capítulo dezenove: molho tasty

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y͟͟͟͞͞͞a͟͟͟͞͞͞s͟͟͟͞͞͞m͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞n͟͟͟͞͞͞

— Tô descendo, seu Luís!

  O porteiro ligou avisando que o Diogo estava lá embaixo.

  Desliguei o interfone e fui caçar o meu chinelo na sala onde eu tinha deixado.

— Lari, um amigo meu tá subindo aqui. — Avisei minha madrasta que tava sentada no sofá com a cara de preocupada para o notebook.

— Beleza, amor!

  Abri a porta sem muita pressa e caminhei pro elevador com toda calma do mundo.

  Pelos espelhos em, literalmente, as quatro paredes do elevador eu pude dar um 'confere' pra ver se estava tudo em ordem. E como de costume, eu estava gostosa.

  A máquina parou no térreo. E quando as portas se abriram eu vi ele sentado em um dos sofás na recepção. Infelizmente eu tinha que admitir, ele
tava bonito. Mas uma das coisas mais atraentes nele foram duas sacolas do MC Donald's em cima da sua perna.

— Psiu!? — Chamei ele segurando a porta do elevador.

  Diogo pareceu sair de um transe.

— Demora da bexiga. — Resmungou.

Ele levantou do sofá e veio sem pressa na minha direção. Mantínhamos o olhar um no outro como mais um desafio para ver quem desviava primeiro.

Nenhum dos dois perdeu. Houve empate.

— Se tiver chato me avisa que eu pego a comida e te deixo aqui em baixo. — Peguei uma das sacolas da mão dele.

— Para de ser assim, garota. — Ele reclamou rindo.

Esperei ele entrar no elevador pra eu entrar também. Apertei o décimo andar e quando as portas estavam quase fechando ouvi alguém pedir pra segurar.

Coloquei o pé no pequeno vão das portas que abriram de novo.

Um das velhinhas do décimo terceiro andar apareceu cheia de compra.

— Boa tarde! — Cumprimentei. — Quer que eu coloque no seu andar?

— Se não for pedir muito, minha linda. — Ela disse parecendo um pouco cansada.

Apertei o décimo terceiro andar e finalmente as portas se fecharam.

— Yasmin? Segura aqui! — Diogo me deu a outra sacola me deixando atenta ao que ele iria fazer.

— Moça? posso ajudar? — Ele perguntou pra mulher.

— Oh meu filho. Muito obrigada! — Ela deu algumas das suas sacolas pra ele.

— Pode me dar o restante também. — Ele estendeu a mão pro restante das sacolas dela.

A senhorinha toda sorridente entregou as outras sacolas.

Olhei com o canto dos olhos pra ele.

— Eu levo as coisas com ela e você pode indo já, depois eu desço. — Ele me avisou.

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