CAPÍTULO 17

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ANASTÁCIA SMITH:


ANASTÁCIA SMITH:

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O caminho de volta para casa foi mais tranquilo do que eu esperava. Sentei um pouco mais distante do Logan dentro da aeronave e fiquei refletindo sobre tudo que aconteceu hoje.

As variações de humor do Senhor Wright me deixa totalmente fora de mim. Fico mais perdida que cego em um tiroteio.

Uma hora ele é gentil no seu modo grosseiro, mas é. Outra é totalmente fora de controle. Suas indiretas, suas palavras de duplo sentido, claro que não sou idiota para não perceber a forma pela qual ele se insinua.

Estou totalmente divida entre deixar levar pela emoção do momento ou encaixar de uma vez na minha cabeça que Logan Phillips Wright é impossível para mim.

Mas ainda é difícil de compreender o modo como meu corpo reage ao dele de maneira espontânea principalmente quando ele age de forma tão autoritária e feroz, dominante, e em como minha razão esvai-se quando ele estar perto de mim. Simplesmente perco a noção das coisas. No elevador, deus, o que foi aquilo? Eu estava a ponto de o beijar, e eu desejei, profundamente sentir seus lábios nos meus.

Disperso- me de meus pensamentos pegando em um cochilo, antes olho para o Senhor Wright e o vejo tenso com algo que está em seu notebook.

É a última coisa que vejo antes de apagar de vez em um cochilo e ser acordada totalmente assustada com o balanço do jatinho.

Levanto assustada e logo Logan me ordena a sentar e ficar calma. Respiro fundo tentando equilibrar minha respiração, é agora que tenho uma parada cardíaca.

- Fique calma Anastácia, é apenas uma turbulência.- seu tom é grave, e ele está longe, ainda continua na mesa com seu notebook como se nada estivesse acontecendo.

- Tem...tem certeza que..que o avião não irá cair? Olhe...olhe só isso- aponto ofegante ao redor de nós, o balanço está mais intenso o que me deixa apreensiva, oh céus não quero morrer agora.

Muito menos virgem.- gritou meu subconsciente.

Oh... Cale a boca consciência idiota.

- Claro que não irá, a propósito já estamos chegando, em poucos minutos iremos pousar.

- Hum...- murmuro, mordendo meus lábios como sempre que fico nervosa e rezo a Deus que não aconteça nada de ruim.

Aos poucos sinto o jatinho de estabilizar e fico aliviada, finalmente volto a respirar normal. Não consigo entender meu pânico de aviões, simplesmente tenho pavor.

- Coloque o cinto, iremos pousar. Aliás teremos que ir a empresa, temos alguns contratos para análise, para amanhã cedo durante a reunião.

- Tudo bem senhor Wright. - concordei.

DESEJO SECRETO Where stories live. Discover now