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    — Finalmente! Essa sim é uma casa boa! — Cheryl disse ao diretor. — Obrigada Honey fofucho! — Ela debochou e apertou as bochechas do diretor.

    — Espero que vocês três não destruam ela. — O diretor Honey disse se retirando.

    — Aí, que cara insuportável. — Verônica murmurou abrindo a porta da nossa nova casa.

Meu nome é Elizabeth Cooper. Neste exato momento vocês não devem estar entendendo nada sobre o que está acontecendo, mas eu vou explicar.

Verônica, Cheryl e eu, moramos em um internato, Princrew Boarding School. Não fomos parar aqui porque nossos pais nos obrigaram, viemos por livre e espontânea vontade.

Esse lugar é literalmente o paraíso! Sem pais, casas livres de adultos!

Esse não é um internato normal, ele fica afastado de tudo, e é como se fosse uma mini cidade, fechada e rodeada por muros.

Aqui tem tudo! Supermercados, Shoppings, casas noturnas, restaurantes e lanchonetes 24 horas, hospitais... tudo o que tem em uma cidade.

Não morávamos em dormitórios. Todos os alunos tinham uma casa. É permitido morar sozinho, duas pessoas, três, e no máximo quatro.

Os pais pagavam uma mensalidade de 25 mil por mês (não é à toa que é uma escola para pessoas de classe alta).

Dez mil, eram confiscados pela escola, para serem usados para repor alimentos, materiais disponíveis para nós, salário dos funcionários, e etc. Os outros dez mil eram entregues a cada aluno para que pudesse arcar com alimentação, compras, etc.

Não pagávamos aluguel das casas, apenas pagávamos as contas de luz, água, etc (os dez mil que recebíamos serviam para isso também). Mas é claro, que quanto maior era a casa que os alunos queriam, mais caro seria para manter. Cada morador da casa tinha o direito de se mudar três vezes por ano.

Aquí é como uma pré vida adulta. Eles te "preparam". Aqui só estudavam alunos do ensino médio, quando você entra, não sai mais. Nem no fim do ano letivo, nem férias, nem feriados especiais nem nada. Apenas quando terminar o ensino médio, ou caso seus pais queiram te tirar da escola, ou se você é expulso (o que era quase impossível.)

Grávida? Expulsão! Usou drogas? Expulsão! Festa em casa sem permissão? Expulsão para todos os envolvidos! Muitas coisas causavam sua expulsão...

Você podia beber, beijar quem você quiser, se meter em brigas, nunca dava em nada! Mas se suas notas caírem, você é proibido de sair nos finais de semana e em dias de semana, não poderá frequentar nenhum lugar que te proporcionar diversão. Só vai ir e voltar para a escola.

Na cidade só havia um prédio (gigantesco por sinal). Era o prédio onde moravam o diretor, os professores e outros funcionários do internato. Ele ficava ao lado da escola.

Apesar de parecer um lugar horrível, vir para cá foi a melhor escolha da minha vida! Verônica Cheryl e eu entramos no primeiro ano com alguns amigos, Jughead, Sweet Pea e Reggie.

Finalmente uma casa nova! — Falei entrando e me jogando no sofá.

Finalmente mesmo! Não aguentava mais aquela outra. Não demos sorte em nenhuma das casas ano passado. — Cheryl falou se jogando no outro sofá.

Trocamos de casa três vezes ano passado, mas sempre enjoávamos do tamanho pequeno. Esse ano, estamos no segundo ano do ensino médio, então resolvemos nos mudar para uma maior com três quartos de casal, já que eram maiores.

Verônica e Cheryl, apesar de namorarem, precisavam de quartos separados para guardar seus pertences.

Betty... Jughead vai vir aqui hoje. — Verônica disse.

Fragile Lies Where stories live. Discover now