Comecei a suar frio, liguei para Marcos, mas infelizmente, Felipe também não estava em sua casa, também foi inútil ligar para Julia e Rose, pensei em ligar pra polícia ou algo assim, mas lembrei que Felipe podia estar em qualquer lugar se divertindo com outras pessoas, mas depois de ver que esse caderno é capaz, não quero arriscar.
No dia seguinte, Felipe não foi para a escola, e depois fiquei sabendo que a mãe de Felipe estava tentando entrar em contato com outras delegacias de cidades vizinhas para achar Felipe, pois não estavam o achando de jeito nenhum.
- O que será que aconteceu com ele? - Perguntou Rose muito triste.
- Não sabemos, mas espero que ele esteja bem! - Disse Marcos.
- Será que ele não fugiu para algum lugar? - Perguntou Julia.
- Oi? Para onde ele fugiria? - Perguntei.
- Eu não sei! Eu só espero que ele esteja vivo.
A polícia estava começando a agir em busca de Felipe pela cidade inteira, contando com as cidades vizinhas e florestas. Assim que descobri que estavam procurando na floresta, lembrei de uma coisa, a cabana.
Não queira voltar lá, mas já deve ter uma ligação com isso tudo, não sei como, mas deve ter, logo uma notícia que o "psicopata dos rostos sorridentes" tinha sequestrado Felipe, essa notícia espalhou igual fogo em mato seco.
Minha mãe estava novamente estranha, pensei que tinha acontecido algo terrível com meu pai.
- O que houve mãe? - Perguntei.
- Nada.
- Você está estranha desde que levou o pai para o hospital, o que aconteceu?
- Estou apenas cansada.
Não sabia se acreditasse ou não, mas não podia obrigar ela a falar. Naquela tarde decidi ir ao historial em que meu pai estava, para que como estava.
Assim que entrei no hospital, fui logo para a recepção.
- Boa tarde!
- Boa tarde!
- Você poderia me dizer onde está o quarto em que Raimundo está?
- Você é da família?
- Sou filho dele.
- Então Ok, está na última porta a esquerda.
Andei com ela me vigiando o tempo todo, assim que chegamos, estava mudando de ideia, nunca gostei de hospitais. Não gostava de nada de lá, afinal, quem gosta?
- Você tem 15 minutos!
- Ok.
Entrei no quarto, era um quarto totalmente branco, tinha uma cama no meio dele, uma cabeceira com uma caso de flores azuis e uma janela pequena, e um tv média. Meu pai estava na cama lendo um livro que o hospital tinha dado a ele, puxei uma cadeira que tinha E acentei ao lado dele e falei:
- Oi pai, como você está?
- Olá Lucas, estou bem.
- Que Bom, vim ver de você estava bem.
A conversa foi fluindo até ele falar uma coisa que me deixou bastante inquieto. Ele perguntou sobre meus amigos, de preferência Felipe, que estava desaparecido desde ontem a noite.
- A mãe dele tentou entrar em contato com a polícia, mas só podem colocar como "desaparecido" depois de 24 horas, até agora só moradores e alguns policiais estão ajudando.
- Entendo.
Meu pai tira seus óculos de leitura por um tempo e fala:
- Lucas, você não está escondendo nada de mim, né?
- O quê? - respondi com uma voz assustada. - O que exatamente.
- Sobre Felipe.
Encaro meu pai como se ele soubesse de algo, mas sua expressão estava a mesma de sempre.
- Tome cuidado quando for voltar para casa!
Meu pai disse isso com um tom de voz diferente, um tom de voz que eu já ouvi em algum lugar. A mesma voz que estava no outro lado da porta do quarto de Marcos naquele dia.
Olho para meu pai e me levanto.
- Já vai?
- Sim.
- Fique mais um pouco.
- Não.
Ele me olha com seu rosto triste, mas isso não durou muito tempo, ele me puxou pelo braço e sussurrou em meu ouvido.
- Confesse.Continua....
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Sorria, você está sendo Observado
ParanormalEssa história é narrada por um garoto de 13 anos que acabou de mudar para uma Fazenda em que seus avós moravam antigamente, em seu tédio, ele encontra um livro com apenas uma imagem: Um desenho de um rosto sorrindo. Depois de abrir esse livro, Sua r...