capítulo 56 (A) Passeio

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Acordo incomodada, me viro para olhar para Matteo, para me aninhar no seu abraço, como sempre faço quando tenho um sonho ruim, mas o não vejo, estou sozinha na cama

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Acordo incomodada, me viro para olhar para Matteo, para me aninhar no seu abraço, como sempre faço quando tenho um sonho ruim, mas o não vejo, estou sozinha na cama. Ele não dormiu na nossa cama. 

Me sento arrumando meu cabelo, frustrada por essa situação, com nossa briga.

Júlio aparece, e mesmo sem fazer absolutamente nada, muda a dinâmica do meu casamento. Não posso deixar isso acontecer, fico feliz de ver ele, ver que ele continua o homem forte que um dia eu conheci, mas minha prioridade é o meu marido, e não irei deixar ele se sentir em risco nesse relacionamento, assim como me senti quando a ex-esposa do Julio voltou, não desejo isso a ninguém. 

Vou até a parte de baixo da minha casa, quando chego na sala de estar principal vejo meu marido dormindo no sofá, como se não houvesse preocupação nenhuma, tão lindo e sereno, amo o ver desta forma, mostrando seu lado mais frágil e verdadeiro.

Me sento perto dele, depois me deito me aconchegando em seu peito, o fazendo abrir os olhos devagar. Sorrio para ele, que sorri para mim também. 

- Bom dia. - Digo sussurrando. 

- Bom dia. - Ele diz também, de forma rouca. Então parece lembrar de ontem e fica sério, não me afasta, mas desvia o olhar. 

- Matteo, meu amor. - O chamo. - Olha para mim, por favor. - Ele me olha. 

- Não vamos brigar, nada aconteceu e nem vai, eu não suporto brigar com você, ou não dormir ao teu lado, é como se faltasse parte de mim. - O olho fundo nos olhos. - Você é o meu marido, e não houve um dia sequer que eu me arrependesse disso. Eu te amo.

- Me desculpa, eu exagerei ontem. - Ele passa mão nos olhos, depois me olha e me puxa para me abraçar. - Vamos esquecer isso, não gosto de discutir com você também. - Ele beija minha cabeça. - Eu te amo muito menina, e mentiria se não dissesse que não tenho medo de perder você. - Ele olha para minha boca e meus olhos enquanto fala, com voz baixa e calma, seu jeito mesmo depois de anos ainda me atrai.

- MÃE. - Escuto a voz fininha de Nicolo ecoar. 

- Lá vem nossa ferinha. - Falo sorrindo para o meu marido. 

- Oi meu bebê, mamãe está na sala. - Posso ouvir seus pezinhos batendo no chão com ele correndo. Ele nos olha com carinha fofa. 

- Vem filho, deita aqui com o papai. - Matteo abre um sorriso olhando para o nosso filho nos olhando com dengo. - Corre. - Ele incentiva. 

- Ahh. - Ele vem correndo gritando e se joga em cima de nós dois. 

- É o meu filho ou o flash? - Matteo brinca. 

- Sou eu papai, o seu Nico. - Ele fala tão lindo olhando para o pai com tanto amor. 

Começo a sorrir, Matteo abraça nós dois. 

Nesses momentos me sinto plena, em paz, e repleta de felicidade. 

- Amori, o que acha de um passeio, só nós três, vamos andar no carro novo, o que acha? - Matteo me olha animado. 

- Eu adorei, acho que é uma ótima ideia. - Falo pegando Nicolo no braço. 

- Estou fome. - Ele diz no meu braço. 

- Vem amor, vamos dar comida para essa ferinha. - Beijo a bochecha do meu bebê. 

- Vamos. - Matteo sorri rouco. 

O dia passa tranquilo, já está de tarde, arrumei nicolo todo fofo para o nosso passeio e piquenique no parque, me vesti bem também, um vestido vermelho bem verão na Itália, Matteo trás o carro, e que carro viu, estou orgulhosa do meu marido, o design ficou perfeito. Ele está tão animado para o passeio, sei que ele sente medo de me perder, mas quer saber, eu sinto o mesmo, não sei como reagiria perdendo ele, bem que não iria ser. 

- Você está linda amori. - Ele me olha dos pés a cabeça, depois que entro no carro. Nicolo está atrás na sua cadeirinha. 

- Você também senhor Maserati. - Ele sorri de lado. 

O caminho é agradável, Nicolo e o pai ficam conversando as conversas mais bobas, mas me parece a coisa mais linda que já ouvi, o jeito que Nicolo defende ponto de vista dele como se soubesse do que ele está falando é ótimo, Matteo parece tão animado com essas conversas, ele argumenta de verdade, ele vai fazer do Nicolo um titã corporativo, sorrio vendo os dois. 

- Amor, vai mais devagar, o cruzamento está aberto. - Digo para Matteo. - Matteo mais devagar. - Falo já nervosa 

- Estou freando amor, meu Deus não está desacelerando. - QUE MERDA! - Mateo grita pisando no freio com toda força já em desespero. - Nosso filho, Deus por favor. - Ele fala pisando incansavelmente. 

- Amor. - Olho para ele com lagrimas nos olhos, depois para o nosso filho que não entende nada, Matteo me olha com desespero em seu olhar, olhamos para frente onde vários carros passam em alta velocidade, igual nosso que passa dos 90 km por hora. 

Nesse segundo antes do inevitável, toda minha vida passa em frente dos meus olhos, minha vida em Portland com Arthur, Livia, Julio, minha vida aqui, meu casamento, Matteo, meu marido, que está ao meu lado provavelmente tendo essa mesma visão, sabendo o que vem a seguir, pensando no nosso filho, Deus meu filho, nesse segundo tenho tempo para fazer um só pedido.

Que eu morra, mas que meu filho não, por favor, meu filho Não. É tudo que passa na minha cabeça nos meus últimos segundos de lucidez. 

Tudo fica escuro, perco a consciência. 

 

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GENTEE🥺🥺😭💔 

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GENTEE🥺🥺😭💔 

Ai cara.... 

GENTE, E AGORA? 

⭐️ não esqueçam...

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