Cap 39

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Nanda

5 dias aqui já, Nando nem deu falta da arma, moleque tapado.
Tinha acabado de almoçar, tinha dado uns beijo no sonso que agora tá pagando de apaixonado e eu bem atriz fazendo o mesmo.
Geralmente lá pelas 15hrs os cara saem daqui e volta somente de noite, já contei e recontei as batidas de portas, três batidas sinal de que não vai mais do 3 ou 4 negos no carro, ficando somente o Nando e mais um ou dois. 9 Balas, 3 gastas me sobram 6 pra imprevistos.
Bati na porta logo depois de ouvir o carro saindo.

- Diz aí - Nando aparece
- Acho que tô passando mal - falo colocando a mão no peito
- Tava boa até agora - me olha estranho
-Tinha peixe naquela marmita ? - finjo estar com falta de ar
- A salada era com sardinha pô - ele coça a cabeça
- Porra Alessandro eu tenho alergia- começo a tossir
- Tu quer que eu faça o que agora porra - ele se desespera
- Preciso respirar - ele me pega pelo braço e me leva pra fora, o outro cara pergunta o que tá rolando e ele começa a falar, foi a deixa pra eu por em prática. Um tiro no joelho do caro e a arma foi pra cabeça do Nando. - Tu vai ficar quietinho e tu vai me passar tua arma ou vou explodir o crânio desse abobado - falei pro cara que agonizava no chão, ele me passou a arma e eu apontei uma pra cada. - Agora Nando tu vai colar a tua arma no chão.

Ele só me obedeceu. Guardei uma na cintura peguei a do chão e fui em direção da porta com o bobão, peguei a chave do carro e fui saindo com ele.

- Tu vai dirigir piano, e pra onde eu mandar, freia na hora errada e meu dedo escorrega no gatilho.

Ele foi fazendo o caminho até o carro comigo, quando entramos que ele deu partida vi vários carros entrando pelo portão.

Joca

Coração tava agoniado já, se algo acontece com ela viado eu nem me perdoo.
A casa tava mô vazio, ela entra na mente mais quando não tá faz uma falta do carai. Pensei várias fita sentado no quarto dela com uma peça de roupa na mão. E se eu nem ver mais aquela maluca? Deixei escapar a mina que conseguiu me fazer ter interesse mesmo sem querer, mandada demais aquela Maria Fernanda, bagunçando meus pensamento memo sem nem tá aqui.

Deitei na cama e fiquei encarando o teto. Que bagulho loco, ontem nois era criança, crescemos sendo tratado praticamente como irmão, aí esses dias essa desgraça tava lá na minha cama de quatro pra mim gemendo meu nome, se meu tio sonha uns bagulho desse ele me castra e coloca a Nanda em cárcere.

Mais não é só sexo tá ligado? Ela mexe com outros bagulho aqui dentro. A mina é um furacão, bagunça tudo onde passa. Tava tentando manter a cabeça no lugar mais é só ela me olhar com aquela cara de mandada que me desestabiliza, falei um pacote pra ela e agora sei nem se ela tá viva, o peito tá apertado mais tô ligado que minha pequena desenrola melhor até que eu. Peguei no sono pensando nela.

Acordei com rádio tocando, olhei no visor era o cobra, aquela era a hora, troquei de roupa e fui pra boca.

Já estávamos com o Jacaré, ele disse que já imagina a onde o p12 tava com a Nanda, mandamos uns caras conferir e procedia. Tinha gente tomando conta da casa, ninguém vigia uma casa vazia. Estávamos pegando os bagulho pra sair na missão quando o moleque do G3 começou a dar azia de novo.

- As vezes o cara nem tá lá, nem é a Nanda que tá lá, porque nois tá confiando logo no jacaré ? Toma no cu só eu que tô com a porra do cérebro funcionando aqui? - Sassaricando de um lado pro outro.
- Não quer ir? Só ficar Irmao, ninguém tá te obrigando a ir na missão nao, Jaé? - falei na moralzinha ja tava com pouca paciência
- Tá achando que é patrão né Joca ? Mandando e desmandando e os caraio - falou num tom que eu não curti e a paciência foi pro inferno
- Tô achando não parceiro, eu sou e tu ? Tu é quem? Porra nenhuma ! Ou faz o que eu falo ou mete o pé ! Não ajuda mais também não atrapalha porra ! - dei um tapa na mesa - Nem parece que é tua mina que foi sequestrada seu pau no cu ! - precisava tocar na ferida mais parece que doeu mais em mim falar aquilo

A filha do chefe Where stories live. Discover now