Cap 33

508 20 7
                                    




joca

Ela tava la dançando e era inevitavel não olhar, o clima pesou hoje mais cedo no galpão, eu queria saber o que tava pegando que tava deixando ela perdida, mais a marra dela é grande demais.

O G3 chegou no baile sozinho e eu ja estranhei, eles sempre tão juntos. Passou uns 40min ela chegou de moto sozinha, fazendo um fervo na porta do baile. Tive a certeza de que eles tava tretado quando olhei no dedo da nanda e aliança nao tava lá, o G3 tambem não tava com o cordão.

Depois de se exibir pro baile todo e ter me deixado de pau duro so vendo ela dançar a cretina subiu pro reservado e foi ali que eu tive a certeza, ela e o g3 se estranharam e geral percebeu o clima. Falei pra Brenda que ja voltava, deixei ela com o Guilherme que ja tava ligado de onde eu ia e fui.

- É a ultima vez que eu pergunto, O que ta pegando ? - Empurrei ela de volta pra dentro do banheiro quando ela tava saindo e trancando a porta.

- Não ta pegando nada, mais tem uma coisa que eu queria pegar. - Diaba, falou bem perto do meu rosto.

- Então pega pô - prensei ela na parede e ela mordeu a minha boca - Vadia - ela sorriu safada

- Eu não fico com homens comprometidos - me empurrou

- A unica comprometida aqui é você, eu não tenho nada com a Brenda. - gastei ela

- Tô vendo nada no meu dedo, entao comprometida eu não sou - ela debochou olhando pro dedo.

- Todo mundo sabe que é briguinha, logo cês tão de boa, so deixa a de marra, G3 é dahora pô - falei na sinceridade mesmo

- Afinal, tu veio aqui pra que ? Me ajudar a me reconciliar com o Giovanni? - me encarou sendo irônica
- Na moral memo? - fui me aproximando - eu vim aqui foi pra te dar uns amasso - parei com o meu olhar fixo no dela é quase sem espaço nenhum entre nós.
- E tá esperando o que pra fazer isso? - roçou os lábios nos meus, me afundei no beijo dela.
Nosso beijo foi ganhando cada vez mais intensidade, quando percebi que precisava de mais dela, que queria senti-la, eu me afastei .
- Finge que tá passando mal, vou te levar lá pra casa - me afastei ajeitei o boné e sai do banheiro com a Nanda.

Peguei na mão dela e subi pro reservado, geral tava lá ainda, gritei a Brenda e ela veio

- Se adianta aí que vou levar tu embora. - falei sem nem olhar
- Mas tá cedo amor - veio me beijar e eu virei o rosto - o que foi João ?
- Perguntar muito não caralho vai logo. - comprimentei os cara e tava saindo aí o G3 me chamou

- Ela vai com tu ? - apontou pra Nanda que tava atrás de mim
- Leva a moto dela embora, a mina tá ruinzona.. vou levar lá pra casa . - Dei a chave pra ele e fui saindo.

Deixei a menor na casa dela, coroa dela é embaçada, não namoro com a Brenda mais tô ligado que ela me curte, quero ser o mal de ninguém então eu faço o possível pra não dar mancada. Ela tá ligada que não é a única que eu pego, deixo as coisas muito claras pra ela, pra não ter perreco.

A Nanda foi quietinha o caminho todo, chegamos em casa eu abri e entrei já tirando minha camisa deixando na poltrona e me jogando no sofá

- Não vai mesmo me contar porque tá toda brigada com o G3 ? - tirei meu celular do bolso e comecei a mexer.
- Ele não supera o fato de namorar com alguém que seja superior a ele. Não sabe separar trampo do relacionamento e isso tá me enchendo o saco. - tava aparentemente bolada
- Tendeu - levantei - Vou subir pra tomar um banho - estiquei a mão pra ela e ela veio logo atrás de mim

Nanda

Entramos no quarto o Joca foi pro banheiro e eu fiquei sentada na cama até ouvir ele me chamar, fui pro banheiro e encostei na porta vendo ele sentado na banheira me chamando. Tirei o tênis e deixei na porta, abaixei o shorts e joguei a blusa em cima da pia, me sentei na borda da banheira e fiquei olhando o João Carlos.

