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~ jude montoya

(...)

Quando cheguei no hall do hotel, onde marquei com Sam naquela noite, eu o avistei ali me esperando, vestia um blazer, camisa azul, calça cáqui dobrada nos tornozelos e vans. Totalmente casual. E lindo.

E agora eu pareço estar vestida como se fossemos jantar com as Kardashians. Okay Jude, você parece em desespero.

Eu podia ter feito uma pesquisa sobre o restaurante que fica a uma quadra daqui.

Assim que seus olhos pousaram sobre mim. Ele pareceu aprovar. Pelo menos isso.

— Uau. Está linda. — Disse me fitando, e eu sorri, ficando acanhada como uma adolescente tímida.

— Obrigada. — Ri de nervoso. — Eu particularmente não prestei atenção no restaurante, então.... Não sabia o que vestir. — Confessei.

— Está ótima, Jude. Relaxe. — Disse, enquanto passávamos pela porta giratória do hotel.

Descemos juntos a escadaria em um silêncio confortável, por sorte a noite não estava muito fria, o que na Escócia, era quase milagroso.

O céu estava com nuvens escuras, mas que contrastava com a arquitetura rica da cidade, tudo aqui era charmoso. E Sam parecia uma agregação ao ambiente.

— Eu amo gravar mas queria poder ver mais da cidade. — Ele comentou, parecendo saber o que eu pensava, enquanto admirava tudo.

— O mesmo. Mas da mesma forma sou grata as gravações por me levarem a lugares como esse. — Comentei, enquanto cruzavamos uma pequena praça, o restaurante ficava do outro lado.

E então, passamos por uma fonte. Uma fonte dos desejos, dizia a plaquinha. E a luz dos postes iluminavam as muitas moedas dentro dela. Eu amava esse tipo de coisa, não era questão de acreditar, mas amava a fé em algo melhor que isso traz.

— Eu não entendo quem acredita nisso. É tolice. — Sam comentou.

— Eu gosto. — Fui sincera. — Seres humanos precisam de algo para acreditar. Isso motiva. As coisas só tem que ser saudáveis. — Comentei.

E ele maneou a cabeça, em leve concordância. Cruzamos a rua e entramos no restaurante intimista e aconchegante, e eu descobri logo que: tínhamos uma reserva.

— Mas então, Jude. Qual o plano para depois da série? — Sam perguntou, assim que nos sentamos frente a frente e fizemos nossos pedidos.

— Uma folga. E você?

— Estão me sondando para um filme, mas ainda não tenho certeza. — Comentou.

— E é uma proposta interessante?

Sam se ajeitou na cadeira, para me responder, e a partir daí o assunto rendeu, falamos sobre a proposta para o filme, seus antigos trabalhos, meus antigos trabalhos, a comida era excelente e eu descobri que a companhia também era muito boa. E eu me senti, muito satisfeita em ter aceitado sair essa noite.

Assim que saímos do restaurante, como se esperasse por nós, começou a chover. "Merda" soltamos quase juntos, Sam me deu a mão, enquanto a chuva caía sobre nós, dávamos passos rápidos pela rua, nos aproveitando das partes cobertas, até chegarmos ao hotel, mas quando o fizemos, foi para molhar o hall.

Entramos no elevador, ambos completamente molhados, ofegantes depois de nossa corrida, as portas se fecharam e nos encaramos.

Seu avanço foi sutil, seus olhos estavam sobre os meus.

— Diga sim. — Ele disse, muito próximo de mim, definitivamente me deixando encostada contra a parede metálica.

Eu estava preparada pra estar com alguém?

Comum de DoisDär berättelser lever. Upptäck nu