Fragile Lies

003

Chegamos em casa super tarde. Eram mais ou menos uma da manhã, mas não tinha problema, já que a lanchonete era 24 horas.

Sweet Pea nos acompanhou até em casa e nos despedimos. Cheryl e eu entramos em casa. Verônica estava sentada no sofá quando nos viu.

    —  Meu deus, onde vocês estavam? Fiquei preocupada! — A morena disse se levantando rapidamente.

    — Amor, estamos em um internato. Não é como se alguém fosse aparecer do nada e nos matar. — Cheryl falou tirando se casaco.

    — Do mesmo jeito! Vocês saem e me deixam sem notícias? Eu liguei para o celular das duas mais de um milhão de vezes. — Verônica disse.

    — Meu celular descarregou. — A ruiva falou.

    — E eu nem tive tempo de pegar o meu, seu irmão me deixa no ápice do stress! — Falei indo em direção à escada.

    — Meu deus! O que ele ameaçou falar foi tão grave assim, que nem suas melhores amigas desde o jardim de infância podem saber? — A morena se estressou.

Parei onde eu estava e me virei para ela.

    — Você está achando que é apenas uma implicância minha? — Falei.

    — Exatamente isso que eu estou achando! — A morena disse.

    — Não estou conseguindo acreditar nisso.

    — Então o que era Betty? O que era de tão grave que Jughead ameaçou falar? — Ela ralhou.

    — Eu quase fui estuprada pelo Brett! Sweet Pea chegou e conseguiu impedir. Jughead só sabia porque chegou lá e tirou Sweet Pea de cima do Brett antes que ele o matasse! — Fiz uma pausa e limpei as lágrimas. — Satisfeita? Já posso ir dormir em paz agora?

Verônica e Cheryl ficaram paralizadas. Subi pro meu quarto o mais rápido possível.

Deitei na cama e chorei. Chorar sempre foi um sinal de fraqueza para mim, então costumava não chorar nunca, mas ultimamente está sendo minha única escapatória.

Depois de um tempo, escutei uma notificação em meu celular e peguei para ver quem era.

    "Oi, eu queria me desculpar pela forma que eu agi hoje. Eu sei que aquele dia deve ter sido traumático para você e eu fui um completo idiota." — A mensagem dizia.

Não era um número salvo, mas só de olhar para a mensagem dava para ver de quem se tratava.

    "Como é que você conseguiu a porra do meu número?" — Respondi.

"Qualquer um de Princrew tem o número de uma vadia megera 😉" — Ele respondeu.

"Obrigada pelo elogio, já terminou?" — Mandei

"Era só um pedido de desculpas, docinho. Pelo visto você está tentando estender a conversa. Eu sei que você ama minha companhia." — Ele enviou.

"Enfia esse "docinho" no cu. Obrigada." — Enviei já me estressando.

"Então você prefere que eu te chame de amorzinho?" — Ele certamente debochou.

"Prefiro que esqueça que eu existo. Tchauzinho!" — Mandei por fim.

Desliguei a tela do meu celular. Era impressionante o quão rápido esse garoto conseguia me irritar!

Não demorei muito para pegar no sono.

[...]

Acordei ainda um pouco sonolenta, olhei no relógio do celular e eram dez da manhã.

Levantei rápido de mais e minhas vistas escureceram, me deixando tonta. Eu odeio quando isso acontece, parece que meu cérebro reinicia.

Fui até meu banheiro para tomar um belo banho. Abri o chuveiro deixando a água no modo quente.

Dei um pulo quando a água do chuveiro encostou em minha pele. Estava congelando.

Nem fudendo! — Pensei.

Justo o banheiro do meu quarto, veio com o chuveiro queimado! Iria ter que ligar para o faz tudo mais tarde para que ele concertasse.

Me enrolei na toalha e sai do meu quarto, indo até o banheiro de visitas. Nunca que eu iria me enfiar debaixo daquela água gelada.

Escutei o barulho da televisão ligada no andar de baixo. Presumi que fosse Verônica, já que Cheryl não levantaria cedo em um sábado nem que pagassem ela.

Entrei no banheiro e tranquei a porta. Graças a Deus o chuveiro dali estava funcionando perfeitamente.

Deixei que as gotas caíssem sobre minha pele, encostando a cabeça na parede e aproveitando ao máximo aquele banho. Afinal, ontem tinha sido um dia vem cansativo. Eu precisava estar disposta para a festa de hoje à noite.

As festas de Reggie começavam cedo, geralmente as dez da noite, mas em compensação, só acabava por volta das quatro ou cinco da manhã.

Não era a toa que ele tinha o título de quem dava sempre as melhores festas. E olha que elas não são para qualquer um.

— Alexa. — Falei para a chatbot que ficava no banheiro de visitas. — Ponha "Sweater Weather" de "The Neighbourhood"

— Tocando "Sweater Weather" de "The Neighbourhood". — Ela respondeu.

Curtí a música e terminei meu banho. Quando me enxuguei, percebi que havia trago apenas meu short jeans e minha roupa íntima para o banheiro. Devia ter esquecido a blusa no quarto.

Coloquei a calcinha e sutiã e vesti o short. Sai com a toalha no ombro, mesmo sem blusa. Não morava nenhum cara conosco, então não havia problemas.

Quando abri a porta, dei de cara com jughead. O mesmo me olhou de cima a baixo, mas voltou sua atenção aos meus seios.

— Meus olhos ficam aqui em cima, garotão. — Debochei levantando levemente o queixo de Jughead, o obrigando a me encarar.

— Relaxa, docinho. Já vi melhores. — Ele tentou me provocar.

— Sei que gostou. — Falei.

— É... Talvez eu tenha mesmo. — Ele mordeu os lábios.

Revirei os olhos.

— Posso saber o que faz aqui? — Perguntei.

— Acho que é pelo fato de minha irmã gêmea morar nessa casa... não acha que faz sentido? — Ele falou. — Agora, será que pode abrir espaço para que eu possa passar e usar o banheiro?

— Toda... — Falei saindo e andando até o meu quarto.

Senti o olhar de Jones sobre mim.

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To sem criatividade sorry🤡
Espero que estejam gostando🥂

Gente... eu acabei resolvendo postar um capítulo por dia, pq se não vai ficar difícil para eu postar... espero que entendam💕

Não se esqueça de clicar na estrelinha se gostou💕⭐️