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Katherine Young P.O.V. 

02:23 AM 

Alguns minutos depois de sairmos do banheiro nós voltamos a beber e dançar mais. Eu não sabia que conseguia aguentar aquela quantidade absurda de álcool até hoje. Nós dois bebiamos o whisky em copos pequenos como se fosse água e nós estávamos nos divertindo muito. Algumas pessoas se juntaram a nós no bar da boate e começamos uma competição de quem virava mais rápido. 

Haviam seis shots diante de nós, um cara estava do meu lado e tinha outra garota do seu lado. Sebastian estava próximo a mim de pé do meu lado esquerdo e me animava para virar os shots. 

— Vamos lá! — Ele gritou junto ao pessoal e o barman contou nos dedos até três para virarmos. 

— Calma, calma! — Puxei o ar respirando fundo e assenti com a cabeça para o barman que começou a contar. 

Ao chegar no terceiro, nós quatro começamos a virar quantos shots conseguiamos. Sebastian acabou desistindo no quarto enquanto os outros chegaram até o quinto e finalizei os seis comemorando. Todos no bar gritaram e Sebastian ergueu meu braço comemorando a minha vitória. O pessoal batia no balcão comemorando e gritavam coisas que eu não entendia.

— Caramba! Como você ainda está de pé? — O cara do meu lado perguntou me fazendo rir e dei de ombros. Ele ergueu sua mão e bati na mesma o fazendo sorrir. 

— Você tem algo aqui. — Sebastian disse chamando minha atenção e me virei de frente para ele. Ele levou seu dedo indicador até o meu pescoço e então percebi que o mesmo tinha gotas de bebida escorrendo. Ele levou seu dedo até sua boca e chupou seu dedo me fazendo morder os lábios e sorrir. 

— É assim que vai flertar comigo? — Perguntei próximo ao seu rosto devido a música alta. 

Eu consegui foder você no banheiro, não foi? — Ele disse próximo ao meu ouvido e senti meu rosto queimar com suas palavras. Ele sabia muito bem como me deixar envergonhada. 

— Olha que eu te coloco de castigo pelo resto da noite. — Brinquei apontando o dedo na sua cara e ele mordeu o mesmo me fazendo gemer baixo com a dor fraca, ele riu pegando minha mão e depositando um beijo no local onde havia mordido. 

— Você não faria isso, precisa de mim. — Ele disse me puxando para perto de seu corpo. Senti sua mão deslizar pelas minhas costas junto a outra que pousou em minha cintura. 

— Preciso? Hmm. — Semicerrei os olhos o encarando. — E por que exatamente? — Deslizei minhas mãos pelos seus braços e pousei meus braços em seus ombros dando a volta em seu pescoço. 

— Pra te salvar do seu pai. — Assenti com a cabeça. — Pra te dar prazer. — Ele disse desviando seu olhar para meus lábios. — São tantas coisas que nem consigo listar. — Sua voz grave me fazia arrepiar dos pés a cabeça e revirei os olhos. 

— Você é bem convencido. — Falei me afastando dele e me sentando no banco. 

— Você gosta. — Ele piscou para mim com um sorriso nos lábios. Ele estava certo. 

Ele caçou por algo em seus bolsos e retirou seu celular de um deles e sinalizou para que eu esperasse. Ele saiu em direção ao banheiro masculino aproximando o celular de seu ouvido e o acompanhei com o meu olhar. Resolvi pegar meu celular dentro da minha bolsa e falar com Brooke, ela provavelmente deveria estar querendo saber onde eu estava e se estava bem. 

Liguei a tela e vi milhões de mensagens e ligações da Brooke e claro, do meu pai. Um arrepio e sensação estranha surgiram em meu estômago e pude jurar que iria vomitar ali mesmo. Chequei as mensagens e avisei a Brooke que estava com Sebastian e estava bem. Abri o chat com as mensagens do meu pai e logo recebi uma nova ligação sua. Observei a tela por alguns segundos pensando se atenderia ou não. Ele sempre se irritava quando eu não atendia suas ligações, sempre fazia com que eu me sentisse mal por isso. 

Stranger - Sebastian StanWhere stories live. Discover now