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Katherine Young Point of View 

— E então? — Ele perguntou cruzando os braços e me observando. Parecia estar procurando alguma pista de algo em mim. 

— Estava explorando a cidade. — Falei tirando a bolsa dos meus ombros e indo até a sala e jogando minha bolsa no sofá e me jogando no mesmo, colocando meus pés sob a mesa de centro de vidro. 

— Você anda explorando a cidade a 3 meses, não acha que já explorou o suficiente? — Ele perguntou sem tirar seus olhos de mim. 

A empregada surgiu e nos olhou por alguns segundos. 

— Me desculpe interromper, a Srta. Young deseja comer algo? — Ela perguntou e a olhei por cima do meu ombro. 

— Só um suco de laranja está ótimo, obrigada. — Sorri para ela que logo se retirou. — E respondendo a sua pergunta, não explorei o suficiente. Afinal, é uma cidade bem grande. 

— Seja lá o que estiver fazendo escondido, Katherine, é melhor encerrar suas atividades agora. — Ele ordenou e o encarei dos pés a cabeça. — Não pense que pode me enganar. 

— Ah, qual foi? — Sorri cruzando minhas pernas e a avistei a empregada se aproximando o copo de suco em uma bandeja e peguei o mesmo agradecendo a ela. — Já cansou de bancar o bom pai? — O encarei dando um gole no suco. 

— Tudo tem limite, até minha paciência. — Ele sorriu ironicamente se sentando na poltrona do outro lado. 

— Olha, que tal um acordo. — Falei colocando o copo de suco na mesa de centro e me arrumando no sofá. — Eu faço os meus esquemas em paz e você para de colocar seus homens pra me perseguir pela cidade e em troca, eu volto 2 horas mais cedo pra casa? — Sorri ironicamente o vendo revirar os olhos. — Que foi? É um bom acordo. 

— Desde quando se tornou essa garota tão insuportável? — Ele perguntou balançando a cabeça. 

— Ah, papai. Você me criou. — Sorri ficando de pé. — Quando eu me olho no espelho é a você que eu vejo. — Sorri para ele o provocando e vi seu olhar pesar sobre o meu. 

— Eu estou tentando muito ser paciente com você, Katherine. — Ele disse e mexeu em seu bolso pois seu celular começou a tocar. — Que é? — Ele disse ao atender a ligação e continuou a me olhar. 

Ele desviou o olhar e sua expressão mudou completamente, ele parecia tenso. Logo ele se levantou e murmurou algo no telefone. 

— Vai pro seu quarto. — Ele disse pra mim e neguei com a cabeça. — Vai logo! — Disse e franzi o cenho e revirei os olhos antes de deixar o local e subir as escadas. 

Parei com os passos e pisei firme várias vezes na escada fingindo ter subido e me agachei nas escadas o vendo passar direto até seu escritório ainda no telefone. Logo dois dos seus homens surgiram indo até onde ele estava. 2 minutos depois os 3 sairam da casa rapidamente. Aquilo estava me deixando preocupada pois eu não tinha ideia do que o meu pai andava fazendo ultimamente. 

Em passos pequenos fui até a porta do seu escritório olhando para todos os lados e abri a porta devagar entrando no mesmo e a fechando. Olhei ao redor e avistei seu notebook aberto na mesa, fui até a mesa e dei a volta. Liguei a tela e puxei a cadeira sentando na mesma, olhei para a porta mais uma vez e me concentrei na tela do computador. Abri algumas pastas e não havia nada demais além de documentos das suas empresas com informações que eu não entendia. 

Então percebi que havia algo aberto e abri, surgiu fotos de Brooke e Tom juntos andando nas ruas. Pareciam fotos tiradas escondidas e estranhei tudo aquilo. Por que diabos ele teria foto dos dois e por que tinha alguém os perseguindo? Passei as fotos e percebi algo no fundo das fotos, a rua onde as fotos foram tiradas eu as reconhecia perfeitamente. 

Stranger - Sebastian StanOnde as histórias ganham vida. Descobre agora