Stranger - Sebastian Stan

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Sebastian Stan Point of View 

Fechei a porta atrás de mim e a vi retirar seus sapatos e os jogar perto do sofá. Retirei o meu blazer e o joguei no sofá. Katherine soltou seu cabelo e mexeu em seu celular de costas para mim. Me aproximei da mesma e deslizei minhas mãos por sua cintura, aproximei meu rosto do seu pescoço e afastei seus cabelos para trás. Pude ver um pequeno sorriso surgir em seu rosto e deslizei meus lábios pelo seu pescoço dando pequenos beijos ali. 

Pude sentir seu corpo colar ao meu e sua bunda roçou em meu membro. Ela desligou a tela do seu celular e se virou ficando de frente para mim, suas mãos ficaram em volta do meu pescoço e deslizei minhas mãos até a sua bunda. 

— Ainda está irritada? — Perguntei observando seus olhos escuros. Ela deu de ombros. 

— É cansativo. — Ela murmurou. — Fui idiota de achar que ele iria me deixar em paz de vez. — Acariciei a sua bunda por cima do vestido e seus olhos se estreiram. — O que pensa que está fazendo? — Franzi o cenho. 

— Não sei do que está falando. — Apertei sua bunda e a ouvi rir do meu ato. 

— Eu estou de olho em você. — Ela disse aproximando seu rosto do meu e tocando a ponta do seu nariz no meu queixo. 

— Agora vai ficar de olho em mim? — Ela assentiu com a cabeça e sorri da sua cara fofa. Ela aproximou seus lábios dos meus e iniciamos um beijo calmo e lento. Sua língua estava tão quente que me fez a apertar contra meu corpo. Ela subiu sua mão até os meus cabelos e os acariciou durante o beijo. 

Sentir suas mãos tocarem qualquer parte do meu corpo me acalmavam de uma maneira que ela não sabia. Ela separou nossos lábios e me deu um selinho rápido. 

— Que tal tirarmos isso aqui? — Ela deslizou seu dedo pela minha barba e franzi o cenho negando com a cabeça. 

— Não mesmo, não vou deixar você tocar na minha barba. — Ela abriu a boca para protestar. 

— Ah, por que não? Eu tiro com cuidado. — Ela disse fazendo bico. — Por favor... — Piscou seus olhos me fazendo rir. 

— Por que não. — Respondi olhando sua cara que me fazia rir. — Não vou deixar você tocar, esquece. 

— Nem se eu te desse alguma coisa? — Ela arqueou a sombrancelha com um sorriso provocativo no rosto. 

— Não. — Neguei novamente. — Você não vai me comprar desse jeito. — Ela fez cara de brava e beliscou meu braço. 

— Chato. — Fiz careta com seu beslicão e ri a olhando. 

— Eu já disse que não. — Ela continuou a me encarar sem expressão alguma em seu rosto. — Eu posso fazer isso a noite toda. — A encarei. — Não. 

(...)

— Oh, eu sou realmente boa nisso. — Ela disse prestando atenção bem de perto do meu rosto. Ela deslizou a lâmina pelo meu rosto devagar e delicadamente. 

Ela estava sentada na pia do banheiro e eu estava entre suas pernas enquanto ela tirava minha barba com toda paciência do mundo. 

— Como consegue ter tanta paciência pra tirar isso? — Perguntei e ela sorriu focada. 

— Por que eu não quero você reclamando comigo mais tarde, dizendo que acabei com sua barba. — Ela disse se virando e abrindo a torneira limpando a lâmina. 

— Que bom que sabe. — Murmurei erguendo o rosto quando a mesma tocou meu queixo e o pressionou para cima. 

— E quanto a sua mãe? Vocês dois ainda estão sem se falar? — Ela perguntou atraindo meu olhar ao seu.