Lírio De Prata

Capítulo 35

           Notas da autora:
Olá amores e amoras, meus lindos e lindas espero que vocês estejam bem, me desculpe a demora para postar esses caps eram para ter saído sexta passada mas não deu pois o app bugou e era meu aniversário. Sábado eu fui para São Paulo para a Bienal por tanto não deu para postar nada e domingo precisei descansar, contudo voltei e trouxe um cap cheio de surpresas, espero que gostem e ah hoje tem um cap extra um beijo até daqui a pouco.
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Mariana

 Deitada em seu peito suspiro e sinto pela décima oitava vez minhas bochechas arderem, nunca imaginei que poderia ter um orgasmo tão arrebatador, ainda mais com o homem que sempre povoou meus pensamentos e sonhos. Sorrindo timidamente o abraço um pouco mais apertado enquanto sinto seus braços envolta de meu corpo.

— No que está pensando? — Ele pergunta enquanto beija minha cabeça e se aconchega mais em meu corpo.
— Estou pensando na loucura de minutos atrás.
— Por que loucura?
— Oliver estamos na casa da sua família...
— Nossa família.
— Certo nossa família, você me tocou de uma forma que nunca antes fui tocada e isso desencadeou uma sessão infinita de gemidos que com certeza não foram baixos.
— Está preocupada em ter sido ouvida enquanto sentia prazer mocinha?— Pergunta rindo.
— Claro, sua mãe me odeia, Karoline também, se seu pai e minha mãe tiverem ouvi meus gemidos com certeza será meu fim.— Ergo levemente a cabeça de seu peito e o olho.
— Não se preocupe gordita hermosa, essas paredes são grossas ninguém nos ouviu e mesmo se tivesse ouvido não é da conta deles.
— Você não tem jeito mesmo.— Também rindo volto a deitar minha cabeça em seu peito.
— Nunca tive.— Oliver acaricia meu braço enquanto eu brinco com um fio solto de sua camiseta.
— Posso fazer uma pergunta?
— Claro.
— Por que ainda mora com seus pais? quero dizer não que isso seja ruim, mas você nunca pensou em ter um canto só seu?— Por longos minutos ele ficou em silêncio até finalmente voltar a falar.
— Já morei sozinho antes.
— Mesmo?
— Sim, por dois anos morei em um apartamento que fica em um condomínio de alto padrão no centro da cidade.
— E por que voltou?
— Por causa da minha irmã.
— Dani?
— Sim, bem depois de tudo que aconteceu com ela e do início dos pesadelos noturnos minha irmã começou a se afundar em uma espécie de depressão e começou a ter crises de ansiedade, meu pai não estava dando conta de a supervisionar sozinho.
— Mas é sua mãe e a Karoline?
— As duas acham que Daniela é mimada e tem frescura demais, confesso que em relação a minha irmã as duas pecam e muito, elas não são mulheres ruins mas também não são atentas a nada fora de sua bolha perfeita, meu pai e eu tentamos marcar terapias para Dani mas mamãe nunca realmente deixava e isso infelizmente prejudicou ainda mais a saúde dela.
— Por isso ela é tão retraída.
— Sim, ela teve que lidar com o safado do David, com pesadelos, a ansiedade, a depressão e uma mãe de certa forma negligente.
— Entendo do porquê você voltou.
— Pois é gordita hermosa, nossa fachada de família feliz engana muito bem.
— Eu já sabia disso.— Dou risada enquanto ajeito-me em seu peito novamente.— Agora finalmente sua irmã iniciou um tratamento.
— Iniciou, não foi fácil mas ela conseguiu e está até que indo muito bem.
— As vezes converso com ela, Dani é enigmática mas é uma garota incrível.
— Com certeza. — Quietos novamente ambos apenas curtimos o carinho um do outro, óbvio que não faço ideia de como vai ser amanhã porém neste momento quero apenas viver o agora.