Fragile Lies

018

    — Meu deus... Quanto remédio. — Jughead disse se sentando em sua cama.

    — Certo. Vamos organizar seus horários. — Falei pegando o cronograma de remédio dele e indo até o carrinho

— Organizar? — Jughead disse se levantando.

— É. Tá achando que é só pegar e tomar qualquer um? — Sweet Pea disse se deitando na cama de Jughead.

Jughead revirou os olhos.

— Certo... esse você vai tomar as onze... esse as duas... — Fui sussurrando enquanto organizava os remédios.

Jughead me abraçou por trás e começou a cheirar meu pescoço.

— Seu perfume também é bom. — Ele sussurrou no meu ouvido.

Sua voz rouca e seus lábios relando na minha orelha me deixavam arrepiada.

— Agora não, Jug. — Falei. — O Sweet Pea tá aqui. — Sussurrei.

— Eu? Não estou mais. Goodbye familia. — Sweet Pea disse saindo e fechando agora.

Jughead riu e me virei para ele, entrelaçando meus braços em seu pescoço, deixando que ele distribuísse beijos em meu pescoço.

Dei um empurrãozinho nele, às vezes ele conseguia ser bem safado comigo.

    — Juggie... Você acabou de fazer uma cirurgia. — Falei enquanto ele voltava a beijar meu pescoço, me fazendo arfar.

    — Anestesia por duas horas. — Ele falou entre beijos.

    — Acho melhor não. — Falei dando nele um beijo rápido.

Ele revirou os olhos e sorriu.

    — Tá bem. — Ele disse me dando um selinho.

Dei um sorrisinho e me virei para terminar de organizar os remédios. Ele se deitou na cama de barriga pra cima.

    — Bom... — Falei pegando o pacote de paninhos que estava no carrinho de remédios e o álcool. — Deixa eu ver isso aí. — Falei indicando a sonda.

    — O que você quer ver? — Ele debochou com um sorrisinho malicioso estampado na cara.

    — A sonda! Pervertido! — Falei rindo.

    — Tem certeza?

    — Jughead, cala a boca. — Falei rindo mais ainda. — Tira a blusa logo. — Falei indo até ele.

Ele tirou a blusa e deitou novamente na cama.

Puta merda.

Arregalei os olhos. Nunca tinha parado na frente dele e reparado no tanquinho dele. Era todo definido, deixava ele ainda mais gato.

Balancei a cabeça e apertei os olhos, saindo dos pensamentos.
Jughead soltou uma risadinha, junto a uma tosse.

    — Vou lavar as mãos. — Falei indo até o banheiro.

Depois voltei para o quarto e fui até a cama, me sentei sobre sua cintura colocando uma perna em cada lado de seu corpo.

Peguei um paninho e molhei com álcool. Passei cuidadosamente em volta da sonda.
Fui limpando devagar, para que não o machucasse. Me ajeitei em seu colo.

    — Ai, caralho. — Jughead falou.

    — O que foi? — Perguntei preocupada.

    — Vou acabar ficando duro.

    — Seu ridículo! Achei que tinha te machucado!

    — É sério, você acabou de se mexer em cima de mim. Eu não vou aguentar por muito tempo. — Ele apertou os olhos, junto a uma leve tosse.

    — Estou quase acabando. — Falei.

Me ajeitei mais uma vez em cima dele, o fazendo soltar um gemido.

    — Desculpa. — Sussurrei e logo em seguida senti sua ereção.

Arregalei os olhos me fiz de desentendida.

    — Você sussurrou... depois dessa não aguentei. — Ele falou. — Você não quer mesmo? — Ele disse ajeitando o cateter em seu rosto.

    — Não é que eu não queira, eu quero, mas... Estou preocupada com isso aqui. — Falei indicando a sonda.

    — Porra, e é "nisso aqui" que você vai sentar? — Ele falou, trocando de posição comigo rapidamente.

    — Jughead! — O repreendi.

    — Não quer? — Ele falou.

    — Tá bem. Vamos tentar. — Acabei concordando.

Ele sorriu para mim e tirou seu cateter.

    — Relaxa. — Ele falou depois de receber um olhar severo meu.

Ele começou a beijar meu pescoço, ele realmente sabia me provocar nos meus pontos fracos.

Ele levou uma de suas mãos até o botão do meu short e o desabotoou, logo o tirando junto com a calcinha.

Ele tirou os shorts dele logo em seguida, aplicando a camisinha.

Ele penetrou fundo em mim, me fazendo prender um gemido que sairia muito alto.

    — Você não perdeu o jeito. — Sorri.

Ele começou a estocar rapidamente, fazendo a cama se arrastar.

Tenho dó do Sweet Pea agora.

Chegou uma hora que não consegui mais conter os gemidos, e a cada estocada de Jughead eu soltava um gemido cada vez mais alto.

Fiquei envergonhada por Sweet Pea estar em casa, provavelmente escutando isso, mas eu realmente não conseguia parar.

Jughead cobriu o rosto com a parte interna de seu cotovelo. A tosse não parou e continuou mais forte.

Jughead se levantou pegando sua roupa no chão, e entrando no banheiro em seu quarto, batendo a porta e a trancando.

Levantei e me vesti rapidamente. Escutei de Jughead ficar mais forte.

    — Juggie? — Bati na porta, mas obviamente não recebi resposta, apenas conseguia escutar Jughead tossindo sem parar. — Meu bem, você tá legal?

    — Betty... — Ele tentou falar mas foi interrompido pela tosse.

    — Amor, posso entrar? — Perguntei.

Obviamente eu não iria entrar lá sem mais nem menos, seria muito insensível da minha parte.

    — Amor? — Falei. — Jughead tá me ouvindo?

As tosses haviam parado.

Tentei abrir a porta, mas ele havia trancado.

    — Jughead? Meu bem, eu estou ficando preocupada! — Falei batendo na porta mais rápido. — Juggie, por favor, me responde.

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Postei e sai correndo.

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