Capítulo Vinte e Cinco

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Daniel vamps:

Julgo que só existia uma pessoa no mundo para temer e acabará tendo que fugir para longe quando essa pessoa pode ficar estressada. Só via o meu pai como alguém assim, mas agora vejo até que o senhor Watterson é alguém para se temer.

Não entendo porque estava nervoso, já tive vários encontros para conhecer os parentes e familiares da outra pessoa. Nunca fiquei nervoso nessa parte mas ali senti que travei meus pensamentos e só pensei que iriam tentar me afastar de Marshall.

Quando chegamos no apartamento após sair do restaurante, com o avô dele beijando a bochecha de Marshall e dando outro aperto de mão firme para mim. David já estava dormindo no quarto de hóspedes e o Utily rosnou para mim quando me viu segurando a cintura do meu namorado, ignorando que entrei no quarto atrás dele.

Agora o vejo, ele se apoiando na cabeceira da cama, espreguiçando os braços. A tela de seu computador brilhava contra o seu rosto.

— O que está fazendo? — perguntei esticando a cabeça e olhando para a tela.

— Estou vendo uma escola para o David, claro que ele é um bruxo mais ainda tem que se formar. — Marshall falou e pensei que suas palavras eram verdade. — Ele tem dezesseis para dezessete e ainda tem que terminar seus estudos.

— Você nem comentou com ninguém e já está pesquisando escolas para ele estudar, David estudará sobre os ensinamentos do meu pai, Tedy e Geovane — falei estalando a língua vendo ele revirar os olhos. — Existe melhor ensinamentos do que aquele que vem de vampiros com uma enorme biblioteca que contém um monte de assunto desde sobre a parte Mundana do mundo e a sobrenatural.

— Ele ainda é um adolescente, tem que estudar para ter seu futuro. — Marshall Falou como se fosse algo bem óbvio de se dizer. — Não discordo mais que isso, estou pesquisando as melhores escolas avaliadas por alguns sócios da minha empresa.

Virou a tela para mim, mostrando a enorme lista e ainda mais quando foram positivas as críticas sobre as mesmas.

— Fosse começou a fazer isso desde de quando? — perguntei estupefato.

— Desde o primeiro dia do David na sua casa, só que nunca tive tempo de mostrar para o seu pai. Já que ele não tem nada de tecnologia por motivos óbvios. — Marshall falou agindo timidamente como faz quando está perto do avô. — Estou ainda fazendo uma apresentação em slide para cada instituição educacional.

Meu queixo caiu e ele riu amplamente.

— Agora, acredito que no nosso casamento você irá ser o homem que faz slide para quando brigarmos — Falei rindo e ele me deu um soco no ombro. — Como seu avô pode pensar que você é alguém tão delicado como uma flor para precisar de proteção.

— Ele é assim mesmo, quando souber que estou treinando com um feérico minha habilidades com o arco e flecha, arremessando uma faca em um vampiro. Irá com toda a certeza surtar — ele disse salvando a lista e desligando o computador colocando de lado. Se virou para minha direção. — Quando souber que sou parte de criaturas que deveriam ser só fantasia vai ficar em descrença e que meu namorado é um vampiro híbrido de uma linhagem amaldiçoada.

Coloquei a mão em sua cintura, puxando ele para mais próximo.

— Um vampiro que nunca vai abandonar você e que não deixará ninguém ficar entre nós — Respondi sorrindo fazendo com que os olhos começassem a brilhar lotados de amor. — O problema é quando não importa o que é aquilo que amamos. O amor pode ser tão forte que vai além de qualquer situação que nos traga mágoa, medo ou preocupação. No fim, só nos importa amar e para mim isso é o suficiente.

Marshall me beijou com intensidade, nossas línguas se entrelaçaram uma na boca do outro. Me afastei indo até seu pescoço e minhas presas se alongaram mais me contive.

— Pode morder — Ele sussurrou puxando minha cabeça para aquele local.

Mordi seu pescoço, começando a sentir o doce sangue passar de suas veias para o meu corpo. As mãos dele vieram para o meu cabelo, algo vibrou através de seu peito e saiu pela boca Completamente como se fosse um gemido.

Soltei seu pescoço com as presas se escondendo indo para seus lábios firmes, mas deliciosamente macios. Sem entrar de sola, mas suficientemente enfático para lhe mostrar que estava pronto para que fizéssemos o nosso serviço sem qualquer brincadeira.

O celular dele vibrou loucamente e me fez virar a cara quando se estendeu para atender.

— É uma mensagem do Ricky — Marshall falou. — vou matar aquele desgraçado.

Olhei para o que dizia a mensagem, Ricky dizia que estava em cima do prédio e estavam ouvindo os gemidos do Marshall.

Marshall levantou da cama e sua faca surgiu, sem esperar uma resposta minha abriu a porta e saiu do meu ponto de vista.

Olhei para a janela e minutos depois Ricky passou a toda velocidade caindo do prédio. Meu irmão tinha uma expressão de desgosto com uma flecha presa na perna e no braço e com um corte na garganta que começou a cicatrizar.

Isso me fez rir, Marshall voltou para o quarto limpando o sangue da faca.

— Me contive para não matar aquele idiota — Marshall falou decepcionado. — Ele vai ver da próxima vez.

Com isso ele arrancou outra risada minha.

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No dia seguinte, fui o primeiro a me levantar e resolvi fazer o café da manhã do Marshall e do David.

Primeiro de tudo coloquei a raça para o cachorro feérico demoníaco.

Fiz panqueca com voz para os outros e um pouco de café para mim, mesmo que não sinta muito o gosto das bebidas e das comidas mortais.

Peguei uma xícara colocando o café, tomando seu aroma através da minha narina. Marshall surgiu no meu campo de visão, se espreguiçando.

— Se continuar a fazer meu café tão cheiros vou ficar mal acostumado — Ele disse me dando um beijo nos lábios.

— Bom dia — David disse surgindo logo atrás coçando os olhos e com seus óculos um pouco tortos. — Panquecas!

Comemorou e pegou um prato colocando várias à sua frente começando a comer depressa.

— Vai com calma, elas não vão fugir do prato. — Marshall disse pegando uma xícara e colocando um pouco de café com adoçante e um prato com os ovos mexidos.

— Desde que ele se mudou para a casa da minha família, come como se o mundo fosse acabar — Falei bebendo um pouco do líquido da minha xícara. — Claro que cozinho bem, todos os meu irmão são assim, menos o Tedy. Aprendermos como meio de um passatempo, mas não precisamos sempre cozinhar por motivos óbvios.

Marshall soltou uma risada concordando enquanto começava a comer.

Na hora que ele teve que sair para ir ao trabalho, David o chamou para conversar e ambos saíram para o corredor. Aproveitei para lavar a louça e fui atrás dele, eles já estavam na entrada do prédio conversando e param imediatamente.

O arco de Marshall surgiu e ele apontou para uma direção, no mesmo instante surgiu um homem muito bem vestido segurando a flecha com a mão.

— Vejo que tem boas habilidades com o arco humano — Ele disse calmamente. — Deveria tomar cuidado para onde aponta essa coisa.

Reconheci o homem, ele era um vampiro original que se chama Elijah. 

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Gostaram?

Até a próxima 😘

União VampirescaWhere stories live. Discover now