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Jughead abaixou os olhos lentamente.

    — Pode falar. — Falei com receio.

    — Olha... eu não sei como vou te falar isso mas...

    — Juggie, dá para falar logo?

    — Eu pedi ao hospital para fazer os exames de infertilidade. — Ele falou com um tom arrastado, seguido de uma tosse.

Fiquei muda por um tempo. Meu deus... o que eu devo dizer agora?

    — E no que deu? — Falei acariciando sua coxa.

    — Ainda não sei. — Ele engoliu seco. — Queria que fosse comigo amanhã buscar.

    — Claro... Vou sim. — Falei

Ele permaneceu em silêncio, me observando.

Sobre eu e Sweet Pea... não precisa se preocupar, tá bem? Nós não somos nada mais que amigos. Eu prometo. — Falei depois de um tempo.

Ele assentiu com a cabeça. O beijei logo em seguida. Ele explorou cada canto da minha boca, dando uma pequena pausa para tirar o cateter, voltando a me beijar.

Ele se deitou na cama, me deixando por cima. Desabotoei sua blusa enquanto nos beijávamos, logo em seguida tirando sua calça.

Ele trocou rapidamente de posição, tirando meu short e começou com seu clássicos beijos pelo pescoço, começou a descer lentamente — bem lentamente — pela barriga, chegando até o final dela. Ele permaneceu com os beijos ali, fazendo com que meu corpo inteiro arrepiasse e surgissem gemidos saindo pela minha boca.

Parou de repente, com um sorrisinho malicioso.

    — Lembra daquele dia que me fez andar duro? — Ele disse com um ar de vingança.

    — Você não tem coragem! — Falei ofegante.

    — Eu tenho sim. — Ele deu uns beijinhos no meu pescoço, e parou novamente. — Eu falei que iria ter volta.

Meu corpo estremeceu quando sua mão quente passou por cima do tecido da minha calcinha.

    — Vou ser bonzinho com você. — Ele sussurrou. — Não vou te chupar, mas te foder eu vou.

Revirei os olhos e me ajeitei em baixo de seu corpo sobre o meu.

    — Então pelo menos tenta me satisfazer uma vez na vida. — Provoquei.

    — Você não deveria ter dito isso, amor.

    — Só estou esperando você começar.

Ele pegou uma camisinha na minha gaveta e a colocou, tirando minha calcinha lentamente.

Ele penetrou devagar, me fazendo arfar. Senti meu corpo todo se arrepiar e um frio na barriga.

As estocadas eram todas lentas e fundas, me provocando. Tentei trocar de posição com ele mas ele me impediu.

    — Você é um filho da puta. — Sussurrei com a voz entrecortada.

    Ele soltou uma risada — Eu precisava te dar o troco.

Cheguei em um ponto que não estava aguentando mais aquela tortura. Ele escutava pequenos gemidos saindo pela minha boca, e se movimentava mais lentamente.

    — Pelo amor de Deus... pode aumentar um pouco mais a velocidade? — Falei ofegante.

    — Você tem que aproveitar. Devagar é mais gostoso.

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