capítulo vinte e oito: traumatizado

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d͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞g͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞

— Vim aqui pra ver seus quadros e você fica deitada? — Olhei pra ela por cima dos ombros vendo que nem se mexeu na cama.

— Achei que iria conseguir levantar. Tava errada!

  Tínhamos saído há um hora do estúdio e eu trouxe a Yasmin pra casa. Ela insistiu pra que eu subisse e visse os quadros dela.

— Levanta sim. Você fez mó questão deu vir aqui.

Fui até ela estirada na cama.

— Me da um beijo que eu levanto! — Ela fez biquinho.

Revirei o olho rindo. Abaixei dando um selinho demorado nela.

— Eu falei um beijo, Diogo! — Ela reclamou.

Me debrucei de novo, dessa vez dando um beijo carinhoso e delicado nela. Às vezes a Yasmin parece algo frágil que eu tenho que tomar todo o cuidado do mundo pra não quebrar.

Me apoiei com o joelho na cama dela pra ser mais confortável. E estava. Até dar uma de doida na Yasmin e ela me puxar pra ela. Acabei caindo em cima da doida. Na hora a minha preocupação foi ter machucado ela, mas ela seguiu o beijo com tanta intensidade que eu não consegui mais parar. Me arrumei no meio das pernas dela sentindo mais necessidade de estar ali. Senti a Yasmin rir ainda com a boca colada na minha, mas nem durou muito. Ela deixou de sorrir pra morder meu lábio interno e me deixar elétrico. Prensei mais o meu corpo no dela arrancando um suspiro da marrenta. E como eu esperava ela reagiu a isso, só que arranhando a minha nuca. Aí me desestabilizou.

   Desci uma das minhas mãos pra coxa dela e dedilhei sentindo seus pelinhos se arrepiarem. Me prensei mais nela, dessa vez sentindo o meu corpo reagindo a isso. Yasmin estremeceu. Acabei descendo o meu beijo para a mandíbula dela e enquanto sentia, ela se arrepiava a cada vez que a minha boca tocava a pele dela.

  Afastei o meu rosto parando com os beijos só pra encarar ela. E mordi a minha própria boca pra reprimir tudo o que eu senti só de olhar o rosto malicioso dela.

— Não para não. Agora eu quero mais. — Ela falou em um tom baixo pra deixar tudo com mais tensão ainda.

Mordi de leve o queixo dela antes de volta a beijar a boca avermelhada.

Yasmin passou as pernas por volta da minha cintura me fazendo sentir melhor ela e tenho certeza que ela também me sentiu, já que deixou um gemido escapar ainda no beijo.

Calmamente eu subi com a minha mão pelo corpo dela não deixando nenhum detalhe passar em branco. Eu queria aproveitar tudo. Minha mão pousou em cima de um dos seios dela e Yasmin colocou a mão por cima da minha, me insentivando a apertar. E de uma forma tática eu prensei pra ser mais prazeiroso. E o outro gemido que ela soltou me fez acreditar que tinha sido. Continuei nessa massagem até meu corpo implorar por mais intimidade.

Yasmin passou as mãos na barra da minha camiseta e quando eu menos percebi já tava pelo ombro. Precisei interromper o beijo pra poder tirar por completo. E quando finalmente consegui me livrar, fui voltar e beijar, mas ela me segurou. Aí eu não entendi nada.

— Calma. Eu quero te olhar. — Ela tinha um sorriso enorme no rosto.

  Apesar deu ficar um pouco tímido me senti mais confiante só pela forma que ela tava me olhando.

— Você é lindo, sabia!? — Ela passou as unhas pelo meu peitoral me fazendo estremecer.

— Se você continuar me olhando assim eu não vou deixar você sair desse quarto o resto mês. — Deitei sob ela de novo.

— Pode deixar que eu não vou reclamar. — Sorrimos por alguns segundos, até nossos olhares ficarem mais intensos. Eu tava morrendo de sede dela.

Sincronizados a gente voltou a se beijar, só que dessa vez como se nossa vida dependesse disso. A minha pelo o menos dependia naquele momento.

Yasmin conseguiu reverter os papei com um movimento simples.

— Yasmin, você viu a...

A luz acendeu e pelo susto eu tentei levantar, mas quase derrubei a Yasmin no chão.

Na porta tava a mãe dela olhando pra gente meio desconcertada. Na hora eu achei que a morte seria melhor do que estar ali.

— Desculpa! — A mulher deu ré deixando a gente sozinho de novo no quarto.

Eu queria cavar um buraco no chão e enfiar minha cara. Era isso que eu queria!

— Meu Deus. — Yasmin gargalhou.

— Você não disse que não tinha ninguém? — Perguntei mesmo sabendo que ela não ia conseguir me responder por estar quase infartando de tanto rir.

— Calma! — Ela saiu do meu colo, deitando do meu lado. — Eu tô morrendo. Aí meu Deus.

Me ajeitei na cama ainda sentindo a vergonha.

— Yasmin, eu acho que eu tô traumatizado. — Fiquei pensativo.

Ela deitou a cabeça no meu peito agora maneirando mais na risada.

— Eu nunca vou esquecer da cara que vocês dois fizeram. Ela de decepção e você com cara de dó. — E voltou a rir.

— Sua mãe deve tá me odiando. Como que eu vou namorar com você agora?

Yasmin parou de rir e me olhou meio enigmática.

— Você realmente acha que a gente vai namorar?

— Eu já disse que acho. E eu acho que consigo te suportar mais um pouco. — Brinquei.

Ela revirou o olho querendo disfarçar o risinho no canto da boca.

— Eu quem te suporto.

— Yasmin você é doida, com toda certeza eu sou o suportável aqui.

  Ela riu alto.

— Você é o politicamente correto. Vai na minha, você é insuportável.

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mds a porcaria de capítulo. vou tentar melhor na próxima

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