capítulo cinco: signo de touro

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d͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞g͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞

Yasmin tava realmente falando sério, isso é o mais estranho de tudo. E ela continuou me olhando como se esperasse ainda a resposta.

— Vinte de maio de dois mil. — Cedi logo e ela assentiu digitando no celular.

  Fiquei só olhando, imaginando a loucura que essa mina deve ser.

— Sabe o horário do seu nascimento?

  Dei risada. Aí ela queria demais também, quase não sei responder o dia que eu nasci, quem dirá a hora.

— Essa vou ficar te devendo, viu? — Neguei pegando o prato ao lado do dela na bancada.

— Você não anda com a sua certidão de nascimento, né?

  Neguei mais uma vez.

— Quem anda com a certidão de nascimento ainda?

— Eu andei até os meus quinze anos com a minha certidão. — Ela rebateu me fazendo rir.

  Ela era bem doidinha.

— E você tem quantos agora? — Me escorei no balcão pra olhar pra ela melhor.

— Dezoito. — Ela fez uma cara tediosa.

— Você tem cara de novinha mesmo. — Falei sincero.

  Não chutaria menos que dezoito anos pra ela.

— Olha o vovozão. — Ela brincou.

— Debocochadinha, né?

  Ela deu de ombros.

Peguei o celular no bolso da minha calça pra entrar na minha galeria. Eu tinha a maioria das fotos dos meus documentos, por sempre precisar pedir pra minha avó mandar por whatsapp.

— Acho que eu tenho aqui. — Falei olhando detalhadamente a galeria. E eu não precisei de muito pra poder achar. — Oh, achei!

Mostrei pra ela. Yasmin leu o que queria e sorriu animada digitando de novo no celular.

— Pronto!

Ela sorriu largo e eu acho que deveria fazer isso mais vezes, já que é um sorriso bonito pra caramba.

— Falei que você era taurino, cara. Eu não erro uma! — Ela mostrou o celular e estava em um tipo de site.

Eu não entendi nada, mas concordei mesmo assim.

— Isso é bom ou ruim?

Yasmin me olhou por alguns segundos e deu de ombros voltando olhar pro celular.

— Depende. Se você for aqueles taurinos só gulosos e tímidos é coisa boa. Mas se você for ciumento, teimoso e desconfiado... — Ela me olhou por cima do celular.

A verdade é que não me encaixava em nada que ela falou ali a não ser tímido.

— Não me acho nada disso aí. Só tímido. Mas de resto eu sou tranquilo. — Fui sincero e ela riu assentindo.

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