Tudo começou com um homem chamado Julio Lucca, motivo dos seus pensamentos impuros mais secretos da jovem Aurora. Uma linda menina de dezenove anos de idade que ficou loucamente deslumbrada por esse homem assim que o vê, foram três vezes para ser ex...
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Eu ainda não sei porque embarquei nessa loucura do meu filho de vir até a casa de Aurora, tenho que confessar que estava desesperado para vê-la, explicar toda situação, me sinto um bosta, só faço besteira atrás de besteira, e a primeira delas é ter esse desejo fora do comum por essa garota, isso não é normal, ela me atrai como imã, e desde que a beijei pela primeira vez parece que provei heroína, é viciante.
Óbvio que basta estar perto dela jogo tudo para o alto, e é justamente o que estou preste a fazer, começo a caminhar até ela, preciso da sua boca, ela está tão linda.
Sinto meu corpo todo pulsar, meu corpo quente como se fosse febre, mas esse calor é por ela.
- Atrapalho? - O garoto que não tira os malditos olhos de Aurora pergunta. Que porra.
Nos afastamos na hora.
- Claro que não! - Aurora responde parecendo bem normal, mas sei que o coração dela está na boca, dou um sorriso de lado.
- Seu pai pediu uma cerveja. - Ele diz indo até a geladeira. Ele pegou a bebida, depois sai olhando para trás desconfiado.
- E então? Me diz por que acha que Luc sente algo por mim? - Aurora pergunta já mudando de assunto, já parece zangada novamente.
- Eu não sou cego Aurora. - Falo com voz autoritária.
- Agora vai falar grosso? - Ela pergunta com a cabeça erguida olhando para mim.
- Me desculpa. - Falo mais calmo, me aproximo mais dela, seguro seu queixo e a faço me olhar nos olhos.
- Você é linda com raiva. - Digo sorrindo de lado.
- Você é bipolar, alguém já te disse? - Ela fala brava.
- Muito linda. - Sorrio. - vou voltar para sala. - Digo por fim saindo de lá antes de cometer alguma loucura.
Volto para sala, me sento ao lado do pai de Aurora, um cara muito legal por sinal, só não sei se seria tão legal se soubesse que já beijei e só o que faço é desejar a filhota dele.
