Stranger - Sebastian Stan

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Katherine Young Point of View 

A luz do sol iluminou a minha visão me fazendo piscar algumas vezes e olhei o ambiente ao redor. O ar estava mais frio e os passáros cantavam ao longe, respirei fundo olhando para o céu azulado com nuvens gigantescas. Fechei os olhos balançando a cabeça, talvez eu tenha reagido de uma maneira ruim. Eu não deveria ter saido daquele jeito. 

Eu sabia dos problemas que ele tinha com sua mãe e estava feliz por eles estarem se dando bem, mas não podia esconder ou negar que ele havia me pegado de surpresa ao falar que iria ter que deixar a cidade. 

— Katherine. — Ouvi sua voz atrás de mim e me virei o vendo vir em minha direção em passos rápidos. Ele estava com sua camisa aberta e com a calça sem o cinto. — Me desculpa, eu... — O interrompi. 

— Olha, me desculpa. — Cruzei os braços o encarando. — Eu acabei exagerando na reação. 

— Não, você não tem que pedir desculpas por isso, eu entendo a sua reação. — Ele disse me olhando, ele parecia preocupado. 

— Não me entenda mal, eu realmente estou feliz por você. — Encarei seus olhos. — Afinal, eu te empurrei pra resolver as coisas com ela, eu só não esperava que você fosse embora. 

— Eu fui pego de surpresa. — Ele disse respirando fundo. — Algumas coisas aconteceram na empresa também, tem um cara me pressionando para resolver muitas coisas. — Ele disse e pude perceber a tensão em seus ombros. 

— Eu não sabia. — Falei e o mesmo pegou na minha mão a beijando devagar. — Foi por isso que me trouxe para cá? — Ele acariciou minha mão. 

— Queria ter um tempo com você. — Ele disse se aproximando e tocando meu rosto. — Eu deveria ter te contado antes, me desculpa. — Sorri fraco. 

— Está tudo bem. — Encostei meu rosto em seu peito e ele me abraçou fortemente. 

Eu não queria que ele fosse embora, não conseguia entender por que tudo aquilo estava acontecendo logo agora. Justo quando estávamos começando a ficar juntos. 

Sebastian Stan Point of View 

A abracei forte e respirei fundo sentindo seu corpo quente colado ao meu. Eu estava me sentindo a pior pessoa do mundo por estar mentindo para ela e escondendo tudo aquilo, mas eu não podia arriscar que seu pai fizesse algo com ela ou pior, desaparecesse com ela pelo mundo. Eu me importava com ela mais do que me importava comigo mesmo, isso era fato. 

Eu queria poder olhar em seus olhos e lhe contar tudo que eu pensava, tudo o que estava preso na garganta, mas não podia. 

— Ei. — Segurei seu rosto com as duas mãos e acariciei as maças do seu rosto. — Vamos esquecer isso por enquanto, tá? — Eu podia ver sua expressão de tristeza mesmo que ela tentasse esconder. 

— Tudo bem. — Ela murmurou e dei um selinho em seus lábios. — Poderiamos tentar algo a distância. — Ela disse e franzi o cenho rapidamente. 

— A distância? — Ela assentiu com a cabeça. 

— Se você quiser, é claro. — Ela disse se afastando mas com suas mãos presas a minha. — E caso nós tenhamos algo. — Disse desconfiada e eu ri de sua cara. 

— O que você acha? — Ergui uma sombrancelha e ela deu de ombros soltando minhas mãos e dando passos para trás. 

— Eu não sei, achei que fossêmos só amigos. — Ela disse semicerrando seus olhos e sorri assentindo com a cabeça.