Cap - 7

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G3

Ela ficou branca, azul, verde, amarela, rosa. Parecia a bandeira da parada gay, mais não falava um A . Eu não sou otario, sei que a Nanda tá querendo falar que é virgem, mais não vou atravessar a mina.

- Chega aí - abri a porta do meu quarto e chamei ela que ficou me olhando - Oh carai, chega aí na moral - ela entrou e sentou do meu lado na cama. - primeiro respira que tu tá branca, agora fala.

Nanda

Puxei o ar, e quando soltei parecia uma metralhadora soltando as palavras
- Eu vou falar mais você não pode zombar de mim - ele só balançou a cabeça - sou virgem- falei quase sussurrando

Esperei uma resposta e ela não veio.

G3

Já imaginava, mais não sabia o que dizer pra mina. Não queria pressionar ninguém tá ligado ? Ela ficou lá me olhando esperando eu dizer algo.
- Se ajeita aí, vamos deita. - levantei e fui caminhando até o guarda roupa. - quer uma blusa minha pra tu dormi mais confortável?
- Tu ouviu o que eu acabei de falar Giovanni? - ela falou impaciente, não aguentei e ri
- Ouvi carai, mais tu quer uma palestrinha? Sei o que te falar não cara - ri nervoso passando a mão pela nuca. - Se tem seus motivos e não sou eu que vou te pressionar suave ? Vamos ficar de boinha ai. - joguei uma camisa minha pra ela.

Tirei a berma que tava usando ficando só de cueca, tirei a camisa e joguei no canto, entrei pro banheiro tomei um banho sai com a toalha na cintura, peguei uma Box branca na gaveta voltei pro banheiro vesti e sai de novo, entendo que a Nanda seja Virgem mais eu durmo assim então ela que lute.
- Tem toalha limpa pendurada lá no box é uma escova nova na gaveta - ela passou por mim sem dar um A e entrou, me joguei na cama liguei o ar e a tv num canal qualquer .

Nanda

Entrei no banho deixando a água escorrer por todo meu corpo. G3 é inacreditável, achei que ele fosse ficar puto, ou sei lá querer a todo custo, mais ele só falou "blz" . Terminei meu banho sorrindo sozinha. Coloquei a camiseta dele e fiquei sem calcinha mesmo, a camiseta era grande, cobria minha bunda.
Atravessei o quarto e me deitei na cama de brusso.
- Tu tá com fome ? - perguntou e eu apenas neguei com a cabeça, tava morrendo de vergonha. - Tu ficou bolada pelo que eu falei ? Novamente neguei - Caralho Maria Fernanda fala com a boca, ta me deixando nervoso.
- Nervoso porque Giovanni ? A Virjona aqui sou eu e tu que fica acanhado ? Debochei
- Tu tá com vergonha de ser virgem? - riu me olhando - Quem tem que ter vergonha é essas mina aí que é marmita.
- Tu não sabe de nada em, bico fechado. - falei tampando a boca dele
- Vem cá - me puxou pra deitar no peito dele.
- A luz - ri olhando pidona pra ele, levantou e ia apagar quando olhou pra cama
- Desse jeito tu não vai voltar pra casa virgem nao, que eu sou compreensível mais ainda sou macho - falou com cara de safado. E só aí eu me liguei que tava sem calcinha e que a camiseta tinha subido deixando a poupa da minha bunda de fora e consequente a visão do G3 era a minha intimidade.
Me cubro rapidamente e ele desligou a luz rindo e veio deitando do meu lado, me abraçou e não demorou pra eu dormir.

Acordei com o rádio do G3 apitando feito um louco, virei na cama e não o encontrei olhei o visor e do rádio em cima do criado mudo e era o Japa batendo rádio pra ele. Escutei barulhos de passos atrás de mim olhei e o G3 tava saindo de toalha do banheiro. Não devo ter acordado ainda porque aquilo era um verdadeiro sonho. Que homem.

- Quem é? - falou indo no guarda roupa
- Japa . - disse seca mais ainda o observando
- Deu as caras o Bunda Mole - pegou uma cueca na gaveta e vestiu ali mesmo na minha frente e eu pude sentir algo no meio das minhas pernas formigarem - vou subir lá na boca pra ver o que ele quer, você me espera ? - colocou a bermuda pegou uma camisa e veio até a cama sentando do meu lado, puta homem cheiroso
- Melhor eu ir pro quarto da Júlia então, vai ser lindo o show do Ph me ver deitada na sua cama. - falei levantando.
- Tem razão, vê cê põe uma roupa, vai ficar aí mostrando a Bunda toda pra ele - deu um tapa na minha bunda quando passei, então a formigação só aumentou - aquele pijama da Júlia agora não ia cair mal - parei e olhei pra ele que estava rindo
- Ala o tóxico possessivo, eu hein - fui na gaveta peguei uma cueca dele e vesti. Fiz questão de virar a bunda bem na direção dele e agachar só o tronco pra colocar, deixando toda minha bunda a mostra só pra ele - tá ótimo assim- pisquei e sai do quarto indo pro da Júlia.

