Capítulo 28

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           Notas da autora:
Olá amores e amoras como vocês estão? Espero que bem, queridos vou soltar os dois caps prometidos, contudo eles não são muito longos, mais espero que gostem um beijão e até daqui a pouco.
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Oliver
 
Dois dias depois.

 Inquieto em minha cadeira tento a todo custo concentrar-me na pilha de papéis em minha frente, todavia essa tarefa torna-se impossível assim que revivo a cena de dois dias atrás, meus lábios colados aos de Mariana surgem novamente em minha mente e eu inevitavelmente suspiro, estou tentando manter uma conexão boa entre nós dois, mas ela afasta-se a cada dia mais impondo uma distância esmagadora, juro que tento respeitar sua vontade porém como esquecer todas as sensações que tivemos juntos ao compartilhar um beijo e alguns poucos toques? Como me afastar e fingir que nada aconteceu? Sei que de alguma forma eu também há afeto, mas entendo totalmente o lado dela, entendo mais ainda os motivos que realmente não nos permite ter um caso. Passo as mãos pelo rosto e em seguida encosto-me completamente em minha cadeira, o que realmente está acontecendo comigo? por que a distância de Mariana está me afetando tanto? São tantos por quês que minha cabeça gira enquanto eu ainda tento entender a confusão que tem dentro dela, apesar de frustrado volto a sentar adequadamente em minha cadeira assim que ouço batidas em minha porta, respirando fundo e autorizo a entrada de quem quer que seja.

— Señor. Óliver, siento molestarte. ( Senhor Oliver, desculpe incomodá-lo.)
— No hay problema, ¿qué pasó Miranda? ( Sem problemas, o que aconteceu Miranda?)
— Sra. Cheila está en la sala de espera bastante nerviosa.( A Sra. Cheila está na sala de espera bastante nervosa.) — Suspirando levo minha mão até minhas têmporas e as massageio calmamente buscando paciência.
— Muy bien, envíala adentro. ( Tudo bem, mande-a para dentro.)
— Sí señor. ( Sim senhor.)

 Sei que no momento em que aquela porta for aberta novamente, terei que lidar com mais um chilique que Cheila sempre da quando vem a empresa, por tanto conto até dez e antes de se quer começar novamente a contagem a porta é aberta com brutalidade, o som de saltos agulha batendo sobre o piso é acompanhado pelo som da voz de Cheila gritando ferozmente.

— TE VOY A MATAR OLIVER, ¿CÓMO TUVISTE EL CORAJE  DE HACER ESO? ( Eu vou te matar Oliver, como você teve coragem de fazer isso?)
— Cheila deja de gritar y educadamente explica lo que pasó. ( Cheila para de gritar e explica educadamente o que aconteceu.)
— "Explica educadamente" ok, aquí está tu explicación. ( "Explique educadamente" ok, aqui está sua explicação.)

 Ela joga seu celular violentamente contra a mesa de meu escritório e em seguida anda de um lado para o outro, sem saber o que aconteceu, pego o aparelho em minhas mãos, ele está ligado e logado em uma página aparentemente de fofocas, confuso começo a ler a nota em minha frente.

" Oliver Stone é visto neste sábado abraçado com uma garota que segundo alguns rumores é sua prima, contudo a aproximação de ambos durante o evento beneficente de Luís Gomes deixa algumas suspeitas no ar. Será que Oliver está tendo um caso com a jovem que dizem ser sua prima?"

 Logo embaixo da matéria foram anexadas fotos das quais eu e Mariana aparecemos juntos e abraçados comemorando a vitória de um dos competidores da categoria de motocross, sem paciência jogo o celular de volta para o centro da mesa e guio meu olhar até Cheila que ainda anda de um lado para o outro ferozmente.

— Pare de andar de um lado para o outro, você realmente está dando chilique por conta de um tabloide sensacionalista que adora inventar histórias?
— Inventar histórias? olha as fotos em sua frente e a propósito vai realmente dialogar comigo na língua dela?
— Porra Cheila chega caralho, Mariana e eu não estávamos fazendo nada demais, ela é minha prima e eu sou o primo dela, somos amigos e além de tudo estávamos comemorando a vitória de um competidor apenas isso.
— Dês do momento em que essa garota e a família dela colocaram os pés em Bogotá as coisas mudaram, você mudou Oliver e muito, é como se eles fossem extremamente importantes.
— E eles são.
— Não, eles não são, você mal os conhece.
— Eles são da família Cheila e são importantes ou você lida com isso ou então não precisa mais aparecer lá em casa.
— Você é simplesmente ridículo Oliver.

Lírio De PrataWhere stories live. Discover now