capítulo cinquenta e nove: por que eu não aceitaria?

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d͟͟͟͞͞͞i͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞g͟͟͟͞͞͞o͟͟͟͞͞͞

Esperei a Yasmin abrir a porta, e quando eu vi a pequena na minha frente só peguei ela no colo e enchi de beijos.

— Caralho, amor. Eles me aprovaram logo de cara. Eu tô tão feliz. — Apertei ela nos meus braços e respirei fundo o perfume que ela nunca mudou, graças a deus.

— Sério? — Ela se afastou pra me olhar.

— Sim. Quando eu terminei a entrevista, pensei que eles diriam que me procurariam como sempre fazem, mas simplesmente falaram que eu tinha o que eles procuravam. — Sorri encarando o rosto lindo dela. — Eu tô me sentindo tão valorizado. Meu Deus, isso é muito bom!

Yasmin sorriu, mas algo ali me incomodou. Eu tava esperando ela pular de felicidade comigo. Mas ela tava estranha.

— Você não parece tá feliz.

— Mas eu tô amor. Falei que você conseguiria!

  Ela me beijou algumas vezes me fazendo perceber que talvez seja neura da minha cabeça.

— E aí, Diogo. Conseguiu? — Minha sogra gritou do sofá.

— Consegui, Cris! E hoje vou levar a sua filha pra sair em comemoração.

— Segunda feira? — Yasmin estranhou.

— Amor, eu tô feliz. Quero comemorar com a mulher que eu amo, posso?

  Yasmin pareceu se tocar e então me abraçou.

— Verdade meu amor. É que hoje eu não tô muito bem. Mas quero que você saiba que eu tô extremamente feliz por você.

  Encarei ela um pouco preocupado. Me senti um pouco egoista de estar aqui todo feliz e não ter reparado que ela podia não estar bem.

— Você tá sentindo o que?

— É só cansaço, meu bem. Vamos curtir hoje o quanto você quiser. — Ela piscou maliciosa.

  Gargalhei abraçando ela de novo.

[...]

— Vai demorar muito aí, pre...

  Parei no mesmo momento que vi ela. Até hoje eu fico meio atônito com a beleza que ela tem, me deixa desnorteado.

— Que foi, menino? — Ela riu colocando o tênis.

— Você tá tão bonita que me dá vontade de passar a noite aqui mesmo. — Fechei a porta atrás de mim.

  Yasmin gargalhou negando.

— Nada disso, gatinho. A gente vai sair pra comer, e depois a gente comemora aqui no quarto!

  Revirei o olho me jogando na cama dela.

— Passa fome! — Impliquei.

— Você que tá querendo comer antes da hora. — Yasmin usou duplo sentido me fazendo rir.

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