capítulo quarenta e sete: café da manhã

12.1K 1.2K 351
                                    

y͟͟͟͞͞͞a͟͟͟͞͞͞s͟͟͟͞͞͞m͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞n͟͟͟͞͞͞

meus status

 — meu cherequi

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

— meu cherequi. te amo te amo te amo —

   Diogo me contou o motivo dele estar tão pra baixo e foi um dois motivos deu decidir mimar ele o quanto eu puder. Como eu já disse uma vez, nunca soube a dor de perder ninguém tão próximo. Mas sempre imaginei como deve ser horrível. Saber que meu neném vai sentir isso me faz querer prender ele aqui no quarto e proteger de tudo que pudesse deixar ele triste.

— Amor. Foca aqui um minutinho em mim. — Tirei o celular da mão dele e deitei e fiquei por cima chegando perto do rostinho triste dele. — O que eu posso fazer pra melhorar esse seu astral?

Ele alisou os meus cabelos e me deu um selinho delicado.

— Nada, marrentinha. Eu vou ficar bem logo logo.

— Tem certeza? Nenhum boquetezinho? Sexo? Brigadeiro? — Tentei. Mas só recebi uma risada gostosa dele.

Diogo estalou um tapa na minha bunda me fazendo soltar um gritinho. Certeza que a dona Maria tá pensando que a gente tá fodendo.

— Não, amor. Só fica aqui abraçadinha comigo. — Ele abraçou o meu corpo me fazendo suspirar.

Talvez seja a melhor coisa a fazer mesmo. Por isso me aconcheguei mais no peito dele e não demorou muito pra ouvir o leve roncar dele. Provavelmente é coisa do amor, mas eu amo ouvir o seu ronco leve.

  Eu não tinha a intenção de dormir rápido, mas com o conforto que eu estava ali agarrada com ele me fez apagar em três minutos no máximo.

[...]

  Acordei cinco da manhã com alguma coisa apitando na cozinha. Levantei com medo de ser o gás ou alguma coisa assim. Mas era só a leiteira da dona Maria apitando.

— Minha filha. Desculpa se eu te acordei, viu!? — Ela disse preocupada

  Ela tinha me acordado. Mas quem consegue ficar bravo com uma coisinha fofa dessa já não tem mais humanidade.

— Tudo bem, dona Maria. Só vim aqui por estar preocupada. Vai que é o gás ou alguma coisa vazando. — Expliquei com a voz ainda rouca.

— O Diogo acordou também? — Ela ficou ainda mais preocupada.

— Pior que não. Ta no maior sono de pedra.

sobre nósOnde as histórias ganham vida. Descobre agora