- Fica bolada por esses bagulho não, nem compensa. - passou a mão pela minha coxa me fazendo arrepiar - Tu é foda pra caralho e qualquer pessoa que não consiga encherga isso não merece tu .
- Desde quando tu sabe alguma coisa sobre merecer ? Sobre gostar de alguém.. - Saiu espontâneamente e eu percebi que o Joca engoliu seco.

A verdade é que eu não tinha superado. Eu fingia como podia mais só eu sabia o que eu sentia, existia uma linha tênue entre o meu sentimento pelo G3 e o que eu sentei pelo Joca.

G3 sempre foi companheiro, parceiro e a gente tem uma química boa. Joca fazia eu ter frio na barriga, a sensação de estar sendo observada por ele me trazia calafrios, meu corpo se acende com cada toque dele. Eu gostava de estar com o G3, mais era do Joca que eu realmente gostava, entendem?

- Tu tem razão, sei o que tô falando mesmo não - ele coçou a cabeça e se afastou de mim indo pro outro lado e relaxando a cabeça no encosto
- Não quis ser grossa, mas .. - ele me interrompeu
- Precisa se explica não pô, tá tranquilo, pior é que tu tem razão. Eu não sei nada sobre gostar ou merecer alguém . - senti uma fisgada com aquele comentário

Entrei por completo na banheira, de calcinha e sutiã mesmo, prendi meu cabelo em um coque alto e relaxei. Ficamos ali por um tempo, logo saímos e fomos pro quarto, o Joca me deu uma cueca nova e uma camiseta dele. Deitamos ele apagou as luzes mais o sono não vinha.

- Vim pra cá achando que a gente ia transar até na laje da tua casa - falei tentando cortar o silêncio
- Tu quer transar? - perguntou surpreso.
- Não disse que quero -ri- só achei que eu estivesse vindo pra cá pra isso.
- bom saber que tu só quer sexo. - pude sentir raiva no tom dele, eu não soube o que responder fiquei sem graça - mais eu não tô afim.

Ele virou de costas pra mim, eu não consegui dormir, sai do quarto e fui pra sala fiquei mexendo no celular até alguém bater na porta, aliás, quase esmurrar.. Hesitei em abrir até olha pro topo da escada e o Joca estar descendo, passou a mão na glock que tava no canto da sala e foi pra porta, olhou pela janela primeiro eai abriu

- Isso são horascaralho? - abriu e o G3 passou pela porta - Tmnc tá virando bagunça essa porra !
- Vim buscar a Maria Fernanda. - aí ele notou minha presença - Cadê tuas roupa? Busca e bora pra casa.
- Vou não - falei e o G3 me fuzilou
- Vou pedir de novo não, se adianta. - encostou na porta.
- Pode sentar se quiser, tô falando que não vou. - sentei no sofá dnv

Ele veio andando até mim pegou meu braço e me colocou em pé em um movimento só
- Anda. - disse seco apertando meu braço.
- Eai Irmao, a mina falou que não quer ir, deixa ela aí - Joca falou entrando entre eu e o G3 - Solta o braço dela que tá machucando
- Virou pai dela Joca ? - o G3 tava alteradão,
- Não, mais se tu não soltar ela eu vou ser obrigado a esquecer a consideração que eu tenho por tu e estourar tu aqui mesmo.- os olhos do G3 eram fixos no do Joca durante alguns segundos, logo depois ele se afastou soltando meu braço e saindo batendo a porta. Eu sentei no sofá e fiquei pensando no que tinha acabado de rolar.
- Vai marcar..- passou a mão sob onde o G3 tava apertando- sobe e vai dormir, tu precisa descansar

Não disse nada, continuei ali olhando nos olhos do joca. Não sei por qual motivo eu me lancei sob ele o beijando, de início ele não correspondeu, mas também não me empurrou, acho que ele tava raciocinando o que tava acontecendo, mas depois correspondeu e nosso beijo era intenso, apressado, cheio de desejo, suas mãos percorriam pelo meu corpo, subi em seu colo, deixando uma perna de cada lado do seu quadril, ele me ajeitou e se levantou, sem descolar nossos lábios, não sei quando chegamos na cozinha só senti ele me apoiar na bancada e arrancar a camiseta que eu estava usando caindo com a boca nos meus peitos.

A filha do chefe Onde as histórias ganham vida. Descobre agora