Livro 3 da Série: Dos Corações Partidos Ao Êxtase.
Sinopse:
Adaptar-se a uma nova vida exigem de Weenny escolhas diárias que parecem contradizer-se com tudo o que ela sempre desejou.
O pronunciamento do Imperador, elevando-a a uma posição que jamai...
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Jagadeesh Manohari (Eros Myron) POV:
Estamos chegando no nono destino do roteiro preparado para a nossa lua de mel, mas a notícia do meu retorno à Índia, casamento e coroação já deve ter se espalhado pela costa dos países banhados pelo oceano Índico, me fazendo ter uma certa cautela a respeito da nossa segurança e privacidade.
É um tanto complicado explicar sobre a minha dinastia.
A dinastia Mughal, cujo fundador é meu jidat eazima ou bisavô Mahfuzur Zaman, são os muçulmanos que invadiram a Índia para explorar suas riquezas e tomaram o trono do império, morrendo em uma emboscada em seguida e deixando o trono para seu filho, meu jida ou avô, Badiuz Zaman, que reinou por muitos anos em uma época de hostilidade e muitas guerras entre hindus e muçulmanos, de tal maneira que ele buscasse uma maneira de consolidar seu império, decidiu dar sua única herdeira legítima na linha de sucessão, Hameeda Baksi Begum em um casamento por aliança e interesses com Himanshu Manohari, um rei hindu, filho de dadi Eknath, da dinastia Rajput, mas essa aliança deveria estabelecer e prevalecer a continuidade da dinastia Mughal, mas o lendário orgulho Rajput falou mais alto, Himanshu e Badiuz Zaman se enfrentaram em uma guerra e os rajputs venceram, o Imperador foi assassinado, Himanshu tomou para si o trono e estabeleceu o império Rajput.
Himanshu, meu antecessor, mesmo tendo governado com mãos de ferro por tantos anos não conseguiu consolidar o império dominando a maior parte das províncias indianas. E agora é a minha vez de assumir e suceder esse império, tentanto unificar o país, independente de suas crenças e tradições.
Felizmente desfrutamos de tempos de paz, desde a última guerra travada pelo meu atual regente, demonstrando todo o seu poder e força do seu exército, mantendo seus inimigos afastados e temerosos.
Em todos os destinos que percorremos até agora fomos reconhecidos e igualmente respeitados, me fazendo refletir sobre a minha decisão inicial de manter a guarda imperial e servos afastados, convoco os soldados da nossa escolta, mas não digo nada para a minha esposa, é meu dever pensar em nossa proteção.
E como sei que somos reconhecidos?
Pelo modo como somos tratados, a distância e formalidade com que nos tratam, o temor em sem manterem próximos a nós e o fato de evitarem olhar em nossos olhos, todos sempre fazem questão de nos dar as melhores acomodações e privilégios, sempre afirmam que se sentem honrados pela nossa presença e se recusam a cobrar pelas hospedagens e serviços, mesmo assim eu desejo retribuir de alguma maneira, então peço para meus servos entregarem alguns presentes da Índia para os funcionários, suas esposas e filhos em todos os hóteis e resorts por onde estamos passando, assim poderão compreender o quanto estamos gratos pela gentileza.
Não podemos abusar da hospitalidade.
Agora estaremos em solo muçulmano, a inclusão do Egito em nossa viagem é recomendação da Maan, assim como o roteiro que faremos.
