Capítulo 11

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Notas da autora:
Olá amores e amoras, meus queridos aqui está o cap de ontem, perdão a demora por favor, espero que gostem e há antes de mais nada, eu gostaria de avisar que agora teremos apenas um capítulo nas datas marcadas, por que isso? Simples, estou voltando para meu curso, por tanto meu tempo está mais limitado que antes, então só conseguirei postar um capítulo ok?! e final de semana se der eu posto dois capítulos, mas não prometo nada, por tanto se realmente der final de semana tem dois caps, Então é isso amores, e bora lá começar o cap de hoje.
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Oliver

Dia seguinte - 10:20 da manhã.

Olhando-me no enorme espelho do quarto deixo um pequeno suspiro escapar de meus lábios, arrumar-me para o enterro de minha avó não é nem de longe a coisa mais fácil do mundo. É mais que notável que sua partida desestruturou totalmente, tia Paula e meus primos, afinal Nona cuidou de todos durante todo esse tempo. Parecia até ironia da vida lembrar-me que tia Paula teve outro filho enquanto tio Daniel ainda era vivo, foram anos do qual eu havia esquecido do bebezinho envolvido em manta azul que dormia tranquilamente no cestinho na sala, contudo não vou me martirizar por tê-lo acidentalmente esquecido, pois naquela época eu acabará de saber que futuramente eu seria dono da empresa da família, eu tinha muita pouca idade quando meu pai me revelou isso, por tanto eu estava confuso demais e compenetrado nas palavras do mesmo e nos estudos, para dar-me conta de que eu tinha um priminho com poucos meses de vida além da Mariana.

Enquanto ajeito a gravata, deixo que minhas memórias levem-me de volta ao dia de ontem, um dia triste, mas que trouxe uma esperança de uma aproximação com minha tia e meus primos. Afinal qualquer que tenha sido os motivos de minha avó e tia Paula, para omitir nosso parentesco não será o suficiente para que eu os queira novamente longe, pelo ao contrário os quero perto, eles são nossa família e jamais deverão ser excluídos. Completamente pronto suspiro uma última vez e em seguida saio de frente do espelho e volto até minha cama, onde pego meu blazer e meu guarda chuvas, pois como papai suspeitava o dia amanheceu nublado e chuvoso.

 Completamente pronto suspiro uma última vez e em seguida saio de frente do espelho e volto até minha cama, onde pego meu blazer e meu guarda chuvas, pois como papai suspeitava o dia amanheceu nublado e chuvoso

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Assim que estaciono o carro em frente a residência de tia Paula, consigo ver ao longe dois paparazzis escondidos atrás de alguns arbustos do outro lado da rua. Não vou mentir o dinheiro, a fama e os negócios proporcionam-me uma estabilidade incrível, contudo minha privacidade fora de meu condomínio é praticamente nula, e sim eu entendo que é o trabalho deles, entretanto as vezes eles vão longe demais por apenas uma foto ou notícia exclusiva sobre minha vida pessoal ou profissional. Não sei exatamente ainda como eles souberam que eu estaria aqui, mas isso é o que menos importa no momento.

Desviando minha atenção dos dois homens, olho em direção ao portão da casa de minha tia, que já encontra-se aberto. Depois de alguns poucos minutos, minha tia aparece, completamente cabisbaixa e abatido, a mesma é guiada e amparada por meu primo, que também está deliberadamente abatido. Ambos ando em direção a nós e assim que estão próximos eu rapidamente destravo as portas do carro, para que eles adentrem ao veículo. Depois de poucos segundos com quase todos dentro do carro, minha prima aparece, ela sai para fora, fecha o portão o trancando em seguida e logo depois anda em nossa direção, mantendo a todo momento o rosto abaixado, e quando em fim ela já se encontra dentro do veículo, pude finalmente travar as portas novamente e seguir rumo ao cemitério da cidade, onde o velório e o enterro irão acontecer.

Lírio De PrataWhere stories live. Discover now