capítulo trinta e nove: sábio e tático

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(música opcional para ouvir junto da leitura. Recomendado usar fones)

y͟͟͟͞͞͞a͟͟͟͞͞͞s͟͟͟͞͞͞m͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞n͟͟͟͞͞͞

+18

  Além das nossas respirações ofegantes e o som baixo, a chuva forte batia na janela dando mais intensidade pra minha sensibilidade.

  Por incrível que pareça nós não tínhamos a mínima pressa. Muito pelo contrário. Fazíamos questão de detalhar cada movimento.

  Tínhamos ido para o banco traseiro pelo espaço e eu tinha acabado de tirar a última peça da minha roupa ficando totalmente a mostra pra ele. E o desejo que o Diogo me encarava, deixava confiante sobre qualquer imperfeição que eu teria vergonha em outra situação.

  Diogo subiu as mãos pela minha coxa interna dedilhando cada ponto fraco e fazendo o meu corpo todo responder a isso. A mão chegou no pé da minha barriga e subiu na mesma velocidade e tática de achar os pontos corretos para me fazer estremecer. Esperei que meu rosto fosse o foco para qualquer tipo de contato com a mão dele, mas foi ainda melhor. A mão dele encaixou perfeitamente no meu pescoço fazendo apenas uma pressão e acabando com qualquer rigidez no meu corpo.

  Ele beijou minha mandíbula e tratou de deixar uma mordida logo na sequência. Sorri sentindo cada pelo do meu corpo se arrepiar. Passei meus braços por volta dele e o puxei pra mim me fazendo sentir mais a sua pele na minha. Era a melhor da sensações.

— Vem por cima! — Ele mandou em um sussurro.

  Minha cabeça tentou me convencer de que estar sendo conduzida estava sendo melhor, mas o meu corpo reagiu primeiro. E em um simples giro eu consegui ficar por cima.

  Arrastei a minha intimidade na dele que ainda estava coberta por uma calça jeans. Mas esse não era o foco. Pelo o menos não agora.

  Passei as unhas pelo peitoral dele deixando arranhado e o abdômen contraiu mostrando a reação do corpo. Diogo não conseguia me olhar nos olhos, ele estava perdido do meu corpo e só de olhar para a cara séria dele eu consigo saber o que ele está imaginando. E o melhor de tudo é que eu também estava.

  Rebolei em cima nele devagar so pra ter mais segundos de excitação. O filho da mãe pulsou em baixo de mim e como se não fosse o bastante estalou um tapa na minha bunda antes de apertar na medida certa. E eu sorri mostrando o quanto tinha gostado dessa brincadeira. Rebolei de novo, agora com mais intensidade e além da pulsação o gemido baixo dele me fez contrair.

— Porra, Yasmin. — Ele murmurou quase que entredentes.

  Apertei minhas unhas na barriga dele pra reprimir a reação pesada que meu corpo teve de ouvir a voz dele.

  Sentei mais pra frente deixando minha intimidade na barriga dele e a pele quente dele me fez gemer baixo também. Voltei me esfregar e eu não me importava de molhar ele, e pelo visto nem ele. Diogo segurou minha cintura me incentivando a continuar os movimentos. Usei uma das minhas mãos livre pra colocar em cima da ereção dele e eu mal toquei e o bicho reagiu pulsando de novo. Apertei de leve e vi ele entreabrir a boca sem emitir um som.

— Você tá fodendo com a minha mente, garota! — Ele disse rouco enquanto passeava com uma das mãos pelo meu corpo.

  Me inclinei sobre ele.

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