{Era simplesmente você.}
•••••••••••••••••••••••••••••••••••••Fiquei até às cinco da manhã lendo e matando o tempo na biblioteca. Resolvi ir para casa, já que Verônica com certeza estaria dormindo.
Cheguei sem fazer muito barulho. Subi para o meu quarto e me joguei na cama. Eu estava morta de sono.
[...]
Acordei com Batidas na minha porta.
— Quem é? — Perguntei sem abrir os olhos.
— Sweet Pea.
— Pode entrar. — Respondi e logo em seguida escutei o barulho da senha sendo digitada.
Ele fechou a porta novamente, se deitou ao meu lado e me abraçou.
— Sweet Pea, eu realmente não sei como... — Tentei falar segurando o choro, mas ele me interrompeu.
— Tá tudo bem, Bee. Eu já sei o que houve. — Ele acariciou minha cabeça, e eu comecei a chorar.
Afundei a cabeça em seu peito, e ele ficou comigo o tempo todo apenas deixando que eu chorasse. Eu agradeço muito por ter um melhor amigo como ele.
Depois que eu já havia me acalmado um pouco, Sweet Pea disse:
— Você vai querer descer para almoçar? O pessoal tá todo lá. Cheryl e Reggie estão fazendo o almoço.
— Não sei se é uma boa ideia... — Falei com um certo receio.
— Não vai poder ficar no seu quarto pra sempre. — Ele disse.
— Tá bem... — Acabei cedendo.
Sweet Pea e eu descemos, Jughead e Verônica estavam sentados no sofá, e direcionaram o olhar para mim assim que eu desci.
Fomos até Cheryl e Reggie que estavam cozinhando um belo strogonoff. Os olhos de Cheryl brilharam quando ela me viu.
— Betty! — a ruiva me envolveu em um abraço. — Você ficou fora quase à noite toda! Fiquei preocupada.
— Eu fiquei lendo na biblioteca... — Sorri.
Reggie veio até mim também.
— Oi pequena... — Ele me abraçou e eu retribui o abraço. — Fiquei preocupado com você, não faz mais isso comigo.
— Vamos nos sentar que o almoço está pronto. — A ruiva falou.
Sweet Pea, Cheryl e Eu nos sentamos enquanto Reggie servia a mesa. Sweet e eu ficamos um ao lado do outro, para que Verônica ou Jughead não se sentassem do meu lado.
Jughead e Verônica se sentaram na mesa também, deixando um clima tenso.
— Então... — Reggie falou ao se sentar, tentando quebrar o clima. — Animados para voltar ao inferno, vulgo escola?
— Tinha até me esquecido. — Sweet Pea falou enquanto todos se serviam.
— É daqui a três dias, não é? — Cheryl perguntou.
— Huhum. — Reggie murmurou enquanto comia.
— Ninguém merece. — Falei.
— Não é tão ruim assim, vai... — A ruiva falou.
— Eu odeio a escola! Você não pode tirar uma nota baixa que já ficam no seu pé durante todo o ano. — Reggie rebateu
— Então não tire nota baixa. — Verônica falou.
— Ah, claro. Porque isso é super fácil. — Ele debochou.
[...]
Passaram-se um tempo depois do almoço e eu já havia subido para meu quarto. Afinal, já tinha sido tempo demais com Jughead e Verônica naquela mesa de almoço.
Estava lendo um livro, quando ouvi alguém digitar a senha da minha porta.
Jughead entrou sem mais nem menos. Me levantei imediatamente.
— Sai do meu quarto. — Falei.
— Betty por favor, só me escuta. Eu estou implorando. — Ele pediu. Resolvi escutar.
— O que foi? — Falei.
— Me perdoa. Por favor. Eu errei, não devia ter agido daquele jeito com você ontem, eu fui um completo idiota! — Ele soltou um suspiro.
Não consegui falar nada. Apesar de ele estar pedindo desculpas, eu estava magoada demais para perdoa-lo agora.
— Tudo bem se não quiser mais falar comigo... — Ele falou depois de um tempo. — Amarei você até meu último suspiro. Cada batida do meu coração é sua. Não quero morrer sem que você saiba disso.
— Jughead... Morrer? Do que você está falando?
— Pode partir meu coração, Betty. Sempre foi seu para machucar como quiser. Mas eu não garanto que estarei aqui para uma segunda vez. — Jughead continuou.
Eu não conseguia falar nada. Meu coração estava acelerado, eu estava tentando entender tudo o que eu havia acabado de escutar.
— Betty... — Jughead se aproximou e colocou as mãos no meu rosto, fazendo um leve carinho. — Eu sou apaixonado por você. Sempre fui, e sempre serei completamente apaixonado por você. — Ele engoliu seco. — Eu te amo, Elizabeth Cooper.
Quando ele falou aquilo, quando ele disse aquelas palavras para mim, foi quando eu tive certeza.
Tive a certeza de que estava eu apaixonada, tive certeza de que eu o amava. E eu não vou esconder meus sentimentos.
— Eu também te amo, Juggie. — Falei com a voz fraca.
Ele sorriu, seus olhos encheram de lágrimas, até que eu o beijei. Não foi um beijo como os outros, era um beijo onde ambos estavam liberando seus sentimentos enterrados pelo tempo. Onde ambos podiam expressar todo o amor que sentiam.
Eu nunca havia reparado o quanto aquele sorriso branco era bonito, ou o quanto seus lábios eram macios. Nunca havia reparado a maciez de seu cabelo, ou até mesmo a fria temperatura de sua pele.
Acho que no momento em que conseguimos perceber e admitir nossos sentimentos, tudo se tornou novo para nós.
Ele me empurrou para a cama, ficando por cima.
— Eu sabia, no segundo em que te conheci, que havia algo em você que eu precisava. — Ele falou. — Acabou que não era algo em você... Era simplesmente você.
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Com licença... acho que me emocionei demais nesse capítulo... kkkkkkkkNão se esqueça de clicar na estrelinha se gostou💕🥂⭐️
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Fragile Lies
Fanfiction+18 || "Pessoas que não se suportam também podem transar às vezes" Em um internato, Betty sempre teve que aturar Jughead, apesar de se odiarem. Acontece que sempre houve uma mentira escondida nisso tudo. *Esta fanfic contém palavreado inadequado...