CAPÍTULO 38

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ANASTÁCIA SMITH:

ANASTÁCIA SMITH:

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__ Merda, jujuba, o que eu faço? - pergunto a jujuba enquanto me jogo na cama, exausta depois de tanto dobrar rouba e arrumar minha mala grande, espero que seja o suficiente para uma semana, e que eu não esteja esquecendo de nada.

Jujuba responde com seu miado preguiçoso, estou indecisa e cansada de tanto pensar e pensar, e acabar chegando a lugar nenhum. Depois que recebi os "presentes" fiquei tentada a ligar para o Logan, mas afinal, o que eu diria? Absolutamente nada. Até porquê, ele simplesmente foi embora sem nenhuma explicação, não que ele tenha a obrigação ou algo do tipo, mas ele dormiu, passou a noite comigo, e o dia também, e devo dizer, que dia viu, que será algo que nunca sairá da minha cabeça, mais uma lembrança de um momento inesquecível com ele, aos poucos Logan Wright está entrando em minha cabeça e eu não sei se isso é bom ou ruim. Eu acho que merecia algumas palavras, não apenas uma despedida rápida, será que é assim que ele trata todas as mulheres que ele tem? Eu não entendo por que estou me apegando tanto, minha cabeça está uma verdadeira confusão, desde o dia que o conheci, minha vida deixou de ser normal. E esses presentes que estão tornando minha cabeça uma confusão imensa.

Ele não está me pressionando, mas ele precisa da minha resposta, e com certeza eu estou o enrolando, mas não estou fazendo por mal, eu só estou indecisa, com medo e preocupada de algo der errado, eu preciso tomar logo minha decisão, parar de pensar tanto e me arriscar mais seria uma boa opção, mas é como aquele ditado "Falar é fácil, difícil é fazer", eu confio nele mesmo não entendendo o por que, eu confio, talvez ele tenha conquistado minha confiança sem ao menos eu perceber, ele me traz uma sensação de segurança, é uma grande loucura eu sei, mas como explicar algo inexplicável? Eu apenas... Sinto e isso me dá medo, entretanto, ao mesmo tempo que ele tem minha confiança, eu não confio em mim própria, tenho medo profundo de me magoar novamente, não suportaria me machucar e ficar sozinha, cuidando de mim mesma, como sempre, só esse pensamento me faz estremecer. É tão horrível essa sensação de estar sozinha, ser solitária e ter medo de conhecer novas pessoas. Minha vida, pelo menos o que tenho vivido até agora, definitivamente foi um tormento, em muitos momentos da minha adolescência me perguntei o que tinha de errado comigo, o que de errado eu tinha feito para minha tia me odiar, meus pais me abandonarem, mesmo sabendo que foi um acidente a sensação de abandono nunca saiu de mim, não conseguir fazer amizades e ter a sensação que ficaria sozinha para sempre, até que dona Samantha me ajudou, eu devo minha vida a ela, literalmente, se não fosse pelos seus carinhos, afeto e amor, eu não estaria aqui, seus conselhos e ensinamentos que irei levar para sempre em minha cabeça e coração, e principalmente saber que ela estava ao meu lado me apoiando e me ajudando a me erguer. Eu a prometi que quando me estabelecer aqui em Manhattan eu voltaria para lhe dar mais um dos melhores abraços do mundo, eu preciso conversar com ela e expor meus medos, eu definitivamente me sentiria bem melhor. Talvez uma ligação? Sim, uma boa ideia, preciso ouvir sua voz, saber que eu não estou só, saber que tenho alguém por mim me faz me sentir bem melhor, eu sei que sou insegura, acho que sempre serei, não tenho como mudar isso de mim, é algo que estará comigo sem eu ter escolhas, a insegurança é a pior fraqueza de um ser humano.

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