Tudo começou com um homem chamado Júlio, Júlio Lucca. O motivo dos pensamentos impuros mais secretos da jovem Aurora. Uma linda menina de dezenove anos de idade que ficou loucamente deslumbrada por esse homem assim que o vê, foram três vezes para se...
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Ah não cara, a vida gosta de jogar comigo, só pode! Esse mundo é pequeno desse jeito mesmo? Tudo bem Aurora, tudo bem. É só um trabalho, nada demais! Ele está com você.
Estou indo a loucura com meus pensamentos ao ver a mulher que estava nua na cama do Júlio naquela manhã, quando ela quebra o silêncio mortal na sala.
- Olá, estranho. - Ela sorri sedutora.
Calma! Calma Aurora!
- Olá, você! - Júlio diz andando até sua cadeira, onde senta, passa a mão no cabelo o arrumando.
- Eu! - Ela sorri. - Não posso crer que de todos os advogados de Portland, tinha que ser você. - Fala olhando com admiração para ele, voltando sua cadeira para direção dele.
- É, muita coincidência. - Ele olha para mim, me pedindo para sentar com um aceno de cabeça. - Então, vamos começar! - Diz para corta o assunto.
- Vamos! - Ela diz.
- Então, para começar meu nome é Ava Taylor, sou advogada representante de Londres, vim para Portland para liderar as firmas do senhor Henry Jones, que acredito que você conheça! Está a par de todo processo? - Fala extremamente profissional, o que me dá mais raiva, por ela ser boa.
- Ava... - Ele diz olhando para uma caneta em sua mão.
Júlio está sério, parece pensar em algo, meus olhos rolam pela feição dos dois, tentando captar alguma coisa, não sei! Estou meio doida com essa situação, será que eles namoravam? Ou só ficaram? Ele gosta dela? Na minha cabeça já estou criando uma fic que sim.
- Ava, estou por dentro de tudo sim, estava a uns dias atrás com o Sr Jones, já firmei para você os nossos próximos passos! A propósito, sou Júlio Lucca. - Ele estende a mão para ela, de forma profissional também.
Espera? Eles não sabiam o nome um do outro? Ou estão tentando fingir que não se conhecem? Eu estou perplexa.
Estou me sentindo estranha, com raiva, mas não sei porque, nessa época não tínhamos nada, ele não me devia nada, mas ainda sim.
