Tudo começou com um homem chamado Julio Lucca, motivo dos seus pensamentos impuros mais secretos da jovem Aurora. Uma linda menina de dezenove anos de idade que ficou loucamente deslumbrada por esse homem assim que o vê, foram três vezes para ser ex...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Chego na sala dele hesitante, bato duas vezes fracas na porta, ouço a voz rouca dele me mandar entrar. Entro, Vejo Júlio sentado com seu rosto sem transparecer nenhuma emoção, somente sua face linda que tanto me atrai. Observo o resto da sala, percebo a presença de Ava, a ex que desperta meu pior lado, ali sentada no sofá com as pernas cruzadas parecendo que está posando para uma foto.
- Você me chamou? Estou aqui! - Falo um pouco incomodada com a presença dela.
- Sim Aurora, pode sentar. - Diz.
Me sento muito sem jeito, olhando para os dois.
Ele vai me demitir na frente dela mesmo? Teria como ser mais cruel? Olho para ele sentindo saudade, mas ele parece se incomodar com isso, desvia o olhar do meu. Que estúpida que sou, mas não consigo mudar o que sinto.
- Vai me demitir? - Pergunto baixo, mas ainda sim creio que Ava ouviu.
- Não Aurora. - Ele se ajeita em sua cadeira, já sei que esse trejeito é de quando ele está super desconfortável.
- Quero te comunicar sobre um trabalho, você terá que nos acompanhar até coquetel feito por nosso novo cliente. - Ele se ajeita em sua cadeira novamente. - Será amanhã pela tarde, podendo ir noite adentro, se programe.
- Ah, não fale de um jeito tão formal Julio, é uma festa, vamos nos divertir. - Ava sorri da seriedade de Julio.
- Uma festa? - Pergunto incrédula, por que eu vou?
- Pode até ser uma festa, mas para a gente é trabalho. - Júlio parece sentado em agulhas do tanto que se mexe.
- Não quero ser insolente, mas por que eu vou? Não sou advogada ainda. - Eu sinceramente parei de querer estar no mesmo local que se ele continuar me tratando como se não fosse nada.
- Faz parte do seu trabalho, por isso você vai. - Júlio diz seco. - Já pode voltar ao trabalho. - Fala já não olhando mais para mim.
Fico parada, Ava sorri compreensiva para mim.
Será que ela faz ideia do que sou para ele? Será que ela me trata tão bem por me ver como uma pirralha que nunca atrairia ele? Ou ela realmente é legal? Não sei!
