• Capítulo 65

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Rugge: quer ajuda?- ele pergunta e tira seu óculos de sol.
Kah: não precisa!- dou um sorriso fraco e termino de ajeitar a canga na areia. Estou feliz pela forma que eu e o Ruggero estamos nos tratando e convivendo. Assim que tiro minha roupa de praia me deito de bruço na canga, coloco meu chapéu e sinto o olhar do Ruggero queimar sobre mim.
Rugge: não acredito que não quis que eu te fodesse naquele quarto!- ele afirma e arregalo os olhos dando um tapa um pouco forte em seu braço.
Kah: Ruggero, caralho, olha a boca! Os outros podem ouvir!- afirmo e ele dá de ombros.
Rugge: foda-se, você me deixou com vontade!
Kah: que eu me lembre você que não quis ficar no quarto primeiro.- falo e ele resmunga- Relaxa, mais tarde nós aproveitamos- pisco para ele e ele dá um sorriso sacana.
Rugge: está se sentindo melhor?- ele pergunta olhando para o mar, na qual estou de costas para ele para que pudesse olhar para o Ruggero.
Kah: um pouco. Apesar de tudo que aconteceu estou feliz por estarmos bem e isso me acalma.- falo com sinceridade e ele sorri- Sem contar que o desgraçado do Esteban vai pagar muito caro!- afirmo e seu sorisso desmancha.
Rugge: ele vai, isso pode ter certeza!
Kah: eu quero estar presente quando isso acontecer.
Rugge: não acho que seja uma boa ideia!
Kah: mas eu acho! Ruggero, por favor, você não pode me impedir disso. Eu quero matar aquele homem por tirar a vida de uma pessoa que mesmo eu não vendo direito e não podendo tocá-lo eu já amava!- sinto meus olhos marejados.
Rugge: tudo bem, não vamos conversar sobre essa questão agora ok?
Kah: ok.- suspiro- Mas por favor, eu quero e vou estar presente nesse dia!- afirmo e ele revira os olhos.
Rugge: por que não deixa isso de lado e me conta por que foi pra lá? Justo para o lado do Esteban?- ele pergunta chateado. Sei que ainda está triste por isso que fiz, mas naquele momento eu não podia evitar de ir para o lado de Esteban. Sei também que esse viagem é para nós relaxarmos, mas enquanto não resolvermos algumas questões não vamos conseguir.
Kah: eu já disse, foi quando você não aceitou o bebê- falo e ele suspira.
Rugge: foi só por isso? Ou tem mais alguma coisa?
Kah: por que isso agora?
Rugge: não sei. Sinto como se estivesse mentindo para mim!- ele afirma, suspiro sentando na canga e ele me olha na hora.
Kah: olha, vou ser sincera ok?- ele assente e posso ver o medo percorrer em seus olhos me fazendo ver pela primeira vez- Eu fui primeiramente por causa disso, mas também tem outra coisa. Lembra quando fui descobrir mais a fundo sobre a morte do meu pai?- ele assente- Bom, eu só não te contei uma coisa, pois queria fazer isso sozinha, mas visto que não consegui não adianta mais esconder.
