Capítulo 9

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• When I Look At You - Mily Cyrus •

Quando as ondas estão inundando o litoral
E eu não consigo encontrar o meu caminho de casa
É quando eu, Eu, eu olho para você
Eu olho para você
E você aparece como um sonho para mim
— When I Look At You – Miley Cyrus

Mariana

Sentada em minha cama analiso as fotos espalhadas pela mesma, e ali naquelas imagens estão gravados cada momento em que vivemos com minha avó. Soluçando e deixando o desespero vir, olho para todas as fotos e uma em especial chama a minha atenção e assim que a pego, a analiso. Gravada naquele simples pedaço de papel laminado, está minha imagem e a de minha avó, ambas estamos juntas, sorrindo alegremente em minha formatura do ensino médio, ela estava feliz por ver uma de minhas maiores conquistas, e eu estava feliz por saber que ela estava ali comigo, comemorando está conquista, com as recordações da imagem, sinto meu peito apertar, e uma dor colossal envolve meu ser e sem nem ao menos tentar conter-me, deixo que as lágrimas fluam mais livremente por minha face, e com a fotógrafa em mãos a levo até meu peito e há aperto contra ele, as lágrimas se intensificam e o aperto em meu peito também. É horrível acordar e saber que ela não está mais lá, é horrível não ouvir mais o som de seus sapatinhos arrastando pela casa, é horrível não sentir mais o cheiro de seu perfume e é mais horrível ainda a sua ausência.

A dor de sua partida é dilacerante, é como se uma parte de meu coração tivesse sido arrancada, e devorada pela dor e pela solidão. Sozinha em meu quarto solto a fotografia e agarro os lençóis com força, as lágrimas neste momento turvam completamente minha visão e a dor antes contida explode em meu peito.

— Por que?... por que ela tinha que ir Deus? Eu sei que talvez fosse tua vontade, mas diga-me o que fazer com essa dor em meu peito.

Em desespero soco o colchão repetidas vezes, e a cada soco deixo que um grito em minha garganta escape, juntamente com as lágrimas agora intensas e totalmente sem controle.

— ELA ERA TUDO, absolutamente tudo.

Soco por mais algumas vezes o colchão, contudo logo ouço a porta de meu quarto ser aberta em um rompante e em questão de minutos, um par de braços fortes agarram-me, impedindo-me assim de prosseguir com a sequência de socos contra o colchão. Sem qualquer pudor agarro a cintura da pessoa há minha frente, e deixo o choro e a dor continuar a sair parcialmente de dentro do meu peito.

— Ela nos deixou... nos deixou para sempre.— Digo soluçando.
— Eu sei maninha, eu sei.

Sabendo agora que a pessoa há minha frente é Matheus, lhe agarro mais fortemente, e ali permaneço até aos poucos o choro e os soluços irem cessando.

Sabendo agora que a pessoa há minha frente é Matheus, lhe agarro mais fortemente, e ali permaneço até aos poucos o choro e os soluços irem cessando

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