é visível em meu rosto já que ele me interroga de maneira intensa.
- O que aconteceu Anastácia? - dia voz dura e fria sai irritadiça.
- Na... não está acontecendo nada, senhor. - minha voz soa abafada, denunciando meu nervosismo sempre que ele estar assim por perto.
- Então por que estar nervosa?
Oras, como ele sabe? Agora deu pra ler mentes?
- Senhor Wright, por favor me solte, preciso ir, já está escuro lá fora e o senhor está me atrapalhando.
Ele arqueia suas sombrancelha fazendo uma careta engraçada, com contrariedade ele me solta.
- Ainda não me respondeu!- ele rosna , de uma maneira branda porém mesmo assim soa assustador.
- Não há nada, já disse senhor. Preciso ir, boa noite senhor Wright.
O barulhinho do elevador indica sua chegada e eu entro antes de dá a chance do senhor Wright falar alguma coisa. Sim estou fugindo dele como o diabo corre da Cruz.
E a culpa na é minha, ele me confunde, me deixa sem rumo.
Espero o elevador descer, não tive coragem de olhar- lo nos olhos então permaneci de costas e só me virei quando as portas fecharam.
Respiro fundo tentando me acalmar.
Quando as portas abrem, fico assustada. O Logan está bem na minha frente com uma cara nada boa.
Fico desnorteada.
- Não fuja de mim Anastácia- ele falou, mas baixo o suficiente para apenas eu escutar.
Arregalo os olhos e fico sem palavras.
- Na...na.. não, não estou..estou fugindo. - ele me encara duramente antes de rosnar.
- Ótimo! - jogou as palavras agressivamente e se virou de costas para mim e foi em direção à saída.
Mas que merda tá acontecendo?
Respiro fundo mais uma vez dissipando minha tensão e retomo meu caminho. Só quero chegar em casa logo.
Pecorro o caminho que vai até a parada de ônibus, apenas alguns metros longe, mas como já está escuro fico receosa e na parada não há ninguém.
Acelero meus passos, e fico atenta ao meu redor.
- Espero que o ônibus chegue logo.
Estou procurando minha carteira na bolsa quando vejo um carro todo preto se aproximando, é um carro moderno. E está chegando perto lentamente.
Fico tensa, talvez perto de um ataque cardíaco.
Se ele for me roubar, não tem muita coisa de valor.... mas, meu deus e se ele me sequestrar? Ninguém vai querer pagar meu sequestro.
Olho para os lados já prestes a correr, meu coração está quase saindo pela boca.
Com os ouvidos aguçados, tento me policiar, minhas pernas estão tremendo que nem vara verde.O carro está chegando cada vez mais perto. Seu eu gritar ninguém irá me ouvir, mas que merda! Onde estão as pessoas agora?
O automóvel já está perto o suficiente, começo a dá passos para trás. Mas meu corpo paralisou ao escutar a pessoa de dentro.
Meu corpo treme bruscamente.
Não tenho para onde correr ...
Revisado, 07/06/ 21
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DESEJO SECRETO
RomancePLÁGIO É CRIME! Não indicado para menores de 18 Cenas de violência, sexo e linguagem imprópria. HOT+18 Sinopse: Anastácia Smith era uma mulher de 22 anos, mas com um jeito de menina inocente, doce, meiga e tímida. Tenta recomeçar sua vida longe d...