capítulo 4 (A) Balada. √

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Nós chegamos na festa já passava das onze da noite, está bem lotado, música alta a ponto de não ouvir minha própria voz, mas quer saber? Eu gosto, me faz esquecer por alguns momentos os problemas que ficam na minha cabeça o tempo todo, a música me...

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Nós chegamos na festa já passava das onze da noite, está bem lotado, música alta a ponto de não ouvir minha própria voz, mas quer saber? Eu gosto, me faz esquecer por alguns momentos os problemas que ficam na minha cabeça o tempo todo, a música me faz focar em outra coisa, quero esquecer até de mim aqui.

Hoje eu e Lívia estamos vestidas para matar, eu estou com um vestido preto curtíssimo, Livi com conjunto de saia curtíssima e um top faixa. Resumindo, estamos glamourosas. Foi ótimo poder entrar de cara sem precisar enfrentar fila já que Lívia conhecia o carinha lá que é "amigo" dela. Estamos aqui a mais ou menos uma hora, já bebi um drink, não quero ficar bêbada, só alegre, não posso exagerar, amanhã tem aula, não posso dá uma de doida.

Estou dançando sozinha, sentindo o ritmo da música, sendo ousada, me soltando de verdade, até porque ninguém realmente está prestando atenção, são muitas pessoas dançando juntas, eu não seria o centro das atenções. 

Lívia me abandonou e está se pegando com alguém em algum lugar, não somos o tipo empata foda, então a deixo livre, somente nos mandamos mensagem na hora de ir embora. Vou atrás de outro drink, esse bebo de uma vez porque estou com sede, volto para pista e alguns minutos depois sinto que estou meio tonta e rindo atoa, alguns caras tentaram dançar comigo, mas eu gentilmente neguei, ainda bem que nenhum foi escroto, ainda existe homens de verdade no mundo, não só moleques, não estão dando em árvores mas existem. Sorrio sozinha.

Sinto vontade de ir ao banheiro, lado ruim de beber é esse, você virá um chafariz. Vou empurrando algumas pessoas até chegar no banheiro, o que me surpreende é ele ser limpo, eu olho e fico perplexa. Me olho no espelho, minhas bochechas estão mais rosadas, meus cabelos levemente bagunçados. Sorrio boba.

- Uau, parabéns banheiro. - Bato palmas com semblante incrédulo.

Faço minhas necessidades, saio, que coisa incrível um banheiro sem filas, será que eu vim para ária vip sem querer? Eita, tomara que não me batam.

Sorrio sozinha.

Estou em um corredor, nele tem várias obras nas paredes, nada requintado, ou parecido com obra de museu, mas parei ali e fiquei admirando uma, da para ouvir a música daqui, inconscientemente comece a dançar, balançando meu corpo em um ritmo lento, mas seguindo as batidas da melodia. De repente sinto alguém segurar minha cintura e seguir meu ritmo dançando, estou meio alta então não levo isso como uma ameaça.

O PAI DO MEU MELHOR AMIGOWhere stories live. Discover now