Stranger - Sebastian Stan

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Katherine Young Point of View 

06:30 AM 

A luminosidade do ambiente me despertou antes mesmo que eu ouvisse o meu celular tocar, abri os olhos aos poucos e bocejei baixo. Senti um peso em volta da minha cintura e ao olhar debaixo das cobertas, vi o braço do homem sob minha cintura. Me virei devagar para não despertá-lo e vi seu rosto sob o travesseiro. 

Seu semblante estava calmo e relaxado, sua boca entre aberta me fez sorrir e deslizei meus dedos vagarosamente por seu rosto. Eu não podia dizer que ele se tratava apenas de um novo amigo com benefícios, pois ele começava a ter significado para mim. Mas eu sentia e sabia que deveria ir devagar com as coisas, nunca tive alguém como ele na minha vida antes e o mesmo surgiu de repente em minha vida me causando coisas novas e isso era bom e ao mesmo tempo assustador. 

Após observar o mesmo dormir por alguns minutos, decidi me levantar lentamente da cama para não despertá-lo. O lençól caiu na cama mostrando meu corpo desnudo e fui em direção ao banheiro fazer minha higiene matinal. 

(...)

O cheiro dos ovos e do suco de laranja se espalharam por todo o cômodo do apartamento, desliguei o fogo e levei as panquecas prontas até o balcão da cozinha colocando sob os dois pratos. Levei as panelas sujas até a pia e as deixei ali para limpar mais tarde. Olhei a hora no relógio e ainda tinha um tempo até ir ao trabalho, ao me virar para o outro lado, senti seus lábios colarem rapidamente nos meus em um selinho rápido. 

Sorri ao vê-lo com o cabelo molhado e uma toalha enrolada em sua cintura deixando seu abdomên a mostra com pequenas gotas de água escorrendo pelo mesmo. 

— Bom dia. — Ele disse colocando as mãos em minha cintura e subi meu olhar vagarosamente tirando minha visão de seu corpo. Ele sorriu me dando outro selinho me fazendo sorrir. — Olhos aqui. — Me encarou no olhos. 

— Desculpe. — Murmurei contra seus lábios. — Não consigo tirar os olhos de algo tão chamativo. 

— Ah, é? — Ele sorriu me pressionando contra a geladeira me fazendo rir fraco. Seus lábios molhados tocaram os meus e iniciamos um beijo fresco e lento. 

Eu podia sentir o gosto de menta em sua língua e o frescor em seu hálito, seu corpo molhado pressionado ao meu me causava arrepios e podia sentir partes do meu corpo dando pequenos sinais disso. Uma de suas mãos subiu pelo meu corpo e apertou meu seio com força me fazendo arfar entre o beijo, ele deslizou seu dedo sob meu mamilo enrijecido me fazendo expirar profundamente. 

— Odeio quando você faz isso. — Murmurei quando seus lábios se separaram dos meus e deslizou pelo meu queixo indo em direção ao meu pescoço dando pequenos beijos molhados pelo local. Sua mão saiu do meu peito e voltou até a minha cintura a apertando. 

— Não odeia não. — Ele murmurou de volta próximo ao meu ouvido. — Eu gosto quando você responde assim ao meu toque, por que sei que você sempre vai estar pronta para mim. — Mordiscou meu pescoço me fazendo revirar os olhos e conter um sorriso. Que droga. 

— Convencido. — Falei o encarando quando o mesmo se afastou e mostrou um sorriso provocador mordendo seu lábio inferior. — Fiz o café. — Falei mudando de assunto e o mesmo se virou vendo os pratos com comida sob o balcão. 

— Ah, não precisava. — Ele disse sorrindo gentilmente e me aproximei lhe dando mais um selinho. 

— Claro que precisa, você precisa estar de barriga cheia pra enfrentar tantas reuniões hoje. — Ele concordou com a cabeça. — Se veste que eu vou preparar a mesa. — Ele concordou com a cabeça e deu um tapa em minha bunda quando passou por mim enquanto eu pegava os pratos sob o balcão me fazendo rir do seu ato.