Marshall Aldrin:
Fiquei com esses perfis na minha mente por um bom tempo, que nem notei que tinha alguém batendo na minha porta. Voltei a mim dando permissão para que entrasse.
Meu avô colocou a cabeça para o lado de dentro, sorrindo sentou na cadeira a minha frente.
— Então o que acha de contratar o Daniel como seu segurança particular por tempo indeterminado? — perguntou e olhei para sua direção pasmo. — Estou quase pensando em falar para ele ser seu namorado de mentira para espantar os urubus que ficam ao seu redor como se fosse carniça.
Soltei um suspiro voltando a mim, querendo acalmar meu coração o máximo que puder.
— Vovô tenho algo para te contar — Falei lentamente e seus olhos se viraram para mim com um pouco de curiosidade. — Eu e o Daniel já estamos em um relacionamento.
— Finalmente, já deram esse primeiro passo nessa relação fiquei os últimos dias vendo a tensão que cada um tinha — Meu avô disse o que fez meu queixo cair drasticamente. — Só não disse nada para que ele pensasse em mim como o avô babão.
— Então nada de avô babão? — perguntei lentamente e ele balançou a cabeça negando.
— Não, só tenho uma pergunta. Ele tem planos para o jantar esta noite? – perguntou ele.
– Jantar? – Falei e meu avô confirmou com um aceno de cabeça.
— Sim. Você, eu e o Daniel — Meu avô disse como se fosse bem óbvio fazer algo assim.
— Vou ver se ele está livre para jantar hoje à noite — Falei e as duras feições do rosto dele se suavizaram. Quando seus olhos se fixaram em mim, vi que ele tinha bastante orgulho pela pessoa que sou e ainda bastante amor de um avô por seu neto. — Não estou prometendo que ele vai aceitar tão rápido assim, afinal ele tem uma vida.
Se levantando, dirigiu-se para a porta. Assobiando mais parou se virando para mim com um sorriso enorme.
— Ele vai vir, se não vou proibi-lo de colocar as mãos em cima do meu netinho — Ele Falou saindo da sala deixando essas últimas palavras para trás.
Claro que ri, em comparação com a idade do Daniel ninguém iria causar medo nele. Peguei o telefone e mandei uma mensagem contando sobre o jantar para Daniel.
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Por volta das quatro da tarde, Daniel surgiu no meio do meu escritório pela sua expressão estava a ponto de explodir.
— Não poderei retornar para a minha casa e com toda certeza não aparecer lá de manhã. — Ele disse se jogando no sofá. — Lilly disse que a casa está uma bagunça, Ingrah e Laythor querem arrancar informações do meu pai sobre a localização de Hampher e meu pai e tio se recusam a contar até que entreguem o carvalho branco que tem sobre a proteção de ingrah.
— Então estão tendo resistência contra as palavras dos outros sem nem pensar duas vezes, me diga o que realmente está acontecendo para que viessem até sua casa. — falei e ele olhou para mim confuso.
— Só sei que meu pai quer o carvalho branco mais que tudo e chamou os vampiros originais para ter uma "conversa amigável" — Daniel falou. — Geovane está tentando apaziguar ambos os lados, tenho certeza que isso não vai acabar bem para ninguém.
— Então imagino que vão deixar o David passar a noite na minha casa — Falei estalando a língua.
— Eu também vou Ficar, entre ficar no meio de uma guerra que um dos lados é o do meu pai ou ficar na sua casa com a sua companhia, prefiro você — Ele disse piscando um olho inocentemente. — Lilly vai ficar com a Kelsey, Tedy e Ricky com os respectivos companheiros. O único ferrado é o Geovane que vai ficar um bom tempo sendo a bola da paz daquelas pessoas.
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União Vampiresca
العاطفيةEm um antigo clã de vampiros que só conseguem sobreviver do sangue de uma pessoa escolhida para ser sua companheira, caso contrário terá um prazo limite pra continuar sua vida normal, podendo sugar o sangue de varias pessoas, tipo pessoas que não qu...