Rugge: fala logo! Está me deixando ansioso!- ele afirma e respiro fundo.
Kah: Cléber aquele dia me disse que a única pessoa que sabe sobre a morte do meu pai é Esteban e que ele tem um cofre provavelmente em seu galpão, ou seja, Esteban é a única chave para eu saber de toda a verdade, já que o cofre com certeza está muito bem escondido e será muito difícil de achar. Sem contar que Cléber me falou que naquele cofre provavelmente tem os testamentos do meu pai e um pen drive de provas de quem o matou. Bom, é isso!- afirmo por fim e ele respira fundo- Nem minha mãe sabe o motivo.
Rugge: nossa!- ele afirma em surpresa.
Kah: também fiquei em choque quando soube de tudo, até achei que Esteban tinha matado meu pai, acredita?- solto uma risada- Mas isso está fora de cogitação! Ele é novo também e quando meu pai morreu ele ainda era uma criança, então sem chances!- suspiro fundo.
Rugge: calma Kah. Vamos achar esse cofre ok?
Kah: isso se ele existir né?
Rugge: eu acho que ele existe mesmo. Não acho que esse Cléber mentiria assim na cara dura. Fica tranquila!- ele afirma acariciando minha bochecha e solto minha respiração aliviada, pois finalmente contei tudo que eu sei e tirei esse peso das minhas costas.
Kah: passa protetor solar em mim? Esse sol está me queimando já- falo e ele ri assentindo com a cabeça. Pego minha bolsa tirando o protetor solar de dentro da mesma e entrego para o Ruggero. O mesmo pega de minha mão e se levanta da cadeira se agachando ao meu lado na canga enquanto me deito sobre ela de bruço. Sinto o protetor solar cair em minhas costas me dando uma sensação fresca, já que o mesmo está gelado. Rugge sobe seus dedos que estão quentes mais massageando do que passando o protetor solar em mim. Suas mãos sobem mais indo para a lateral dos meu seios e olho rapidamente para ele.
Rugge: calma, eu só estou passando- ele sorri sacana e sinto os pelos dos meus braços se arrepiarem com seus toques. Ele desce sua mão direita suavemente indo para a minha bunda, passando o protetor nela e dando um aperto logo em seguida.
Kah: Ruggero, porra!- minha voz era para sair um tanto irritada, mas não foi assim que foi pronunciada. Por mais que a minha mente diz que é errado de fazermos isso aqui, o meio das minhas pernas diz outra coisa.
Rugge: shhh- ele diz em um sussurro e me coloca de barriga para cima na canga.
Kah: pode deixar que passo no resto- tento me sentar disfarçando o quanto estou excitada com seus toques, mas ele segura em meu ombro me fazendo deitar novamente.
Rugge: pode deixar que eu termino, e fica quieta, se não vai atrapalhar!- ele afirma e reviro os olhos. Fecho os olhos sentindo novamente as mãos do Ruggero passeando pela minha barriga com o protetor solar e sinto minha respiração ficar tensa e logo após começar a falhar.

