capítulo setenta e oito: eu tô precisando de você agora!

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d͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞g͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞

Depois de muito tempo eu estava de volta pro estacionamento do prédio dela. Era bom demais, devo admitir.

Viemos de mãos entrelaçadas ouvindo uma playlist de RnB, e isso me fez querer guardar o momento dentro de um potinho. Na verdade eu queria só fugir com a Yasmin pra qualquer canto e fingir que nada mais existe, mas agora eu precisava ir com calma. Agora todo cuidado é pouco quando se trata de nós dois ou apenas dela.

— Fiquei surpresa de te ver hoje, pensei que a gente fosse se ver só amanhã. — Yasmin fechou a porta do carro e eu tranquei.

— Não curtiu?

Esperei ela andar até mim pra poder entrelaçar nossos dedos.

— Amei, neném. Mas foi uma surpresa... — Ela deu de ombros com uma carinha de cansada.

— Amanhã eu te trago o cachorro quente, não pensa que eu esqueci. — Avisei fazendo ela dar alguns pulinhos de felicidade.

— Te amo! — Ela aproveitou que entramos no elevador pra roubar um selinho.

Apertamos o andar dela e esperamos chegar. Pelo espelho ainda no elevador eu pude ver o quanto estávamos cansados.

— Tá cansada, neguinha? — Soltei a mão dela pra alisar sua cintura.

— Pouquinho.

Beijei o pescoço dela antes de descermos no andar. Deixei que a própria Yasmin fosse na frente para abrir a porta, e assim fez.

Na sala minhas sogras quase esbugalharam os olhos quando me viram. Foi engraçado.

— Boa noite! — Cumprimentei.

Larissa fez questão de levantar pra me dar um abraço e um beijo, já a Cris sorriu abertamente e me cumprimentou no sofá.

— Bom te ver aqui, Diogo.

— Bom ver vocês também, Cris. — Fui sincero.

Eu já tive algumas namoradas e tive algumas sogras também, mas nenhuma chegava perto de Larissa e Cris, eu amo elas pra caramba.

— Amor, como foi lá? — Lari perguntou me fazendo lembrar de que ela tinha ido na psicóloga hoje!

— Eu amei a Fê, sério! A gente não conversou muita coisa, mas foi legal esse primeiro contato. — Yasmin deitou a cabeça no meu ombro.

— Ela é incrível, tenho certeza que vocês vão se dar bem. — Dessa vez a mãe dela disse com uma felicidade estampada no rosto.

— Já nos demos! Mães... Acho que eu vou subir, tô morta.

— Tá bom, amor. Boa noite.

— Boa noite, filha!

— Boa noite, gente. — Agora eu me despedi.

— Boa noite, meu amor. — Lari com toda sua doçura me disse.

— Boa noite, Dioguinho!

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