Stranger - Sebastian Stan

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Katherine Young Point of View 

1 semana depois... 

Os dias passaram rapidamente na última semana e Sebastian estava se atolando em seu trabalho. Quase todos os dias nós saiamos para jantar juntos ou comer algo em seu apartamento. Enquanto ele andava ocupado com seus negócios, eu estava em casa sem fazer absolutamente nada. Agora que não tinha mais um emprego, eu não fazia ideia do que fazer. Meu pai não tinha me ligado mais e nem apareceu de surpresa na minha porta para me atormentar. 

Por um mísero minuto eu realmente acreditei que ele estava arrependido ou ao menos estava sendo honesto quando me disse que queria mudar as coisas entre nós dois. Eu o amo, mais do que tudo, mas não confio mais em suas palavras, não depois de tudo aquilo. E por causa de tudo isso, eu sentia muita falta da minha mãe. Tê-la aqui faria uma diferença enorme, nada disso teria acontecido e poderíamos ser uma família normal e feliz novamente. Mas nem eu acreditava mais nisso. 

Sem emprego, sem propósito de vida. O que diabos eu faria agora da minha vida que não tinha mais que trabalhar obrigada? A verdade é que eu tinha medo, estava com medo de arriscar dar qualquer passo que pensasse. Eu tinha medo de tudo ir por água abaixo e não ser boa o suficiente para conquistar algo somente meu. As dúvidas, a pressão psicológica em minha mente eram presentes 24 horas por dia na minha cabeça. Eu estava enlouquecendo completamente e não conseguia controlar isso. 

Estava sentada na cama encarando aquele monte de papel espalhado ali, ouvi meu celular tocar e vibrar em meu bolso. Peguei o mesmo e vi o nome do Sebastian na tela. 

— Você não consegue ficar longe de mim mesmo, não é? — Brinquei ao atender a ligação e ouvi sua risada do outro lado da linha. 

— Olha quem fala, me atendeu em 2 segundos de toque. — Ele disse me fazendo sorrir. 

— O que o senhor Stan deseja? — Perguntei molhando os lábios. 

— Você, pra começo de tudo. — Ri sentindo minhas bochechas corarem com sua voz. — Depois o seu corpo, a sua boca... — Ele murmurou me provocando. 

— Cala a boca! — Ele riu quando falei alto no celular. — Me ligou só para me torturar ou o que? 

— É o meu novo hobby. — Revirei os olhos sorrindo. — O que está aprontando por ai? — Perguntou mudando de assunto. 

— Jogando papéis no lixo, tendo uma crise existencial... — Bufei frustrada. — O básico, sabe. — Ele riu baixo. 

— Ainda não encontrou sua vocação? — Ele perguntou e me deitei na cama. 

— Eu estou completamente perdida, Seb. — Desabafei. — Minha cabeça está a mil e eu não sei o que fazer com a minha vida agora, e o meu pai... — Suspirei. — Ele sumiu do mapa aparentemente e me sinto abandonada, sei lá. 

Ele permaneceu em silêncio por uns segundos. 

— Eu estou te entediando? — Ouvi sua risada do outro lado. 

— Eu estava pensando, reclamona. — Sorri fraco. — Eu tive uma ideia, vamos sair hoje a noite. 

— Para onde dessa vez? — Perguntei. 

— É surpresa. — Disse. 

— Misterioso, eu gostei. — Sorri. — O que eu devo vestir? 

— Algo elegante. — Ele disse e concordei. — Agora eu preciso ir, mais uma reunião. 

— Tudo bem, se divirta. — Sorri me despedindo do mesmo e desliguei a chamada. 

Joguei o celular do meu lado e voltei a me sentar na cama encarando os papéis que estavam espalhados ali. Juntei todos e me levantei da cama caminhando até o cesto de lixo na cozinha e os amassando e jogando tudo ali.