G3
A mina é doidinha, curto a Nanda ela é gente fina o que torna ela mais gostosa ainda, mais eu já passei da idade de ficar de beijinho e não tô afim de iludir a mina. Não insisti ontem, primeiro porque respeito ela e segundo porque a mina é nova, se eu tirar o lacre vai ficar aquele lance de apaixonada e eu não tô pra esses K.ô , mais também não vou ficar sendo cuzao com ela. Mais se ela continuar me provocando desse jeito eu taco o foda se e pego mesmo, que homem que aguenta? Ver uma bunda daquela, Enorme, redondinha toda empinada pra mim e pior, sem calcinha. So aquilo já me deixou de pau duro.

Me recompus Peguei o rádio e o cano coloquei na cintura passei na cozinha, nada de café, minha tia faz falta. Peguei uma goiaba na fruteira peguei a chave da moto e parti pra boca. Nem tinha entrado mais já tava vendo movimentação, cheio de bico lá na porta.

- Eai pássaro - cumprimentei o passarinho com um toque de mão - que tá pegando ?
- Pegaram o X9 - olhei pra ele já sorrindo - tava escondido na casa do Batoré.
- Qie ? - fiquei surpreso. Algo tava de errado ali

Entrei na boca e tava lá o Vilão sentado tranquilo e sereno olhando o Ph encher o X9 de porrada, no outro canto o Japa com os braços cruzados com um sorriso sínico nos lábios.

- quando eu te bater o rádio você me atende feladaputa, tá achando que aqui é o playcenter ? - Japa veio metendo maior marra pra cima de mim.
- Jaé - só respondi isso pra não dar um murro na boca do desgracado.
- Batoré, tá onde ? - me perguntou.
- Prazer G3. - gastei da cara dele - Sou babá dele não, mais deve tá enfiado na casa de alguma mina aí pelo morro, encheu o cu ontem o dia e a noite toda.
- Tá engraçadão em G3, dormiu com a porra do bozo ? - minha vontade era de falar com quem dormi mais melhor segurar a língua. - Da conta do traíra agora.
- Traíra ? - fiz o sonso.
- O X9 tava escondido na casa do Batoré, Nandinho e o Cobra pegaram ele lá. - o patrão falou e eu cocei a barba.
- Invadiu a casa do Batoré ou tava lá com ele ? - olhei pro moleque que já tava desfigurado.
- O que tinha pra pergunta eu já perguntei, faz o que eu mando G3, tu não é delegado pra ficar interrogando bandido- Japa me atravessou, tá com o cu na mao ne
- Tava atrás de um bagulho. - ele respondeu e o Vilão me olhou não entendendo nada
- Desembucha- peguei o moleque pela camisa e coloquei sentado de frente pro patrão.
- Patrão, vou mentir pro senhor não. - falava embargado com a boca cheia de sangue - já tô fudido mesmo, se eu abri a boca eu morro se não abrir morro tambem. - dei um pedala na cabeça do menor
- Muito mimimi, fala logo
- Eu mesmo que dei a fita pros cara do alemão, tava suavin trampando aqui no morro mais não tava sendo o suficiente pra pagar os remédio da coroa, aí me ofereceram um extra - ele deu uma pausa, olhei pro Japa e ele soava frio. - comecei a fazer uns serviços pros caras do alemão, acompanhar carga só no começo, depois o Gerente de lá me chamou pra levar um lero, falou que dobrava meu salário por uma única informação. Ele queria o carregamento que ia chegar pra nois, aquele dos turco. Eu já descolei que ia dar merda, e se não falasse nada iam piar minha cabeça com tiro, então eu falei um dia qualquer.
- E eu nasci ontem né não ? - vilão riu sem humor - e o batoré nessa história?
- Sem erro senhor, fui lá afim de descolar uns pino e um tablete pra vender na pista pra conseguir sumir, tô corrido só daqui não, os cara percebeu que eu tinha passado informação falsa então querendo minha cabeça lá também.
- Quem arrumou esse trampo pra tu ? - perguntei já sabendo a resposta mais o moleque não abriu a boca
- Esqueceu como fala caralho - vilão gritou. - Acha o batoré Ph, até segunda ordem o G3 é meu gerente. Tem mais um cuzao aqui no meio e eu quero a cabeça dele.
- E o menor ? - perguntei
- Microondas até ele fala - e saiu.
- Pode deixar que eu levo - Japa falou pegando o moleque
- Sem erro, eu levo. Tu passou a noite aí - falei entrando na frente. - to afim de levar um lero com esse cuzao.
O Japa saiu, certeza que no cu não passava nem Wi-Fi, queria finalizar o moleque pra ele não abrir a boca.

A filha do chefe Onde as histórias ganham vida. Descobre agora