MEIO HOT🔥 (quem não gosta não precisa ler)
(Parte normal separada por um "⚫")

Kah on·
Merda! Não acredito que com simples toques estou ficando tão excitada assim, mas a realidade é que apesar de ser simples toques são os toques dele, da pessoa que amo e tudo fica diferente. Fecho os olhos com força quando sinto seus dedos descerem para minha virilha, Rugge logo após passa seu dedo indicador na minha intimidade que está tampada pelo tecido fino do biquíni e sinto meu coração se acelerar.

Rugge: porra, você já está molhada e eu nem comecei direito- ele diz, me esforço para abrir os olhos e o olho.
Kah: R-Rugge...- minha voz sai falhada e olho em volta. Não tem tantas pessoas ao nosso redor, mas essas poucas podiam nos ver. Desperto dos meus pensamentos quando braços fortes me pegam no colo e vejo que é o Ruggero. Quase que um grito sai da minha boca- O que está fazendo?- pergunto e sinto quando a água morna da praia nos molha- Porra Ruggero!- ele gargalha.
Rugge: percebi que não estava se sentindo confortável lá- ele fala me colocando no chão. Estávamos bem longe da areia da praia e dentro do mar não tinha ninguém por perto.
Kah: era só ter me chamado. Não precisava me agarrar desse jeito!- afirmo, ele se aproxima de mim e posso sentir minhas pernas estremecerem embaixo da água.
Rugge: eu sei que gosta!- ele afirma sacana e mordo o lábio inferior quando sinto seus dedos afastarem a parte debaixo do biquíni para o lado. Porra, sei que isso é errado, mas não consigo evitar! Faz tempo que não sinto ele dessa forma e tenho que admitir que estou com saudades! Ele se aproxima mais de mim deixando nossos corpos colados e beija meu pescoço. Fecho meus olhos involuntariamente deixando um gemido baixo sair da minha boca e sua mão desliza entre minhas pernas. Sinto quando um dedo seu se posiciona na entrada da minha intimidade fazendo com que minha respiração falhe- Você quer que eu te toque?
Kah: sim- sussurro.
Rugge: não me convenceu!- ele me provoca. Porra, não acredito isso! Ainda de olhos fechados abro a boca para falar, o que foi uma surpresa, já que parecia que eu não tinha nem forças.
Kah: por favor Ruggero, me toque!- imploro, ele dá um sorriso vitorioso e logo solto um gemido rouco quando um de seus dedos me invade. Porra! Ele começa com movimentos leves para me acostumar, já que fazia um tempo que não tinha relação sexual com ninguém. Solto um gemido baixo quando sinto Ruggero esfregar seu dedo no meu clitóris devagar parecendo que está me torturando, ou melhor, ele está mesmo me torturando. Sinto quando mais um dedo seu me invade com movimentos mais rápidos dessa vez.
Rugge: geme baixinho linda.- ele diz quando um gemido um pouco alto sai da minha boca e mordo o lábio inferior para não soltar outro. Ele continua com os movimentos rápidos e encosto minha cabeça em seu peitoral molhado gemendo baixinho com seu toque. Não quero correr risco de alguém nos ver, mas o tesão está me matando!- Goza para mim Karol- ele toca em meu queixo inclinando minha cabeça para olhar diretamente em seus olhos enquanto ele também me olha intensamente.
Kah: Rugge...- sussurro entre um gemido.
Rugge: isso linda. Fala o meu nome.- ele pede esfregando meu clitóris mais rápido dessa vez- Fala o nome da pessoa que te faz ter um orgasmo maravilhoso apenas com os dedos.- sua voz sai totalmente rouca e gemo seu nome outra vez quando chego ao meu limite me desmanchando em seus dedos- Muito bem. Isso é apenas um recado para hoje a noite- ele pisca para mim enquanto tento regularizar minha respiração. Eu estou completamente ofegante!

Quebra de tempo·

Kah on·
Depois do que aconteceu na praia tive que ficar um tempo maior no mar para conseguir me estabilizar e assim que isso foi feito eu e o Ruggero voltamos para areia. Graças a Deus ninguém parecia ter visto o que fizemos, ou fingiam muito bem, não sei, mas não estava me importando tanto com isso. Ficamos um bom tempo na praia conversando e rindo muito e depois subimos para o nosso quarto no hotel para tomarmos um banho. Já de banho tomado vimos que já ia anoitecer, então colocamos uma roupa mais fresca já que está um calor do inferno e descemos para o restaurante do hotel. Assim que chegamos no restaurante sorri para o Rugge que sorriu de volta. Tudo aqui é perfeito! O restaurante é enorme e tem uma música romântica de fundo tocando que quanto mais se aproxima da pista de dança mais dá para se ouvir. Algumas pessoas já estavam dançando em casal e meus olhos brilharam só de imaginar eu e o Rugge assim, o que é romântico demais para nós, eu sei. Voltei minha atenção ao prato que já está em minhas mãos colocando as comidas que eu queria e que conseguiria comer sem deixar nada no prato depois. O hotel incluía tudo, então já tínhamos pagado tudo. Sentamos em uma mesa e começamos a conversar enquanto comíamos. A verdade é que nunca me imaginei tão próxima do Ruggero, mas estou feliz com isso! Mesmo com nossas diferenças vejo que nesse longo tempo amadurecemos bastante. Mesmo com tudo o que passamos sei que somos capazes de enfrentar todos esses obstáculos só para enfim ficarmos juntos e é isso o que estamos fazendo. Assim que acabamos de comer pedimos a sobremesa do dia e assim que terminamos Ruggero toma a frente para falar algo, já que estávamos a alguns minutos calados, apenas nos encarando.

Love Barriers [CONCLUÍDA]Where stories live. Discover now