AMOR CIGANO- BEAUANY (ADPTAÇÃO) CONCLUÍDA

CAPÍTULO 2

ANY:

-Mãe eu já disse que não posso ir para o colégio vestida assim, eu me recuso a usar isso.

-Any qual o problema com as roupas ciganas, você sempre usou e nunca reclamou delas antes, porque está assim agora?

-Porque antes eu não podia escolher o que vestir, mas agora posso e não quero sair vestida assim, já basta ser a diferente da turma, e se eu for vestida assim para a faculdade, irão todos rirem de mim.

-Tudo bem, não vai adiantar discutir com você, mas se seu pai reclamar, você se entenda com ele.

-Dona Priscila medrosa, não sei porque tem medo do papai, ele não morde, tanto que eu o convenci a não me casar com Lamar antes de me formar, e ele acabou cedendo.

-Devo te lembrar que você ameaçou, sumir no mundo se seu pai te obrigasse a se casar com Lamar ao dezesseis, e se ele não te deixasse se formar primeiro?

-Na verdade estou ganhando tempo, até conseguir me livrar desse maldito compromisso, eu não amo Lamar, mãe, não é justo me casar com alguém sem amá-lo.

-Filha se seu pai ouvir você falando assim, vai te fazer casar antes de você se formar, então cuidado com o que diz, e você tem muito tempo, porque devo te lembrar que você está quase completando dezoito e você se forma aos 22 anos.

-Tempo suficiente para enrolar meu pai, você vai ver minha mãe, eu só vou me casar com o homem que eu me apaixonar, Andirá leu a sorte na minha mão, e o amor da minha vida, não está aqui na nossa comunidade.

-Meu Deus, não quero ouvir a palavra Gorger, Any, tomara que a vidente esteja errada, pois você vai arrumar um problema sério com seu pai, se ousar aparecer com um rapaz não cigano, filha por favor, tenha juízo, José é um homem lindo e vai cuidar bem de você, por favor filha, pela primeira vez na vida, aceite o destino e o homem que seu pai escolheu para você, não crie uma guerra, você pode fazer uma tragédia se insistir em ser rebelde.

-Mãe, desde quando escolher o próprio destino é sinal de rebeldia, estamos no século 21, a vida é minha, e eu tenho todo o direito de traçar meu próprio destino, e se o homem da minha vida for um Gorger, acredite que vou lutar para ficar com ele, e se meu pai ousar me proibir, eu fujo com ele, eu nasci livre, e vou lutar por essa liberdade até o fim, meu pai não pode ser o senhor das minhas ações, ele fez o destino dele e eu vou fazer o meu.

-Minha filha, ouvindo você falando assim, me assusta, onde que eu errei com você, seu pai vai matar, porque vai dizer que eu não te criei direito e também que eu não te ensinei os costumes corretamente, será que você não entende que tudo de ruim que acontece com os filhos, a culpa é da mulher? eu só não conto para o seu pai tudo que você me disse, porque você é a minha única filha, e não quero ser eu a colocar seu pai contra você, mas estou torcendo para que você pode criar juízo, até lá vou torcer para que seu pai não descubra nada sobre o que falamos aqui.

-Mamãe relaxa, eu sei o que eu estou fazendo, agora preciso ir ou vou chegar atrasada na faculdade e hoje temos uma palestra hoje e não quero chegar atrasada, conversamos depois, te amo minha mãe.

-Filha eu também te amo, você sabe disso, mas tenho medo que você sofra por ser essa mulher tão teimosa, seu pai nunca vai admitir, mas vocês são iguaizinhos, dois cabeças duras, mas vai com Deus, e cuidado, qualquer coisa você me liga.

-Eu ligo, mãe, agora deixa eu ir mesmo, já está na hora.

Saio apressada de casa, pois estou em cima da hora e minha amiga Sina deve estar me esperando na esquina e não posso me atrasar, mas dou de cara com Lamar Morris, e ele se acha o rei da cocada preta.