Capítulo Quatro

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Daniel Vamps:

Como era sexta-feira escolhi ir para um clube da cidade e dessa vez quatro dos meus cinco irmãos quiseram vir comigo.

Olhei em torno, avaliando a pista de dança fervilhante de corpos seminus. O clube estava bombando hoje a noite, repleto de mulheres vestindo roubas alegre e alguns homens bebendo no canto escolhendo quem seria a pessoa para a sua noite de sedo casual, todos eles estavam transbordando o cheiro de luxúria.

Diferente dos meus irmãos que tinham companhias e estavam conversando Alegremente com seus parceiros sobre como o lugar era ótimo, me fez sentir um pouco de solidão.

— Quer dizer que você vai mesmo fazer isso? — Perguntou Geovane e isso me fez erguer o olhar da minha bebida e encarar o outro vampiro.

— Sim, vou. Nem adianta querer dizer que vou ser teimoso por querer um pouco de diversão — Falei estralando a língua e o desfiando a contínua a me estressar.

Lilly mexeu seu uísque e sorriu tristemente. Apenas as pontinhas de suas presas ficaram à mostra quando sorriu para a sua namorada que tinha um cabelo rosa e para minha surpresa era uma feérica.

— Tem certeza que não quer sair com o irmão da Kelsey? Ele é bem divertido. — Lilly disse forçando a única dos meus irmãos que permito fazer isso.

— Daniel, que tal eu te apresentar para a minha irmã? — O namorado do Rick disse o segurando animadamente, uma personalidade bem diferente da que meu irmão orgulhoso com tudo tem.

— Não, obrigado pelas duas opções mais não quero falar com nenhum dos dois. — Retruquei mexendo no meu copo de bebida.

— Acho que não deveriam forçar tanto ele, se o mesmo quiser conhecer alguém vai e faz. — Joanna, a namorado de Geovane, falou ficando ao meu lado a única na mesa que me entendia.

— Kit, por isso dos cunhados que descobri que tenho recentemente você é minha preferida! — Falei erguendo o copo e sorrindo.

Meus irmãos me olharam chocados e meus outros dois ouvidos estavam do mesmo jeito enquanto kit riu.

— Seu irmão diz que você tem bastante senso de humor, vejo que isso é verdade — Kit disse bebendo o uísque dela.

— Daniel, eu respeito bastante o seu modo de vida. Mas essa é uma péssima ideia, uma hora o problema vai surgir e não vai adiantar de nada — Lilly Falou.

— Preciso mesmo encontrar um parceiro, afinal eu tive vários amantes com o passar do tempo e nenhum pareceu o certo, mesmo que tentasse. — Falei estralando a língua e levantando do lugar. — Agora, se me derem licença, vou para a pista de dança, ver se encontro um pouco de diversão.

— Tem certeza disso? Se for até lá vai ser rodeado por um monte de pessoas desesperadas por sexo. — Ricky disse fechando a cara com total desgosto com esse pensamento.

Desci para a pista de dança, vi uma moça de microssaia e botas até as coxas, usando um top perto, seus olhos brilhavam por baixo do rímel carregado e os quadris se remexiam de um modo sexual quando ela caminhava, que pareciam ter articulação dupla. Isso me fez ir até ela, afinal Sexo estava em meus planos naquela noite.

Fui na direção dela em meio a multidão que se abri para mim, alguns com os olhos mostrando seu deleite por minha pessoa.

De repente, a multidão afastou-se para os lados e vi um rapaz de óculos, entrando pela porta conversando com uma moça e outro rapaz. O garoto d óculos tinha um jeito tímido, mas mudou quando deu um soco de leve no estômago do outro, o que fez a menina rir ainda mais.

Sorri enquanto via a minha pressa ideal finalmente surgiu, virou o copo de uísque de uma vez enquanto andava para a sua direção.

Os amigos dele apontavam para as pessoas para depois rirem baixinho. Erguendo a mão para chamar a atenção da garçonete e apontou para a mesa deles e o me copo quase no fim.

Me sentei na mesa ao lado do de óculos, vendo que todos olharam para mim curiosos.

— Posso saber que é você? — O de óculos perguntou se afastando de mim e encarei ele.

— Esse é o Daniel Vamps — A menina falou nós apresentando.

— Como você me conhece? — Perguntei.

— Quem não conhece a sua família, são uma das famílias fundadoras da cidade — A garota falou sorrindo e estendeu a mão. — Megan Erickson.

— Eu sou o Juliano Wattson e o rapaz ao seu lado é o Marshall Aldrin. — Juliano disse e pensou por alguns segundos. — Ele é mais como meu irmãozinho fofo.

Olhei para Marshall, que ainda estava mais distante de mim, sorri para ele.

— É um prazer conhecer todos vocês — Falei e peguei a mão de Marshall deixando um beijo na palma. — Principalmente você.

As bochechas dele ficaram muito vermelhas que me fez sorrir de canto. A garçonete trouxe uma garrafa para a mesa e isso me fez pensar por alguns segundos e estva querendo me divertir bastante.

— Espero que não se importem de beber com vocês. — Falei enchendo o copo de cada um. — Hoje será um dia para diversão.

Quando aquela emanação de desejo vindo de Marshall me alcançou, virei meu copo e sorveu toda a cerveja em goles contínuos enquanto ouvi as conversas dos outros.

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Após beber bastante, os três estavam na pista de dança. Marshall só dançava na pista sem se importar com as pessoas ao seu redor. Isso me fez sorrir com a cena

Parecia que ele nunca tinha se sentindo tão vivo e dançava sem razão alguma uma música eletrônica que as pessoas costumam gostar ou que sempre estão ouvindo sem razão específica. Me aproximei colando o meu corpo com o seu em determinado momento, fazendo com ele me olhasse brilhante.

— Olá — Falei contra seu ouvido e vi o sorriso se formar em seus lábios. — Quer companhia para dançar?

— Todos sempre querem alguém parceiro. — Falou rebolando o quadril a minha frente e isso me fez ficar ainda mais animado com esse rapaz.

Começamos a dançar colados com nossos quadris unidos, virei para me encarar, então roubei seus lábios com os meus. Indo até um canto mais escuro do clube onde ninguém nos veria.

Desci até seu pescoço e o mordi, tampei sua boca quando deu sinais de que iria gritar, minhas presas se cravaram Naquele lugar. Reduziu à sensação dos lábios e das presas contra sua carne.

A pressão do meu corpo contra o seu, era duro e o macio, roçando os quadris contra os dele. Chupei um pouco do seu sangue e para o meu choque era mais doce que os outros que já tomei. Fiquei naquele ponto, beijando seu pescoço preguiçosamente em segundos vou fazer com que ele se esqueça disso. Um gemido escapou de seus lábios.

Me afastei vendo que o mesmo estava ofegante, empurrei ele para a parede fazendo com que me encarei.

— Quando eu me afastar vai esquecer que eu te mordi, só nos beijamos — falei e vi suas pupilas voltaram ao normal.

Sua mão foi até o pescoço e me olhou, em seguida me deu um chute no meio das bolas.

— Filho da puta, você me mordeu — Rosnou para minha direção, saindo correndo para longe, me deixando em choque com esse ocorrido.

Soltei um grunhido baixo, frustrado e cruel, antes de sair atrás dele, mas não o encontrei em lugar algum.

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Gostaram?

Até a próxima 😘

União VampirescaWhere stories live. Discover now